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- Capítulo 152 - 152 Segredos 152 Segredos Damien recostou-se na cadeira
152: Segredos 152: Segredos Damien recostou-se na cadeira, exalando um longo suspiro de alívio. “Bem, o conselho finalmente nos deixou em paz,” ele disse, lançando um olhar ao seu Beta, Chris, que estava junto à janela. “Demorou um pouco, mas consegui convencê-los de que estamos lidando com a situação aqui. Eles concordaram em nos dar espaço, pelo menos por enquanto.”
“Isso é uma boa notícia,” Chris respondeu, seu olhar ainda fixo do lado de fora. “Isso nos dará tempo para lidar com tudo o mais.”
Damien assentiu, inclinando-se para frente, sua expressão tornando-se séria. “Falando em tudo o mais… algum relatório sobre Blaze e Elara?”
Chris virou-se, seu rosto endurecendo. “Eles ainda estão fugindo. Mas pelo que eu apurei, Blaze tem se encontrado com velhos aliados. Ele não é do tipo que fica escondido por muito tempo. Se ele está reunindo apoio, ele está planejando algo. E se eu estiver certo, não será nada pequeno.”
A testa de Damien se franziu enquanto ele considerava as implicações. “Ele seria tão tolo? Atacar-nos só traria mais problemas para ele.”
Os olhos de Chris escureceram, sua voz baixa. “Ele é perigoso, Damien. Imprevisível. Perder sua posição pode tê-lo colocado em um canto, e alguém como Blaze? Lobos acuados não recuam. Eles atacam. Se ele ver uma oportunidade ou até mesmo um ressentimento para resolver, ele vai aproveitar — não importa o risco.”
Damien esfregou as têmporas, ponderando as opções. “Precisamos ficar vigilantes. Dobrar as patrulhas ao longo das fronteiras, especialmente perto dos antigos territórios da aliança. Se Blaze está desesperado, ele virá por nós através dos aliados que ele acha que ainda são leais.”
Chris assentiu, já fazendo anotações mentais. “Entendido.”
Quando Damien estava prestes a mudar de assunto, um pensamento o atingiu, e ele levantou os olhos abruptamente. “A propósito, por que a Alcateia Thunderbolt não foi convidada para a cerimônia de acasalamento?”
Chris hesitou, seu olhar baixando ligeiramente. “Na verdade, foi sua mãe. Ela impediu o convite. Disse que não os queria aqui.”
Damien franziu a testa, a menção das ações de sua mãe o pegando desprevenido. “Ela bloqueou?” ele perguntou lentamente, confusão marcando seu tom. “Mas por quê?”
Chris deu de ombros, sua expressão cautelosa. “Eu não sei. Ela não explicou exatamente. Apenas garantiu que o convite não fosse enviado.”
A mente de Damien correu enquanto ele tentava juntar as peças. Sua mãe era muitas coisas, mas não era de quebrar tradições sem um bom motivo. Se ela escolheu manter a Alcateia Thunderbolt fora da cerimônia de acasalamento, tinha que haver mais por trás disso.
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As luzes fluorescentes no consultório médico zumbiam fracamente, lançando um brilho estéril sobre a sala. Emily sentou-se com Heather ao seu lado, as duas mulheres ansiosamente segurando suas mãos em seus colos enquanto esperavam o médico entrar. Heather continuava lançando olhares furtivos para Emily, seus olhos cheios de preocupação silenciosa.
Finalmente, a porta se abriu, e o Dr. Walsh entrou com uma pasta presa ao peito. Ele ofereceu-lhes um sorriso suave, embora carregasse um toque de cansaço.
“Emily, Heather,” ele cumprimentou, puxando uma cadeira. “Tenho algumas atualizações sobre seu último tratamento.”
Emily se endireitou, segurando a respiração, enquanto ele começava a falar. “O novo tratamento parece estar surtindo efeito,” ele disse, sua voz cuidadosamente medida. “Ainda é cedo, mas estamos vendo alguma resposta nos exames, embora o progresso seja… gradativo.”
Heather exalou, parte alívio, parte ansiedade. Ela podia sentir Emily apertar sua mão, e ela conseguiu um pequeno sorriso em resposta.
Dr. Walsh inclinou-se para frente, seus olhos sérios mas esperançosos. “Vou ser honesto, Heather. Se o tratamento continuar funcionando — mesmo nesse ritmo mais lento — há uma chance de vermos uma redução no câncer até o próximo mês. Não é garantido, mas é promissor.”
Os olhos de Heather se encheram de lágrimas, e ela assentiu, sentindo um lampejo de esperança acender dentro dela. “Obrigada, Dr. Walsh,” ela sussurrou, sua voz apertada com emoção.
Enquanto deixavam o consultório, Emily se sentia mais leve, um sentido tentativo de otimismo preenchendo seu coração. As ruas lá fora estavam movimentadas, e ela se sentia ancorada pelo braço de Heather ao redor de seus ombros, emprestando-lhe força silenciosa.
Quando estavam chegando ao carro, o telefone de Emily vibrou no bolso. Ela o tirou, franziu a testa ligeiramente ao ver o número desconhecido na tela. Heather olhou para ela questionando, e Emily deu de ombros.
“Provavelmente é só spam,” ela murmurou, mas algo em seu íntimo a instigou a responder.
“Alô?” ela disse, segurando o telefone próximo ao ouvido.
Houve uma breve pausa, seguida por uma voz que ela não reconheceu. Era uma mulher.
Emily podia sentir o olhar curioso de Heather, mas ela estava muito focada na voz misteriosa da mulher do outro lado.
“Eu queria te conhecer,” a voz da mulher continuou, suave mas com um toque de urgência.
Emily franziu a testa, sua mente girando com perguntas. “Quem é você?” ela perguntou rispidamente, sua voz baixa. Ela sentiu Heather apertar seu braço, sentindo a tensão no tom dela.
A mulher hesitou por um momento antes de falar novamente. “Não posso te dizer pelo telefone, mas é importante, Emily. Você precisa ouvir isso pessoalmente.”
A suspeita de Emily aumentou. “Não vou encontrar ninguém a menos que você me diga exatamente quem você é,” ela disse, mantendo a voz estável, porém firme. A última coisa que ela queria era se envolver emalgo perigoso
Houve uma pausa, um breve silêncio, antes da resposta da mulher mandar um arrepio pela espinha dela. “Sou a Elara.”
Emily congelou, sua boca ligeiramente aberta enquanto processava o nome. Ela tinha ouvido falar dela de Emily.
“Por que você quer falar comigo? E como conseguiu o meu número?” Emily perguntou cautelosamente, olhando para Heather, que a observava com crescente preocupação.
“Bem, eu roubei o telefone da Anne. E eu queria te conhecer porque sei quem você é. Eu sei que Heather é irmã da Jennifer.”
“Claro que você saberia.” Emily murmurou. “O que você quer?”
Houve uma pausa, então Elara disse.
“Eu quero destruir Liana. Isso é tudo o que eu quero.”
“E o que te faz pensar que eu vou te ajudar com isso?” Emily estava ficando irritada.
“Eu não preciso da sua ajuda; eu só preciso contar para você os segredos que Liana tem escondido.”