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  3. Capítulo 139 - 139 Um Turbilhão de Antecipação 139 Um Turbilhão de
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139: Um Turbilhão de Antecipação 139: Um Turbilhão de Antecipação Os dias que antecediam a cerimônia de acasalamento foram um turbilhão de atividades para Anne. Os convidados começaram a chegar. Todas as manhãs, ela acordava antes do amanhecer, com a mente acelerada pelos últimos detalhes que precisavam ser verificados. A decoração tinha que estar perfeita, os arranjos de assentos impecáveis e cada convidado era recebido calorosamente.

À medida que o sol se punha no horizonte, lançando um brilho suave através do salão, Anne sentia o peso da responsabilidade pesar em seus ombros. Ela corria de um lado para o outro do salão, dando ordens aos membros da matilha que a ajudavam a preparar tudo. As longas mesas de madeira estavam adornadas com arranjos de mesa intricados, e o aroma de pastéis recém-assados pairava no ar, misturando-se com os odores mais terrosos da floresta lá fora.

Contudo, em meio ao caos, uma voz ecoava em sua mente — uma voz que ela sentia muita saudade. Mas cada vez, ela se encontrava muito ocupada para retornar suas ligações ou mensagens, deixando-a com um sentimento de culpa.

Ela avistou Falcão, acompanhado de um jovem, Malcolm, irmão de Liana, que acabara de chegar. Ela se lembrou de Liana mencionando que ele estaria presente, e sentiu uma sensação de curiosidade.

Malcolm era alto, com traços surpreendentemente semelhantes aos de Liana: nobres, com feições aquilinas e uma forte mandíbula. Ele tinha os mesmos olhos castanhos intensos, agudos mas calorosos, e uma presença que parecia comandar respeito sem exigí-lo. Havia um ar de bondade à sua volta.

“Anne,” ele cumprimentou, aproximando-se com a mão estendida. “É um prazer finalmente conhecer você. Pai falou muito bem de você.”

“Malcolm,” Anne respondeu, apertando sua mão. “É ótimo conhecer você também. Espero que não tenha tido problemas para chegar aqui.”

“De forma alguma,” ele disse, olhando ao redor do salão movimentado. “A viagem foi tranquila, e é bom ver a matilha tão vibrante e animada. Liana estava preocupada com os preparativos. Ela queria que tudo estivesse perfeito.”

Anne riu, balançando a cabeça. “Definitivamente foi um turbilhão. Mas não posso reclamar — está tudo se unindo bem, eu acho.”

“Se houver algo que eu possa fazer, por favor, me avise. Eu quero apoiar minha irmã e a alcateia.”

“Obrigada,” Anne disse, apreciando sua disposição para ajudar.

*****************************************************
A atmosfera no grande salão estava elétrica, zumbindo com excitação e antecipação. Luzes de fada piscantes adornavam o alto teto, lançando um brilho quente sobre as decorações luxuosas. Ricos tapeçarias pendiam das paredes, suas tonalidades profundas de carmesim e ouro complementando o tema da noite: uma celebração do amor e da união.

Anne estava em frente ao espelho alto, o coração acelerado enquanto ela ajustava seu vestido dourado, o tecido cintilava como sol líquido. Ele se moldava perfeitamente às suas curvas, acentuando sua figura enquanto fluía graciosamente até o chão. Ela respirou fundo, tentando acalmar os nervos que se contorciam em seu estômago. Esta noite era significativa — não apenas para ela e Damien, mas para toda a matilha. Esta era a noite que eles anunciariam oficialmente seu vínculo.

Ela ajeitou alguns fios soltos de cabelo atrás da orelha e lançou um olhar para seu reflexo. Seu rosto brilhava com uma aplicação de maquiagem delicada, e seus lábios pintados de um rosa suave que combinava com o rubor em suas bochechas.

Com um último olhar para o seu reflexo, Anne se afastou do espelho, ajustando as finas alças douradas de seu vestido. Ao se aproximar da entrada, ela viu vislumbres dos convidados circulando, risadas e conversas enchendo o ar como uma melodia suave. Os membros da Alcateia Lua Sangrenta, vestidos com suas melhores roupas, se misturaram com convidados de outras matilhas, seus rostos iluminados de alegria. Anne sorriu com a cena, sentindo um orgulho crescente por sua matilha e pela comunidade que eles construíram juntos.

Na frente do salão, ela avistou Damien, incrivelmente bonito em seu terno sob medida. Seus cabelos escuros estavam penteados para trás, e seus olhos brilhavam com uma intensidade que lhe tirava o fôlego. Ele estava imponente, exalando uma aura de confiança e orgulho que fazia seu coração acelerar. Quando seus olhares se encontraram, ela sentiu uma conexão não dita, um laço que os unia através da distância.

Os passos de Anne se aceleraram enquanto ela se aproximava dele, os nervos se desvanecendo no calor de seu olhar. Ele sorriu, um sorriso genuíno que iluminou seu rosto e fez o coração dela palpitar.

“Você está deslumbrante,” ele disse, com voz baixa e sincera.

“Obrigada,” ela respondeu, um rubor suave surgindo em suas bochechas.

Enquanto os convidados retomavam suas conversas, Anne e Damien compartilharam um momento, seus olhares fixos em um diálogo que dizia muito.

A voz do Alfa Richard, ecoando pelo salão. “Bem-vindos, convidados de honra, à cerimônia de acasalamento da Alcateia Lua Sangrenta! Hoje à noite, nos reunimos para celebrar a união de nossa futura Luna, Anne, e seu companheiro, Damien.”

O salão explodiu em aplausos, o som ressoando nos ouvidos de Anne como uma batida de coração. Ela trocou um olhar com Damien, ambos sorrindo diante do apoio avassalador que os cercava.

Ela olhou em volta e sussurrou para Damien, “Onde está Jessica?”

*******************************************
Dentro da Cabana da Jessica, Elara olhava para a poção que cintilava em sua mão como uma promessa sombria, enquanto Jessica estava sentada na beira do sofá, encarando o líquido âmbar.

“O que é isso?” Jessica perguntou, com a voz tremendo um pouco. A poção brilhava de forma ameaçadora.

Os olhos violetas de Elara se estreitaram, um lampejo de algo indecifrável cruzando seu rosto. “É uma poção projetada para iniciar seu cio,” ela declarou com naturalidade, como se estivesse discutindo o clima. “Os lobos machos não serão capazes de resistir a você. É uma solução simples, embora potente.”

“Por que eu iria querer isso? Você não pode simplesmente me forçar a entrar no cio!”

Seu pai não estava pronto para desistir desse negócio de poções, mesmo que tenha falhado todas as vezes.

“Porque,” Elara continuou, impassível diante do protesto de Jessica, “precisamos chamar a atenção de Damien para você. Ele será atraído para você, compelido a acasalar.”

“Você está falando sério?” Jessica rebateu, a raiva começando a emergir. “Você acha que me transformar em algum tipo de isca vai resolver alguma coisa? Esta não é a maneira de chamar a atenção dele!”

Elara deu um passo mais perto, a poção ainda reluzindo em sua mão. “Você não tem escolha. Isso é mais do que apenas sobre você; é sobre seu futuro. Confie em mim, isso vai funcionar. É a maneira mais eficaz de garantir que ele venha até você.”

Com isso, Elara tirou algo do bolso — um telefone preto e elegante. Os olhos de Jessica se arregalaram em descrença conforme Elara o abria.

“E é assim que faremos isso acontecer,” Elara disse, com um sorriso malicioso nos lábios. “Uma vez que você esteja no cio, usaremos este telefone para chamar Damien. Ele não será capaz de resistir a você, e depois poderemos lidar com Anne e os outros mais tarde.”

“Você roubou isso da Anne?” Jessica perguntou, incrédula.

Elara deu de ombros, a indiferença em seu comportamento deixando Jessica inquieta. “É um pequeno preço a pagar pelo que precisamos alcançar. Além disso, os fins justificam os meios. Agora, você vai beber ou não?”

Jessica hesitou, o peso da decisão pairando no ar.

“E se ele não vier?” Jessica sussurrou, a voz mal audível. “E se isso não funcionar?”

O olhar de Elara amoleceu por um breve momento, como se visse Jessica pela primeira vez. “Vai funcionar. Tem que funcionar.”

Jessica mastigou o lábio, contemplando o peso das palavras de Elara.

“Tudo bem,” ela disse, a determinação endurecendo sua voz. “Eu vou fazer isso.”

“Bom,” Elara respondeu, sua expressão mudando de manipuladora para apoiadora num instante. “Agora, beba e vamos nos preparar para a festa.”

“Mas e se você chamar Damien quando Anne estiver com ele? Isso não vai ser suspeito?” Jessica ainda não confiava nesse plano ridículo.

Os olhos de Elara se estreitaram.

“Não se preocupe, eu tenho um plano para isso também,” ela garantiu a Jessica antes de lhe entregar o frasco. “Confie em mim, tudo vai correr conforme o planejado.”

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