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  3. Capítulo 126 - 126 As coisas estão ficando obscuras 126 As coisas estão
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126: As coisas estão ficando obscuras 126: As coisas estão ficando obscuras “Como você sabe sobre a origem de Damien?” Liana exigiu, sua voz fria e afiada.

Anne permaneceu em silêncio, sua expressão protegida. Ela ainda não estava pronta para revelar a verdade — ainda não.

A frustração de Liana crescia à medida que o silêncio de Anne se prolongava. “Responda-me,” ela estalou, elevando sua voz em raiva. “Você descobriu no Alasca, não foi? Como? Quem te contou? Você veio aqui para me ameaçar?”

Os olhos de Anne encontraram os de Liana, calmos e firmes, apesar da tempestade de emoções se formando na Rainha Luna. “Eu não sou como você, Liana,” Anne respondeu, sua voz estável. “Eu não anseio por poder. Não manipulo ou engano para conseguir o que quero. A única coisa que me importa é Damien.”

Liana debochou, uma risada amarga escapando. “Você se importa com Damien? Não finja ser tão reta. Se realmente se importasse com ele, você não estaria aqui, ameaçando destruir seu mundo.”

“Eu não estou ameaçando você,” Anne disse, seu tom calmo, mas firme. “Estou te dando uma chance — uma chance de fazer a coisa certa.”

Os olhos de Liana se estreitaram ainda mais, sua desconfiança se afiando em algo mais sombrio. “E se eu não fizer? E se eu decidir não contar a ele?”

Anne não se intimidou. Ela se aproximou, sua voz suave, mas carregada de resolução. “Então eu contarei. Você tem uma semana, Liana. Se você não contar a Damien a verdade, eu contarei.”

A expressão de Liana se torceu de raiva. “Você arruinaria ele? Destroçaria tudo o que ele conhece? Por quê? Para me punir?”

“Não,” Anne disse firmemente. “Eu não estou fazendo isso para te machucar. Estou fazendo isso porque ele merece a verdade. Você não pode continuar mentindo para ele, Liana. Não mais. Não com Jackson ameaçando tudo.”

Liana levantou-se, suas mãos tremendo enquanto as batia na mesa. “Você acha que é tão simples, não é? Você acha que contar a Damien a verdade resolverá tudo. Mas não vai. Vai destruir ele. Vai destruir todos nós.”

“Manter ele no escuro é o que vai destruir ele,” Anne rebateu.

Os olhos de Liana se encheram de desespero, sua voz quebrando. “E o que você acha que acontecerá quando ele descobrir que sua mãe morreu por minha causa? Que eu deixei ela morrer? Você acha que ele vai me perdoar por isso?”

Anne suavizou, seu coração doendo pela mulher quebrada à sua frente. “Talvez ele não perdoe. Mas pelo menos ele saberá a verdade. E isso é melhor do que viver uma mentira.”

Liana balançou a cabeça, sua expressão cheia de angústia. “Você não entende. Você não entende o que é perder tudo o que você sempre quis.”

“Eu entendo mais do que você pensa,” Anne disse quietamente.

Liana a encarou, sua raiva lentamente dando lugar à exaustão. Ela recuou para a cadeira, suas mãos tremendo enquanto segurava a cabeça entre as mãos.

Anne respirou fundo, ciente do peso de suas próximas palavras. “Você tem uma semana, Liana. Uma semana para contar a Damien tudo. Se você não fizer, eu contarei pessoalmente.”

Com essas palavras, Anne saiu, deixando Liana sozinha na sala escura, seu mundo lentamente desmoronando ao seu redor.

*****************************
Anne caminhava pelo campo de treinamento da alcateia, sua mente ainda pesada com o peso de sua conversa com Liana. Ela ainda estava procurando por Damien.

Ao se aproximar da borda da clareira, o som de palavras duras chamou sua atenção. Franzindo a testa, ela seguiu o barulho até chegar a um canto pequeno e isolado do campo. Lá, ela viu Jessica, de pé alta com um sorriso cruel no rosto, dominando uma jovem ômega que estava de joelhos no chão, lágrimas escorrendo pelo rosto.

“Você chama isso de uma reverência adequada?” Jessica zombou. “Você é patética. Você acha que está acima de seguir minhas ordens só porque é uma ômega? Eu poderia te expulsar da alcateia, você sabe disso.”

A garota ômega soluçou, tentando gaguejar um pedido de desculpas, mas sua voz era muito fraca, sufocada pelo medo e pela humilhação.

“Jessica, pare!” Anne chamou, sua voz afiada e comandante.

Jessica virou lentamente, seus olhos se estreitando ao ver Anne se aproximando. “Olha só quem é,” ela disse, seu tom pingando de desdém. “A preciosa pequena companheira de Damien. O que você quer?”

Anne ignorou o insulto, se posicionando entre Jessica e a ômega tremendo. “O que você está fazendo?” ela perguntou, sua voz estável, mas cheia de autoridade. “Deixe-a em paz.”

Jessica cruzou os braços, impassível. “Esta ômega me desobedeceu. Ela se recusou a seguir minha ordem, e precisa ser punida. Ou você é tão fraca que acha que fracas como ela não devem enfrentar consequências?”

Os olhos de Anne brilharam com raiva, mas ela manteve seu tom medido. “Jessica, você é uma convidada aqui. Você não tem direito de comandar um membro desta alcateia. Especialmente não para humilhá-los.”

Jessica debochou, revirando os olhos. “Uma convidada? Eu sou mais que isso, Anne. Eu sou filha de um Alfa, um posto mais alto do que qualquer um nesta alcateia patética. Se eu quiser dar ordens, darei. E essa ômega,” ela adicionou com um sorriso cruel, “merece ser lembrada de seu lugar.”

Ele tomou uma respiração profunda, mantendo sua voz estável. “Se você continuar a maltratar os membros desta alcateia, você não terá que esperar Jackson fazer uma jogada. Eu pessoalmente garantirei que você seja escoltada para fora. Este é meu lar, Jessica. Você é apenas uma visitante. Não esqueça isso.”

A tensão entre elas crepitava no ar enquanto se encaravam, nenhuma disposta a ceder. Mas depois de um longo momento, Jessica debochou, virando as costas para Anne. “Você não vale meu tempo,” ela murmurou, sua voz pingando com desprezo. “Isso não acabou, Anne. De longe.”

Anne observou enquanto Jessica se afastava, seu coração ainda batendo forte no peito. Ela se virou para a garota ômega, que ainda tremia no chão, lágrimas escorrendo pelo rosto.

“Você está bem?” Anne perguntou gentilmente, ajoelhando-se ao lado dela.

A ômega assentiu, embora não conseguisse olhar nos olhos de Anne. “Obrigada, senhora Luna,” ela sussurrou, sua voz mal audível.

“Você não precisa agradecer,” Anne disse suavemente, ajudando-a a se levantar. “Ninguém deveria te tratar assim. Nunca.”

A garota ômega enxugou as lágrimas, sua expressão uma mistura de medo e gratidão. “Eu… eu sinto muito por causar problemas.”

“Você não causou problema algum,” Anne a tranquilizou, dando-lhe um sorriso gentil. “Qual é o seu nome?”

“Verão,” a garota respondeu.

“Verão, você pode fazer algo por mim?” Anne perguntou.

A garota assentiu com entusiasmo.

“Fique de olho na Jessica e me reporte tudo.”

Os olhos de Verão se arregalaram surpresos, mas ela assentiu em concordância. “Eu vou,” ela prometeu.

Anne deu um tapinha no ombro dela antes de se afastar; ela tinha um palpite de que Jackson havia colocado Jessica na alcateia por um motivo específico. Ele não queria que ela se tornasse a Luna; isso era impossível. Ele estava planejando algo maior.

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