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  3. Capítulo 110 - 110 Marés de turbulência 110 Marés de turbulência Anne tentou
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110: Marés de turbulência 110: Marés de turbulência Anne tentou se distrair, mergulhar no trabalho e na família, mas o peso da verdade pairava sobre ela como uma nuvem de tempestade. Ela não conseguia se livrar da sensação de que quanto mais mergulhava no passado, mais perigo trazia para sua vida. Ela sentia falta de Damien, apesar de falar com ele todos os dias. Ela sentia falta dele.

Então, numa tarde, sua ômega, Clara, entrou correndo, o rosto ruborizado de urgência. “Madama Luna! Você precisa vir rápido. Tem uma reunião com os membros do conselho no Escritório do Alfa!”

“O que está acontecendo?” ela perguntou, a voz firme apesar do tumulto de emoções que fervilhava dentro dela.

Clara balançou a cabeça, os olhos arregalados. “Não sei. Mas é sério. A alcateia está tensa. Eles dizem que o conselho veio discutir algo importante.”

Anne sentiu a ansiedade familiar apertar sua garganta enquanto acenava. “Eu vou. Obrigada, Clara.”

Enquanto caminhava pela casa da matilha, o ar estava carregado de tensão.

Quando ela chegou ao Escritório do Alfa, hesitou na porta, ouvindo as vozes abafadas lá dentro. Ela empurrou a porta e entrou.

Liana estava sentada elegantemente em uma ponta da longa mesa de madeira. Richard estava ao lado dela, a testa franzida em concentração enquanto falava com alguns membros do conselho reunidos ao redor da mesa. Anne reconheceu Blaze imediatamente.

“Obrigada por se reunir conosco, Anne,” disse o Alfa Raymond, seu tom formal, mas não hostil. “Eu entendo que este é um momento difícil para você, mas precisamos tratar de algumas acusações sérias que chegaram ao nosso conhecimento.”

Anne sentiu um nó se apertar em seu estômago. “Que acusações?” ela perguntou, tentando manter a voz estável.

“O Alfa Jackson levantou preocupações sobre suas ações,” interrompeu Cecília, sua voz suave e controlada. “Ele acusa seu companheiro, Damien, de abusar de sua autoridade e colocar em perigo o reino dos lobisomens. Ele afirma que você, em seu tempo com os humanos, matou Ronald Krey.”

As palavras pairaram no ar como um manto pesado. O coração de Anne acelerou, sua mente correndo para processar as implicações. Jackson sempre foi um Alfa ambicioso, mas ela não esperava que ele fosse tão longe. Como ele sabia disso?

“Eu fiz o que tinha que fazer para sobreviver,” Anne respondeu, sua voz mais firme do que ela sentia. “Quando deixei minha alcateia, estava sozinha e assustada. Nunca tive a intenção de machucar ninguém.”

O olhar de Raymond suavizou levemente, mas a severidade retornou rapidamente. “Você precisa entender, Anne, que matar um humano — qualquer humano — independentemente das circunstâncias, é uma grave ofensa. Isso coloca em risco nosso segredo e o equilíbrio delicado que mantemos com o mundo humano.”

Anne apertou os punhos, lembrando-se do pânico e do medo que a haviam levado a fugir. “Foi um acidente,” ela insistiu, a voz subindo um pouco. “Ronald Krey era abusivo e tentou machucar a Heather.”

Cecília se inclinou para frente, a expressão séria. “E não estamos aqui para condená-la, Anne. Entendemos a complexidade da sua situação. Mas você deve reconhecer as consequências de suas ações.”

“Eles nem sabiam o que estava acontecendo!” Anne retrucou, a frustração transbordando. “Eles estavam tentando me salvar!”

O olhar de Raymond endureceu. “Independentemente disso, o conselho vê este assunto com seriedade. Interferir nos assuntos humanos é proibido. Jackson está determinado que suas ações colocaram todos nós em risco, e ele convocou uma audiência do conselho para discutir as consequências.”

Um calafrio percorreu sua espinha. Será que Liana conspirou com Jackson para se livrar dela? Não seria a primeira vez que ela via os dois trabalhando juntos. O poder e a influência de Liana poderiam facilmente influenciar a opinião do conselho contra ela.

“Eu estava tentando me proteger e às mulheres que me salvaram. Eu não procurei uma luta, e nunca tive a intenção de que Ronald morresse. Lamento que isso tenha acontecido, mas não posso mudar isso agora.”

A voz de Liana cortou o ar, uma mistura de raiva e incredulidade. “Como você pôde esconder isso de mim, Anne?” Ela cuspiu, os olhos estreitos de acusação. “Você colocou todos nós em risco! Você matou um humano e não achou que valia a pena mencionar?”

O coração de Anne acelerou, e sua surpresa inicial com o surto de Liana rapidamente se transformou em irritação. “Eu não escondi nada. Você não tem ideia do que eu passei. Eu estava tentando sobreviver.”

“Sobreviver?” Liana zombou, seu tom destilando desprezo. “Você acha que matar um humano é justificável? Você nos colocou em uma posição precária com o conselho e por quê?”

Cecília avançou, a testa franzida de preocupação. “Liana, agora não é hora de escalar isso. Precisamos tratar dos fatos, não das emoções.”

Mas Liana não tinha terminado. Ela voltou sua ira para os membros do conselho, sua voz aumentando. “Isso não é grande coisa! Lobos têm permitido que humanos permaneçam guardiões. Eles coexistiram conosco por séculos, ajudando a manter nosso segredo. Heather e Emily não fizeram nada de errado! Elas sabiam sobre nós e ajudaram a manter nossa existência em segredo.”

Um dos membros do conselho, um homem de aparência severa com cabelos prateados chamado Vance, balançou a cabeça. “Embora seja verdade que alguns humanos têm permissão para conhecer nossa espécie, esse privilégio é reservado para aqueles que provaram sua lealdade. Não podemos ignorar o assassinato de Ronald Krey, independentemente das circunstâncias. O conselho insiste que tratemos este assunto com a seriedade que merece.”

Anne sentiu a sala girar enquanto absorvia as palavras deles, sua mente correndo para encontrar uma saída dessa tempestade iminente. “Mas eu não o matei por malícia! Eu estava me defendendo! Você não pode me prender por proteger meus amigos!”

Raymond se inclinou para frente, seus olhos penetrantes. “Suas circunstâncias não desculpam suas ações, Anne. A lei é clara. Matar um humano, mesmo em legítima defesa, é uma grave ofensa. Precisamos investigar isso cuidadosamente antes de podermos considerar qualquer indulgência.”

“Investigar? Você está falando sério em prendê-la?” Liana rebateu, sua voz aumentando em tom.

“Você trouxe vergonha para a família real, Anne! É por isso que eu era contra sua união com Damien desde o início! Você é imprudente, Anne! Você provou isso hoje. Você é uma foragida agora — uma pária. E você acha que meu filho, o futuro Alfa, pode se dar ao luxo de estar conectado a alguém como você?”

Anne não estava pensando nisso tudo; ela estava pensando em Ryan. Como ele ficaria sem ela se ela fosse embora?

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