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  3. Capítulo 105 - 105 A verdade foi revelada 105 A verdade foi revelada Emily
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105: A verdade foi revelada 105: A verdade foi revelada Emily ficou em silêncio atônito, sua mente correndo com as peças desse quebra-cabeça inimaginável. A revelação de Heather pesava muito sobre ela, mas algo de repente fez sentido na mente de Emily. Uma memória emergiu — algo que Anne havia mencionado casualmente há pouco tempo.

Anne havia dito a ela que lobos envelheciam muito lentamente. Era por isso que os pais de Damien, Alfa Richard e Liana, pareciam estar nos 30 anos quando, na realidade, estavam perto dos 60. O fôlego de Emily se prendeu ao perceber o que isso significava — Richard poderia facilmente ser James, o namorado de Jennifer.

Seus olhos saltaram para sua mãe, Heather, que estava olhando para fora da janela, perdida em seus próprios pensamentos dolorosos. Emily engoliu em seco, sua voz quebrando o pesado silêncio entre elas.

“Mãe… Anne me disse uma vez que lobos envelhecem muito devagar. É por isso que os pais de Damien parecem tão jovens. Eles não estão nos 30 anos — eles estão quase nos 60. Ele não envelheceu porque ele é um lobo, Mãe. Ele faz parte deste mundo, assim como Damien e Chris. Nós temos que contar para Anne. Ela precisa saber quem realmente é seu sogro.”

Os olhos de Heather se arregalaram de alarme. “Não!” ela disse bruscamente, sua voz impregnada de medo. “Não podemos contar nada a ela. Nós temos que ir embora. Precisamos sair daqui — voltar para o Alasca, ou talvez para algum lugar ainda mais distante. Essas pessoas, Emily, elas são perigosas. Você não entende.”

Emily piscou, surpresa com a urgência na voz de sua mãe. “Perigosas? Não, Mãe, isso não é verdade. Anne é boa, e Damien e Chris também são. Você viu isso. Eles não são como —”
“Eles não são como seu rei e rainha,” Heather interrompeu, sua voz tremendo de emoção.

“Você não sabe do que eles são capazes, Emily. Você não sabe o que minha família passou naquela época — o que Jennifer passou. Não podemos confiar neles. Nem nele, nem na esposa dele. Precisamos ir embora.”

“Mãe, eu entendo que você está assustada, e entendo por que. Mas não é só sobre nós. Se Richard — James — é tão perigoso quanto você diz, você não acha que Anne e Damien merecem saber a verdade sobre ele? Eles são boas pessoas, Mãe. Você viu o quanto eles se importam conosco. Não podemos simplesmente fugir e deixá-los no escuro.”

O rosto de Heather se contorceu com indecisão. Ela olhou novamente para fora da janela, suas mãos tremendo em seu colo. “Eu não sei, Emily. Eu apenas… Eu não quero que você se machuque. Não quero que nenhum de nós acabe como Jennifer.”

O coração de Emily doeu com a dor crua na voz de sua mãe, mas ela sabia, no fundo, que fugir não era a resposta. Não desta vez. “Não podemos fugir para sempre,” Emily disse suavemente, alcançando e apertando a mão de sua mãe. “Não estou dizendo que devemos confrontar Richard e Liana nós mesmas. Mas Anne e Damien merecem saber a verdade. Eles saberão o que fazer. Eles podem nos proteger.”

Heather olhou para Emily, seus olhos transbordando de incerteza e medo. Ela queria proteger sua filha a todo custo, mas também sabia que Emily havia se tornado mais forte ao longo dos anos, mais sábia.

Finalmente, após o que pareceu uma eternidade, Heather soltou um suspiro trêmulo e assentiu, embora o medo não tenha saído de seus olhos. “Ok,” ela sussurrou. “Nós contaremos a Anne.”

*******************************
A festa parecia continuar sem esforço sem Heather e Emily, mas Anne não conseguiu sacudir a sensação desconfortável que se instalou sobre ela no momento em que elas saíram. Ela se sentia distraída, incapaz de se envolver totalmente em qualquer conversa enquanto se movia pelo encontro. Algo estava errado.

Uma jovem membro atraente da matilha com cabelos dourados e olhos azuis brilhantes se aproximou dela, um sorriso radiante nos lábios.

“Madama Luna,” a mulher disse alegremente, sua voz brilhante e amigável.

Anne piscou, um pouco surpresa. “Apenas Anne está bom.”

O sorriso da mulher se alargou. “Eu só queria dizer o quanto eu te admiro. Você vai ser uma maravilhosa Luna algum dia.”

Anne ofereceu um sorriso educado.

“Obrigada; é gentil da sua parte dizer,” ela murmurou, tentando ser graciosa apesar de seus pensamentos dispersos.

A mulher continuou a tagarelar.

“Anne,” Liana disse suavemente, interrompendo a conversa com a facilidade de uma rainha entrando em sua corte. A jovem membro da matilha instantaneamente ficou em silêncio, inclinando a cabeça respeitosamente e dando um passo para trás.

“Eu queria falar com você,” Liana disse, seu tom enganosamente calmo enquanto se aproximava. “Sobre Heather.”

O estômago de Anne apertou. “Heather?”

“Sim,” Liana continuou, seu olhar nunca desviando de Anne. “Estou preocupada. Você mencionou que ela estava em tratamento para alguma coisa?”

Anne hesitou, mas sabia que não podia mentir para a Rainha Alfa. “Sim, ela está. Ela tem estado em tratamento para câncer,” ela admitiu, escolhendo suas palavras cuidadosamente.

“Entendo, deve ser difícil se afastar de sua casa. O que ela fazia no Alasca?”

Anne piscou, surpresa pela pergunta. “Ela administra um café,” ela disse cautelosamente. “No Alasca.”

“Um café?” Liana repetiu, seu olhar se aguçando. “Onde no Alasca?”

Anne se sentiu desconfortável. Por que Liana estava tão interessada na vida de Heather de repente? “Em Anchorage,” ela respondeu lentamente.

“Como é chamado?” Liana perguntou, sua voz cortante.

Anne hesitou novamente, a estranha tensão no ar fazendo sua pele arrepiar. “Chama-se… Café Pink Snow.”

“Pink Snow,” Liana murmurou, como se testando o nome em sua língua. Ela deu um passo para trás, seu olhar pensativo e calculista. “Entendo. Bem, obrigada pela informação, Anne. É bom saber mais sobre as pessoas na vida de Damien.”

Então, sem dizer outra palavra, ela deu meia-volta e se afastou, suas costas retas e seus passos tranquilos. Mas Anne não se deixou enganar. Ela havia visto a inquietação nos olhos de Liana, o modo como seu corpo havia se enrijecido com a menção ao café de Heather. No entanto, o café foi rebatizado depois que Heather assumiu. Se a suspeita de Anne estava certa, então Liana não suspeitaria de nada.

Ignorando os olhares curiosos dos membros da matilha ao seu redor, Anne pegou seu telefone e digitou uma mensagem rápida para Emily.

Precisamos conversar. O que está acontecendo? Por favor, eu preciso saber. Ligue para mim assim que puder.

Ela enviou a mensagem e guardou o telefone no bolso, a frustração roendo por dentro. Ela não queria esperar. Ela precisava de respostas, e precisava delas agora. Algo estava acontecendo, algo grande, e Anne tinha a sensação de que fosse o que fosse, envolvia Heather — e Liana — mais do que ela poderia ter imaginado.

“Mamãe, estou com sono.” Ryan se aproximou dela enquanto esfregava os olhos.

Anne pegou Ryan em seus braços.

“Claro, querido, vou te colocar na cama.” Anne levou Ryan ao seu quarto, aconchegando-o com um beijo na testa.

Seu telefone tocou quase imediatamente.

Anne correu para atender o telefone, seu coração batendo forte ao ver o nome de Emily na tela. Ela atendeu rapidamente, voltando para o corredor para não acordar Ryan.

“Emily? O que está acontecendo?” Anne perguntou, sua voz uma mistura de preocupação e urgência.

Houve uma breve pausa antes de Emily falar, sua voz tremendo. “Anne, precisamos conversar. É sobre seus sogros. Sobre seu sogro.”

Anne congelou. “Sim, estou ouvindo.”

Emily soltou um suspiro trêmulo. “James é Richard, ou pelo menos ele costumava ser. Minha mãe… Heather, ela o reconheceu. Ele era o namorado da tia Jennifer. O que fazia o perfume dela, e Liana fazia parte disso. Eles usaram a tia Jennifer para ter um bebê!”

Anne sentiu suas pernas enfraquecerem enquanto as palavras de Emily afundavam. Sua mente corria, tentando processar a revelação.

“Emily, você tem certeza?” Anne perguntou, embora ela já soubesse a resposta. O medo nos olhos de Liana mais cedo, a agitação quando o café de Heather foi mencionado, a saúde precária de Richard — tudo fazia sentido agora.

“Sim,” Emily respondeu, sua voz rachando. “Mãe está surtando desde que ela o viu. Ela está convencida de que precisamos ir embora, que eles são perigosos.”

“Emily, me escute,” Anne disse firmemente, sua voz estável apesar do caos em sua mente.

“Eu sei que ela está assustada. E eu entendo por que. Mas Damien e Chris — eles não são como Richard ou Liana. Eles vão proteger vocês.”

Houve silêncio do outro lado da linha, e Anne pôde ouvir a respiração trêmula de Emily. “Ok,” Emily finalmente sussurrou.

Ela desligou, e Anne se encostou na parede, sua mente acelerada. Ela precisava falar com Damien. Ele merecia saber a verdade sobre seu pai. Mas como ela poderia trazer isso à tona sem causar caos?

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