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  3. Capítulo 103 - 103 Patchup 103 Patchup Anne sorriu gentilmente. Não estou
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103: Patchup 103: Patchup Anne sorriu gentilmente. “Não estou dizendo que você deva esquecer ou sequer que não deva ficar chateada. Mas… talvez você devesse dar uma chance a ele. Converse com ele. Tente entender por que ele fez o que fez. Você e Chris… vocês são pares, Em. Isso não é algo a ser levado na brincadeira.”

Emily mordeu o lábio, franzindo a testa enquanto pensava no assunto. “Eu nem sei o que pensar sobre essa coisa toda de ‘par’. É tão… avassalador. Um minuto, eu sou apenas uma humana normal, e no próximo, supostamente estou destinada a ficar com um lobisomem pelo resto da minha vida.”

Anne sorriu com simpatia. “Sei que é muito para processar. Mas eu avisei Damien que você não será forçada a se tornar o par de Chris e passar pela transformação se não quiser.”

Emily assentiu e mordeu seus lábios.

Anne olhou para ela e perguntou, “Você gosta do Chris?”

Emily olhou para cima e assentiu.

“Tentei ignorar esses sentimentos, mas eles só ficam mais fortes. Eu não sei o que fazer.”

“Essa é a coisa sobre o laço de pares, Em. Não é só sobre atração física ou afeto — é algo mais profundo. É como se sua alma fosse atraída para a dele, mesmo quando você não quer que seja. Essa conexão é difícil de ignorar.”

Emily encontrou o olhar de Anne, com um vislumbre de vulnerabilidade em seus olhos. “Mas e se eu não estiver pronta para tudo isso? Para fazer parte deste mundo? Os lobos, os segredos… É muita coisa. E o Chris… ele é intenso. Ele tem tanta certeza deste laço, mas eu não tenho.”

A expressão de Anne suavizou-se ainda mais. “Tudo bem, Em. Ninguém está dizendo que você tem que decidir agora. E acredite, Chris também não quer forçar nada em você. Se você não estiver pronta, ele vai esperar. Isso faz parte de ser um par — respeitar as escolhas um do outro.”

A testa de Emily se franziu enquanto ela processava as palavras de Anne. “Mas os sentimentos… eles não vão desaparecer, vão?”

Anne balançou a cabeça, com um pequeno sorriso nos lábios. “Não, eles não vão. Eles podem ficar mais fortes, ou podem vir e ir, dependendo de como você e Chris lidarem com as coisas.”

O olhar de Emily voltou-se para a fogueira, onde Chris estava, sua alta estatura delineada pelas chamas vacilantes. Ela podia sentir a atração por ele mesmo agora, mesmo em sua confusão e incerteza. Era como a gravidade — inescapável.

Anne percebeu a direção do olhar de Emily e colocou uma mão tranquilizadora em seu ombro. “Converse com ele. Diga a ele como você está se sentindo. Chris é paciente. Ele não vai te empurrar para algo para o qual você não está pronta.”

Emily suspirou, uma mistura de resignação e aceitação no som. “Acho que terei que descobrir isso, de uma forma ou de outra.”

“Bom, vem, coma alguma coisa; essa carne assada está cheirando deliciosa,” Anne exclamou.

“A propósito, onde estão os pais de Damien? Não deveriam estar presentes? Eles são o Alfa e a Luna.” Emily perguntou.

“Eles vão se juntar mais tarde; eles tinham alguns assuntos urgentes da matilha para resolver,” Anne respondeu.

Emily examinou a multidão procurando por Chris quando um lobo alto e musculoso chegou perto dela. Ele tinha cabelos loiros-arenosos, um sorriso que parecia permanentemente fixo em seu rosto, e um ar de arrogância casual.

“Oi, lá,” ele disse suavemente, seus olhos âmbar brilhando à luz do fogo. “Você deve ser a humana sobre quem todos estão falando. Eu sou o Jeff.” Ele se inclinou ligeiramente, seu olhar varrendo-a. “Devo dizer, você se destaca de um jeito bom.”

Emily ergueu uma sobrancelha, incerta de como responder.

“Ah, obrigada,” ela disse constrangida, dando um pequeno passo para trás.

“Sabe, eu sempre fui curioso sobre mulheres humanas,” ele continuou, seu tom baixo e sugestivo. “Vocês têm essa coisa… delicada. Fico me perguntando como são as coisas com uma humana em comparação conosco lobos.”

Emily sentiu um arrepio de inquietude subir por sua espinha. Ela olhou em volta, procurando por Chris, mas o espaço estava lotado, e ele não estava à vista.

“Sim, bem, eu não estou exatamente procurando por comparações,” Emily respondeu, sua voz firme enquanto tentava colocar alguma distância entre eles.

Antes que ela pudesse se afastar, Jeff se aproximou, seu sorriso se alargando. “Vamos lá, não seja assim. Estou apenas dizendo… talvez pudéssemos nos conhecer um pouco melhor.”

De repente, um rosnado baixo soou por trás de Emily, o som enviando um calafrio pelo ar. Chris apareceu do nada, seus olhos brilhando com uma intensidade perigosa, sua postura rígida de fúria.

“Jeff,” Chris rosnou, sua voz um aviso enquanto ele se colocava entre Emily e o lobo paquerador. “Sugiro que você recue. Agora.”

O sorriso de Jeff vacilou enquanto ele dava um passo para trás, seus olhos se arregalando ligeiramente com a ameaça pura que emanava de Chris. “Ei, cara, eu só estava conversando com ela. Não precisa se estressar com o território.”

Chris mostrou os dentes, seu rosnado se aprofundando. “Ela é minha.” As palavras saíram em um rosnado possessivo, enviando uma mensagem clara para Jeff e todos os que estavam ao alcance da voz.

Jeff pareceu empalidecer sob o olhar gelado de Chris. Com uma risada nervosa, ele ergueu as mãos em rendição. “Tudo bem, tudo bem. Não foi nada. Eu não quis dizer nada com isso.” Ele recuou rapidamente, lançando um último olhar de desculpas para Emily antes de desaparecer na multidão.

Assim que Jeff ficou fora de vista, Chris se virou para Emily, sua expressão amenizando ligeiramente, embora a tensão ainda crepitassem no ar entre eles.

“Você está bem?” Chris perguntou, sua voz baixa, mas agora mais suave.

Emily conteve um sorriso, balançando a cabeça. “Estou bem, Chris. Eu sei lidar com uma paquera, sabe.”

A mandíbula de Chris se tensionou, o ciúme ainda fervilhando em seus olhos. “Ele não deveria ter chegado perto de você.”

Emily soltou uma pequena risada, sem conseguir se conter. “Você o assustou tão rapidamente; ele provavelmente já está do outro lado da floresta agora.”

Chris não pareceu achar graça. “Eu não gosto de outros lobos chegando perto de você, Em. Especialmente uns como o Jeff.”

Emily riu novamente, chacoalhando a cabeça. “Vou lembrar disso.”

Os dois ficaram em silêncio confortável por um momento.

“Quer dar uma saída daqui por um instante?” Chris perguntou de repente, sua voz quebrando o silêncio entre eles. “Dar uma caminhada?”

Emily olhou para ele, surpresa, mas grata pela oferta. “Sim, na verdade. Eu poderia aproveitar um pouco de ar fresco.”

Chris assentiu e, sem dizer mais nada, começaram a caminhar em direção à borda da clareira, deixando a fogueira e o resto da matilha para trás. O suave estalar das folhas sob seus pés foi o único ruído entre eles por um tempo.

“Chris,” ela começou suavemente, sua voz quase engolida pelos sons da floresta. Ele olhou para ela, sua expressão paciente, esperando. “Tenho pensado muito sobre tudo. Sobre você. Sobre… nós.”

O olhar de Chris se aguçou um pouco, mas ele permaneceu quieto, dando a ela espaço para falar.

Ela parou de caminhar, virando-se totalmente para ele, o luar lançando sombras suaves em suas feições. “Eu quero que você saiba que… Não estou mais com raiva de você.”

Chris piscou, claramente surpreso com suas palavras. “Não está?”

Emily balançou a cabeça. “Não. Quer dizer, eu fiquei chateada quando você me contou sobre Damien manipulando o detetive. E eu entendo por que você fez o que fez. Mas o que eu quero focar agora é em nós. Eu tenho evitado todo o lance de ‘par’ porque, sinceramente, isso me assusta. A ideia de estar ligada a alguém pela vida, de tudo mudar… é avassalador.”

Os olhos de Chris escureceram um pouco, e ele assentiu, compreendendo. “Eu entendo isso. Acredite, eu entendo. Não queria pressionar você ou fazer com que sentisse que não tinha escolha.”

Emily deu um pequeno passo à frente, seu coração acelerado enquanto ela olhava para ele. “Mas a questão é… Eu tenho sentimentos por você, Chris. E eles não vão embora, não importa o quanto eu tente ignorá-los. Não posso continuar fingindo que não me importo com você, porque me importo.”

A expressão de Chris amoleceu, uma mistura de esperança e descrença cintilando em seus olhos. “Você… você fala sério?”

Emily assentiu, suas próprias emoções finalmente transbordando. “Sim. Eu quero dar uma chance a nós, Chris. Não sei o que o futuro reserva, e ainda estou assustada com o que esse laço de ‘par’ significa, mas eu não quero continuar fugindo disso. Ou de você.”

Chris a encarou por um longo momento, seu olhar intenso, como se buscasse qualquer sinal de que ela não estivesse falando sério. Lentamente, seus lábios se curvaram em um sorriso – pequeno no início, mas ficando mais amplo.

“Você não sabe há quanto tempo eu esperei ouvir você dizer isso.”

Emily sorriu, seu coração se enchendo de um calor que não esperava. “Eu não estou fazendo promessas, e ainda estou tentando entender tudo. Mas eu quero tentar. Quero ver até onde isso pode ir.”

Chris se aproximou, levantando sua mão para segurar gentilmente sua bochecha, seu polegar acariciando sua pele com o toque mais suave. “Isso é tudo que eu sempre quis, Em. Uma chance. Eu seguirei o seu ritmo, o que você precisar. Apenas… obrigado.”

Emily se inclinou para o toque dele, seu coração batendo mais rápido no peito, mas desta vez não era medo ou ansiedade. Era algo mais — algo que ela não havia se permitido sentir plenamente até agora. Esperança.

Chris sorriu para ela. Ele se inclinou lentamente, seus olhos nunca deixando os dela, e quando seus lábios se encontraram, foi suave, hesitante, antes de se transformar em um inferno.

Quando finalmente se afastaram, Chris encostou sua testa na dela, sua respiração se misturando com a dela no ar fresco da noite. “Eu não vou te decepcionar, Em.”

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