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O Chefe Aleijado Me Ama - Capítulo 878

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Capítulo 878: O Orfanato É Muito Bom

Shen Hanxing franziu os lábios e assentiu. Lele estava despreocupado. Ele não era exigente com a comida, era obediente e sensato. Depois do jantar, ele até tomou a iniciativa de descer do banquinho e quis ajudar a limpar a louça. Sua ação sensata fez com que a vovó sentisse pena dele. “Lele, venha comer algumas frutas.” Ela segurou a mão de Lele e sentou-se no sofá. Ela disse amorosamente, “Você ainda é jovem. Não precisa fazer essas coisas.”

“Eu posso fazer isso. Eu também posso lavar a louça.” Lele estava um pouco inquieto. Ele nunca tinha morado em uma casa tão bonita ou comido um jantar tão sumptuoso. Todos aqui eram gentis com ele. Até Ji Yan, que sempre tinha uma expressão fria, silenciosamente preparava uma cadeira para ele alcançar a mesa de jantar. Ele podia comer à vontade. Ninguém o repreendia, e ninguém o batia.

Essa sensação era muito estranha. Uma imensa sensação de felicidade encheu o peito de Lele. Ele deveria estar feliz, mas seus olhos estavam úmidos e inquietos. Ele estava ansioso para fazer algo para provar que não era um peso inútil. Parecia que apenas se ele fosse um pouco mais obediente e sensato, ele poderia manter uma vida tão feliz.

Lele olhou ansiosamente para a vovó e sussurrou, “No orfanato, nós lavávamos a louça nós mesmos. Eu posso lavá-las muito bem. Eu também posso ajudar a vovó e meus irmãos e irmã.” Como se quisesse se provar, ele levantou sua pequena mão. Era uma visão terrível. Estava preta e fina. Provavelmente ele mesmo cortava as unhas. Não eram arredondadas. Eram bagunçadas e angulares. Algumas estavam até rachadas. Havia também marcas no dorso da mão dele. Havia calos em sua palma pequena. A pele de sua mão era ainda mais áspera do que a de um adulto. Os olhos da vovó ficaram vermelhos ao ver isso.

“Que pecado.” A vovó agarrou a mão de Lele e não conseguiu evitar de chorar. “Que tipo de vida essa criança está vivendo?” Quanto mais velha ela ficava, mais sensível ela se tornava e mais chorava.

Vendo sua avó chorar, Lele entrou em pânico e olhou para Shen Hanxing pedindo ajuda. “Vovó, não chore. Irmã, eu disse algo errado?”

“Você não disse nada de errado. É a vovó que se importa com você.” Shen Hanxing ficou ao lado de Lele e esfregou sua cabeça. “Lele, como você está no orfanato? Você era infeliz? As pessoas no orfanato não te trataram bem?” Ela não teve a chance de perguntar antes, mas agora finalmente fez a pergunta. Ela não sabia se a atitude da mulher de meia-idade em relação a Lele hoje foi acidental ou a mesma com todas as crianças no orfanato. Sua atitude foi tão desdenhosa que não tratou essas crianças como crianças, como se fossem alguma ferramenta.

Como órfãos, era normal que lavassem a louça sozinhos no orfanato. Crianças sem o amor dos pais não tinham direito a serem voluntariosas. Tinham que carregar o peso da vida desde jovens e entender a crueldade da realidade. Shen Hanxing não era pretensiosa o suficiente para culpar o orfanato por isso. No entanto, Lele parecia muito triste. Ele não parecia um pobre órfão… O coração de Shen Hanxing se afundou quando ela viu o medo genuíno nos olhos de Lele. Ela tinha a sensação de que o Orfanato Angel estava escondendo outros segredos. Se ela levasse Lele, e quanto às outras crianças? Quantos Lele havia naquele chamado orfanato?

“Eu… O orfanato… É bom. É bom.” Lele gaguejou. Parecia ter pensado em algo, e seus olhos se encheram de medo. Era como se mencionar o orfanato fosse o suficiente para assustá-lo até a morte.

Eles haviam chegado a um lugar seguro e deixaram o Orfanato Angel, mas o rostinho de Lele ainda estava pálido. Seu corpo tremia enquanto ele gaguejava, “As pessoas no orfanato são muito boas conosco… Elas são todas muito boas…” Ele abaixou a cabeça, e uma expressão triste apareceu no seu pequeno rosto. Ele pensou que devia ser uma criança má que mentiu para sua bela irmã. Ninguém gostaria de uma criança que se comportasse mal como ele, mas ele ainda cerrou seus pequenos punhos e continuou, “E-eu não estou infeliz no orfanato… É só que não é tão bom quanto este lugar…”

Lele era muito jovem para esconder suas emoções. Ele não sabia que seu medo estava além das palavras. Ele tentou levantar a cabeça e sorrir, mas esse sorriso era mais feio do que chorar. “Irmã… Você vai me mandar de volta?” Se ele mentisse, sua linda irmã o abandonaria? Mandá-lo de volta para o orfanato? Ele pensou no diretor mal-humorado do orfanato, nos funcionários que gostavam de bater nas pessoas, e na cena aterrorizante na sala escura.

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