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  3. Capítulo 577 - Capítulo 577: Eu Disse Adeus
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Capítulo 577: Eu Disse Adeus

Foi através deste ger que rumores haviam sido espalhados. Foi através dele que a casa deles fora sussurrada nos cantos escuros da cidade de Yilin.

Que azar.

Além destes três, San havia pessoalmente marcado mais dois servos que seriam demitidos.

Ao contrário dos espiões, esses dois simplesmente tinham sido preguiçosos.

San havia falado com eles várias vezes sobre negligenciarem seus deveres, mas nada havia mudado. Eles apenas haviam se tornado melhores em esconder isso.

Isso era algo que San havia descoberto por conta própria, algo que ela havia investigado sem a sugestão de Xu Feng. E agora, ela estava diante deles, entregando as consequências sem hesitar.

Xu Feng exalou lentamente. Não havia salvação para eles.

Ele virou seu olhar de volta para o salão.

San esperava por sua reação. Ela não vacilou.

Era isso que a propriedade Nanshan precisava. Verdadeira liderança.

O murmúrio na sala crescia mais alto conforme o peso das palavras de San se instalava sobre eles. Alguns rostos empalideceram, outros endureceram em ressentimento silencioso. Mas nada disso importava.

As próximas palavras de San selariam o destino deles.

E Xu Feng?

Ele estava mais do que pronto para deixá-la lidar com isso.

“Vocês podem acreditar que isso os torna mais experientes. Mais conhecedores. Que são merecedores de confiança e respeito simplesmente pelo tempo que passaram em outros lugares.”

Alguns dos servos se enrijeceram, alguns trocando olhares cautelosos. Outros baixaram seus olhares, tentando permanecer impassíveis.

San não vacilou.

“Mas confiança é algo que se conquista.” Sua voz não subiu, não ficou mais aguda, mas havia algo inabalável nela. “E para alguns de vocês, essa confiança foi quebrada.”

Ela deixou as palavras se assentarem antes de continuar, seus olhos escuros recaíam diretamente sobre os primeiros dois.

As duas mulheres na multidão, de ombros colados, suas expressões cuidadosamente neutras—demais neutras.

O olhar de San não vacilava.

“Vocês,” ela disse simplesmente.

Ambas as mulheres se enrijeceram.

“Vocês receberam comida, roupas e um lar.” A voz de San permaneceu igual. “Mas em vez de protegê-lo, vocês espalharam desinformação. Vocês semearam discórdia. E o tempo todo, vocês levavam seus sussurros de volta para a Senhora Xuan.”

Houve uma mudança na sala, uma onda de inquietude.

As duas mulheres trocaram um olhar rápido, mas nenhuma falou.

San não lhes deu a chance.

“A segunda,” ela continuou, virando sua atenção agora para a próxima mulher. “Você fez o mesmo, mas não para a Velha Senhora Xuan.”

Um murmúrio se espalhou pela sala. Não era alto, mas o peso dele era suficiente.

A voz de San permaneceu calma.

“E finalmente.”

Seu olhar deslizou para o jovem ger parado a apenas alguns passos de distância.

O ger esteve quieto o tempo todo, seu rosto pálido, suas mãos fortemente fechadas ao lado do corpo.

San não hesitou.

“Você,” ela disse, o tom de sua voz tão afiado quanto uma lâmina. “Você não foi comprado pela família Xuan.”

O respirar do ger falhou.

“Você foi comprado pela família Sun,” San continuou, “e você levou o que aprendeu aqui de volta para eles.”

Silêncio.

Silêncio frio, insuportável. O jovem ger se encolheu.

A expressão de San não mudou.

“Não há lugar em Nanshan para aqueles que a trairiam.”

Mas ela não havia terminado.

O olhar penetrante de San passou pelos três já implicados—pelos duas mulheres que haviam semeado discórdia, pelo jovem ger que havia alimentado rumores para a família Sun—antes de pousar nos últimos dois.

“Vocês dois,” ela disse, sua voz cortando a tensão como uma lâmina.

Os dois últimos servos—ambos jovens homens, ambos parados perto do fundo da multidão reunida—tensamente se contraíram.

A expressão de San permaneceu neutra, mas não havia como enganar a autoridade em seu olhar.

“Vocês receberam segundas chances,” ela disse. “Vez após vez, falei com vocês dois sobre negligenciarem seus deveres. Sobre descuidarem do trabalho enquanto os outros carregavam seus fardos.”

Os dois homens permaneceram em silêncio, mas o lampejo de inquietação em suas expressões dizia tudo.

San continuou.

“Você pensou que poderia esconder,” ela disse, sua voz firme. “Vocês ficaram melhores em cobrir seus rastros. Mas vocês não mudaram. Vocês fizeram com que outros tivessem que trabalhar o dobro.”

Uma mudança na multidão. O peso não pronunciado de suas palavras pressionando sobre todos eles.

San encontrou o olhar deles de frente.

“Vocês não receberão outra chance.”

E então, o silêncio rachou.

Os acusados ficaram congelados no lugar, expressões variando de choque a horror. Então, como se percebendo o peso do que havia acabado de acontecer, a represa se rompeu.

O primeiro soluço veio de uma das duas mulheres. Ele foi alto e agudo, rompendo o ar ainda. Então o segundo seguiu, um lamento angustiado, desesperado, enquanto ambas as mulheres se jogavam no chão.

“Mestre! Por favor, nós fomos leais! Nós servimos Nanshan fielmente—”

“Fomos enganadas, só isso! Por favor, reconsiderem!”

Elas não choravam em direção a Xu Feng, no entanto. Em vez disso, elas se afobaram em direção a Xu Zeng, uma empurrando a outra para o lado como se competissem pela súplica melhor.

“Mestre Zeng, cuidamos da propriedade na sua ausência! Só fizemos o que pensamos ser certo!”

“Não temos mais para onde ir!”

A cena era lamentável, mas estava longe de ser sincera. Xu Feng as observou, os olhos estreitando enquanto elas se empurravam como mendigos lutando por migalhas.

Xu Zeng, por sua vez, não reagiu de maneira alguma. Seus olhos escuros e penetrantes permaneceram impassíveis, indecifráveis, como se os apelos nem mesmo o alcançassem. Ele ficou como um muro imóvel, e nenhuma quantidade de choro ou lamentação poderia atravessá-lo.

Então havia o jovem ger.

Seu rosto havia perdido toda a cor. Ao contrário das duas mulheres, ele não caiu imediatamente de joelhos ou implorou. Seu olhar vacilou em direção a Si, sua expressão quase suplicante, como se ela fosse intervir e salvá-lo.

Si, que uma vez foi sua amiga.

Si, que costurava ao seu lado, que o tratou como parte da família antes que soubessem das coisas como realmente são.

Mas Si apenas o encarou de volta, sua expressão completamente vazia. Fria, até.

O ger engoliu em seco, suas mãos tremendo ao lado do corpo antes de voltar seu olhar para Xu Feng.

O peso do olhar de Xu Feng era insuportável.

Ele estremeceu visivelmente antes de entrar em movimento, seu corpo quase tropeçando em si mesmo enquanto se virava sobre os calcanhares e corria em direção a outra figura—

Xu Hu Zhe.

“Mestre Hu Zhe! Por favor, você me conhece! Eu trabalhei duro—Eu tentei! Eu apenas— Eu apenas…”

Suas palavras falharam, mas suas mãos se agarraram desesperadamente às pernas do homem.

Xu Hu Zhe permaneceu imóvel, na verdade foi Xu Zeng quem quis afastar o ger irritante. Sem toques!

Seus ombros largos, sua postura poderosa—tudo nele exalava força tranquila. Ele era um homem que havia sobrevivido a coisas muito piores que um traidor choramingando a seus pés.

Ele não afastou o ger, mas tampouco o reconheceu.

Foi uma recusa silenciosa.

Xu Feng observou tudo, sem se mover.

Era uma cena patética. Uma farsa.

Ele já estava exausto.

Mesmo que quisesse deixá-los continuar, não valia a pena desperdiçar o dia inteiro ouvindo seu falso arrependimento.

Seu olhar vacilou para o lado, em direção ao Pátio Florescente. Eles estavam longe das crianças, mas isso não significava que ele não estivesse pensando nelas. Alguém deveria voltar para cuidar delas o mais rápido possível.

“Lee Hua.”

O nome foi pronunciado simplesmente, mas continha uma autoridade silenciosa que fez o novo administrador prestar atenção imediata.

“Vá verificar as crianças.”

Lee Hua piscou, surpreso. Então, à medida que a compreensão se estabeleceu, seu corpo se endireitou.

“Sim, Mestre Feng!”

Não havia hesitação em sua voz. Nenhuma relutância. Apenas determinação ávida.

Apesar do caos ao seu redor, Xu Feng o havia escolhido.

Ele estava enviando-o de volta ao Pátio Florescente sozinho.

Se aquilo não era confiança, Lee Hua não sabia o que era.

Com um aceno firme, ele se virou sobre o calcanhar e deixou o salão, seus passos leves mas rápidos.

No momento em que as portas se fecharam atrás dele, os apelos voltaram a aumentar.

As duas mulheres haviam alcançado um novo nível de volume, seus gritos tornando-se lamentos plenos, suas vozes arranhando o ar.

A têmpora de Xu Feng pulsava.

Chega.

“Silêncio.”

A única palavra cortou o barulho como uma lâmina.

Não era um grito. Não era um rugido.

Mas carregava o peso do comando.

O ger imediatamente silenciou, sua respiração presa, seus dedos lentamente se soltando da pegada nas pernas de Xu Hu Zhe.

Mas as mulheres—

As mulheres apenas gritaram mais alto.

A paciência de Xu Feng se esgotava.

Seus lamentos não eram tristes. Nem mesmo eram verdadeiro desespero. Era calculado. Elas não estavam chorando por perdão. Elas estavam chorando por atenção.

Por piedade.

Elas queriam ser vistas como vítimas, queriam se fazer as criaturas mais patéticas da sala, como se isso forçasse sua mão.

Como se pudessem manipulá-lo à submissão.

Os lábios de Xu Feng se apertaram em uma linha fina. Naquele momento, algo fez clique dentro dele.

Isso não era apenas desobediência.

Era desrespeito.

Seu rosto escureceu.

Sua voz, quando veio, era suave. Controlada.

“Vocês estão enganadas,” disse ele levemente.

O choro soluçou.

Xu Feng inclinou a cabeça, seu cabelo prateado caindo sobre um ombro, sua covinha aparecendo—mas não havia calor em seu sorriso.

“Vocês acreditam que se chorarem alto o suficiente, alguém vai salvá-las. Que alguém vai intervir, sentir pena, e balançar minha decisão.”

As duas mulheres engoliram em seco, suas lágrimas parando levemente, mas elas ainda fungavam, ainda piscavam rapidamente como se tentassem conjurar mais lágrimas.

A expressão de Xu Feng não mudou.

“Vocês foram dadas um lar. Um futuro.” Seu tom ainda era leve, ainda equilibrado, mas algo nele enviou um calafrio frio pelas espinhas. “E em vez de protegê-lo, vocês tentaram destruí-lo.”

Seu sorriso se alargou, mas não alcançou seus olhos.

“Ajoelhem. Por. Mim.”

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