O Amor de um Lican - Capítulo 11

11: LADO ESCURO 11: LADO ESCURO Todo mundo tem um lado obscuro
Você me ama?

Você pode amar o meu?

-Dark Side, por: Kelly Clarkson-
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Ann deu ao bilionário um sorriso hesitante e envergonhado antes de responder. “Ela se recusou a sair do quarto, eu não consegui persuadi-la.”

Sem esperar por outra explicação, Torak deu outro passo em direção à porta, nem se deu ao trabalho de perguntar a Ann a direção do quarto de Raine.

Ele podia rastrear o cheiro de sua parceira muito bem sem a ajuda deles. O cheiro refrescante da terra úmida após a chuva, isso acalmava seus nervos tensos. Para Licantropos e lobisomens, o cheiro de suas parceiras era mais forte do que qualquer outro cheiro que pudessem sentir.

O cheiro de sua parceira o guiou pelo corredor e escada abaixo, que parecia levar ao porão. Ele franziu a testa.

Por que sua parceira morava em um porão?

Ele seguiu pela escada até um corredor escuro, no final dele, viu a forma de lobo cinza de Calleb andando para frente e para trás em frente a uma velha porta de madeira.

Torak usou a velocidade de seu licantropo para se aproximar de Calleb.

No segundo seguinte, ele estava em frente à porta e girou a maçaneta, mas estava trancada. Ele passou os dedos pela superfície da madeira.

Ele considerou arrebentá-la com força e abrir caminho até sua parceira, mas isso a assustaria e a deixaria em pânico. A última coisa que queria era que sua parceira tivesse medo dele.

Ele podia sentir o medo dela quando a segurou mais cedo e isso o deixava desconfortável.

[O que aconteceu?] Ele perguntou a Calleb através da ligação mental.

O lobo cinza parou de andar enquanto se sentava sobre a pata traseira, olhando para cima em direção a Torak. [Alfa Supremo, ela consegue me ver em minha forma de lobo e porque eu a segui, aparentemente isso a assustou.]
Torak olhou para Calleb, fazendo o lobo baixar a cabeça diretamente para o chão.

Pouco depois, Rafael, Anne e Sra. Lang se aproximaram deles. Eles desciam correndo as escadas e quase perderam o fôlego quando chegaram até ele, exceto Rafael, claro, que nem sequer suou.

“Sr. Donovan, como soube que este era o quarto dela?” Anne perguntou, confusa.

Mas Torak estava tão impaciente que nem quis ouvir sua pergunta, pois perguntou com pressa. “Você tem uma chave reserva para abrir a porta?”

“Sim, sim…” A Sra. Lang ainda estava ofegante quando tirou um molho de chaves do bolso. “Ela sempre se tranca no quarto, então eu estou sempre pronta com a chave do quarto dela, caso ela faça alguma besteira lá dentro.” A velha mulher resmungou enquanto colocava a chave na fechadura e a virava.

O som do ‘clique’ ecoou no corredor escuro quando a porta finalmente se abriu.

Torak assumiu o controle da maçaneta das mãos da Sra. Lang enquanto a empurrava para abrir e entrou impaciente no quarto.

Ele fechou a mão em punho quando viu a péssima condição do quarto de sua parceira, seu banheiro era maior que isso. Dentro daquele pequeno quarto que consistia apenas de uma cama pequena, um pequeno armário e uma pequena mesa, ele viu Raine encolhida no canto de sua cama. Tremendo enquanto se abraçava, enterrando o rosto entre os joelhos.

Torak parou em seu passo.

“O que você está fazendo sentada aí? O Sr. Donovan estava esperando por você.” A Sra. Lang a repreendeu. “Rápido e arrume suas coisas.” parecia quase como se ela não pudesse esperar para se livrar de Raine.

“Saiam.” Torak fechou os olhos para esconder seus olhos que haviam se tornado negros. Com a maneira que a Sra. Lang falava com Raine, ele não pôde evitar de imaginar o mau tratamento que haviam dado a ela e a maneira como ela vinha vivendo com medo o deixou inquieto.

Quando não houve movimento, ele se virou para eles com fúria ardendo em seus olhos. Paciência nunca foi um ponto forte para qualquer licantropo.

“Eu disse. SAIAM!” Torak enfatizou cada sílaba em suas palavras.

Confira minha história no IG para saber o pensamento interno de cada personagem.