O Alfa: Conquistando a Filha do Inimigo - Capítulo 946
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946: A BATALHA FINAL (12) 946: A BATALHA FINAL (12) Zeke jamais imaginaria que encontraria seu fim assim, e Dexter também não. Em seus olhos, seu pai era o mais forte usuário de magia negra, que não poderia ser derrotado. Ele era um exemplo perfeito de poder.
O plano de Decrático estava claro, Zeke infligiria magia negra, o que a afetaria, e seria mais fácil para Zeke conseguir a luna.
No entanto, eles não contavam com a fúria dela, ou melhor… Zeke e Dexter não contavam. Porque não havia como Decrático não saber que tipo de resultado aconteceria se a pressionassem demais.
Zeke era um peão importante, mas o objetivo principal de Decrático era sempre Na. Iris por extensão.
Lu tinha percebido anteriormente que Zeke era a segunda pilastra e Lou havia mostrado o que acontecia quando você destruía a pilastra. O contra-ataque de seu poder e foi isso que aconteceu com Iris.
No momento em que ela matou Zeke, sentiu o contra-ataque de seu poder.
No início, parecia que todo o seu corpo estava queimando, os relâmpagos ao seu redor estavam descontrolados, seu poder estava em desordem. Sem mencionar que o poder divino e a magia negra dentro dela se chocavam um contra o outro.
Iris sentiu seu interior sendo rasgado, como se houvesse garras que a retalhassem. A dor era insuportável, ela nem podia gritar, enquanto tudo ao seu redor estava tão brilhante. Era muito brilhante a ponto de cegar.
Iris nem conseguia perceber nenhuma direção, se estava deitada no solo ou de pé. Tudo era confuso e doloroso.
No entanto, de fora, essa luz ofuscante que Iris viu na verdade era muito destrutiva. Ela matou tudo com uma onda de choque forte, os monstros morreram, se transformaram em cinzas, os cavaleiros por perto nem sabiam com o que estavam lidando quando encontraram seu fim, até a proteção dos usuários de magia não funcionou.
O Ancião Dandolf criou um portal para se salvar e aos outros dois anciãos, somente então eles puderam escapar dessa catástrofe.
A extensão do contra-ataque dela foi tão grande, o contra-ataque alcançou a segunda fortaleza e matou o monstro lá.
Rei e Dexter escaparam, enquanto a besta negra usava o sopro negro como um escudo, mas não era suficiente. Seu pelo queimava e estava claro que ele se transformaria em pó se isso continuasse. O sopro negro que o protegia desapareceu e ele rugiu de dor quando a luz tocou sua carne, transformando-se em pó. O processo foi lento, mas certo, enquanto a besta continuava resistindo…
Por outro lado, pouco antes dessa luz ofuscante aparecer, um certo comerciante estava esperando por sua morte, mas ela não veio.
Lou esperava pela agonia, pela dor de ser comido vivo, mas acabou que não havia dor. Ele não tinha certeza se não sentia a dor ou se simplesmente morreu sem sentir nada, exatamente como havia orado.
Mas quando ele abriu os olhos, viu os corvos voarem acima dele, assim como da última vez que os viu, mas nenhum dos corvos o tocou.
“O que é isso? O que está acontecendo?” Lou piscou os olhos quando nenhum corvo queria se aproximar dele. “O que? Minha carne é tão ruim que eles não se aproximam de mim?” Lou cheirou-se, pensando que era seu cheiro.
O comerciante deveria estar grato por não ter morrido, mas de alguma forma, ele se sentia ofendido.
Lou então inclinou a cabeça para ver que Lil Thing ainda estava deitada preguiçosamente ao seu lado, sem parecer se importar com o perigo e só então ele percebeu que os corvos de fato evitavam Lil Thing, assim como os monstros evitavam Lil Thing e a salamandra durante a batalha, o que todos falharam em perceber.
“Caramba! Você realmente é útil!” Lou deu um tapinha no lombo do urso, mas de repente ele se levantou e rosnou. “O que foi?”
Lil Thing cutucou Lou, instando-o a se levantar. Foi quando ele viu essa luz ofuscante. A luz consumia todos os monstros e se movia tão rápido, se espalhava tão amplamente.
“O que é isso?!” Lou subiu imediatamente nas costas de Lil Thing e o urso o levou para longe da luz.
Por um momento, essa parte do reino parecia que o segundo sol havia aparecido e os queimava a todos, mas uma vez que se dissipou, pôde-se ver o resultado disso.
O lugar havia se transformado em deserto.
Não havia carcaças, nem se podia ver nenhum prédio. Apenas as rachaduras no solo, a fissura que era muito profunda e ainda sibilava a fumaça vermelha, mas não havia mais monstros emergindo de lá.
A chuva não caía mais, a tempestade também havia cessado e o vento estava calmo. Este lugar parecia como se nunca tivesse sido uma terra habitada.
No meio desta terra aparentemente deserta, podia-se ver uma mulher com cabelo castanho-avermelhado, ajoelhada no solo, seus olhos azuis embaçados, ela parecia exausta, letárgica.
Ela nem percebeu quando alguém se aproximou dela e se ajoelhou ao seu lado. A mão dele se estendeu e ele afagou seus cachos. A expressão em seu rosto era uma mistura de alívio e ganância.
“Finalmente, te encontrei.” Decrático inclinou-se e beijou sua testa. “Eu realmente senti sua falta, Na.”
No entanto, quando seus lábios tocaram sua testa, ele percebeu uma coisa crucial; não havia mais Na ali. Ele não podia sentir sua essência vital. Sua existência não era mais.
Suas sobrancelhas se contraíram. Seus lábios murmuravam algo.
“Deve haver um erro…” Decrático sussurrou para ninguém em particular e então seus olhos se voltaram para o estômago dela. Ele pôde ver as duas pequenas luzes ao redor dela e seus olhos vermelhos se tornaram assassinos. “Como você pode fazer isso comigo, Na? Você não deveria ter feito isso…”
Decrático agarrou o cabelo de Iris e puxou sua cabeça até que ela o encarou. Seus olhos azuis encontraram com o vermelho dele.
“Você vai pagar por isso. Eu vou te trazer de volta…”