O Alfa: Conquistando a Filha do Inimigo - Capítulo 940

940: A BATALHA FINAL (6) 940: A BATALHA FINAL (6) “Will!” Hanna chamou por Will, tentando captar seu foco. Ela se agachou à frente dele para bloquear sua visão, para que ele pudesse parar de olhar para Osana com medo. “Will! Está tudo bem! Está tudo bem!”

 
Sim, aquela era Osana. A princesa esquecida que não era importante o suficiente para que alguém se lembrasse dela.

 
Will pensou que já tinha superado o que aconteceu no passado, mas a visão dela simplesmente trouxe de volta a memória. Sentia como se estivesse revivendo o que aconteceu há um ano. Cada detalhe passou diante de seus olhos.

 
“Will! Por favor!” Hanna estava ansiosa. Eles estavam no meio de uma batalha, se Will estivesse tendo um colapso mental agora, eles poderiam morrer pelo ataque dos monstros. Felizmente, alguns dos guerreiros vieram em seu auxílio e os protegeram, mas não seria o suficiente. “Concentre-se em mim! Concentre-se em mim!”

 
Will balançou a cabeça, como se estivesse tentando ao máximo se recompor. Ele focou seu senso no toque e na voz de Hanna.

 
“Estou aqui! Estou aqui! Você não está sozinho!” Hanna teve que elevar a voz porque o barulho alto e os rugidos ameaçadores ao redor deles eram ensurdecedores, sem mencionar a chuva que continuava caindo. “Está tudo bem, Will. Está tudo bem.”

 
Hanna pressionou a cabeça dele contra seu peito e deu tapinhas em suas costas. Seus olhos olhavam ao redor atentamente, em alerta caso os monstros conseguissem passar pelos guerreiros e os atacassem em seu momento vulnerável.

 
Mas ao mesmo tempo, Hanna podia ver que o licantropo estava lutando contra Osana. Especificamente.

 
Havia uma razão válida pela qual Lu a atacou. Porque ele sabia de algo que eles não sabiam. Não. Rei sabia disso também, mas por alguma razão, ele não agiu com base nesse conhecimento.

 
Ele omitiu este fato quando falou sobre os portões do inferno. Isso não deveria ser uma surpresa, já que ele estava cheio de mentiras e merdas.

 
Lu estaria na primeira linha quando tudo se resolvesse e a guerra terminasse, para matar Rei com suas próprias mãos. O licantropo não tinha certeza de que tipo de jogo Rei estava jogando e, embora parecesse estar defendendo Iris, ele não era tão agressivo quanto mostrava para o povo quando lutou contra Decrático.

 
Sua determinação de acabar com Decrático era questionável.

 
Uma informação crítica que Rei não os informou quando explicou sobre os portões do inferno era o fato de que precisava de um sacrifício, assim como qualquer outra magia negra. Esta era uma das razões pelas quais a magia negra era proibida, pois literalmente custava a vida de outras pessoas.

 
Os portões do inferno eram como um portal que se conectava a um reino cheio de monstros.

 
A primeira vez que os portões do inferno foram abertos foi durante a vida de Na. Foi ela quem os selou e separou os dois reinos. Lu não tinha certeza de como isso realmente funcionava, mas Na contou a ele em detalhes.

 
‘A chuva negra irá manchar o solo e abrir os portões do inferno, o céu escuro faz parte de uma série de eventos, onde a criatura extinta do passado será ressuscitada novamente.’
 
Isso foi o que Rei disse, mas na verdade, havia este último passo.

 
Teriam quatro pessoas que você poderia chamar de pilares dos portões. Você precisaria dessas quatro pessoas para sustentar os portões do inferno.

 
Mas, não eram pessoas aleatórias, mas aquelas que foram nutridas pela magia negra. Expostas a ela, o que exigia muito tempo. Em outras palavras, abrir os portões do inferno era um plano muito longo. Não estávamos falando de um ou dois anos, mas de décadas de planejamento.

 
Na ensinou Lu a diferenciar pessoas que tinham sido contaminadas pela magia negra e preenchiam todos os requisitos para serem o pilar.

 
E Lu viu uma.

 
Era a princesa esquecida Osana. Ela ainda estava viva, mas por causa da maldição que Haco colocou nela, ela teve que trocar sua vida por ela. Ela não era nada além de um peão de Decrático. Ela sobreviveu ao tumulto no palácio quando Alan matou todos os seus irmãos, para que ninguém pudesse contestar sua reivindicação.

 
No entanto, em troca, Osana teve que desistir de sua vida para ser de Decrático. Ela era um dos pilares e Lu a reconheceu entre os monstros.

 
Ela não era uma transformadora, mas você também não podia chamá-la de usuária de magia. Também era incerto se ela estava realmente viva ou não.

 
Pois não importava o quão brutal fosse o ataque da criatura amaldiçoada, ela se curava muito rapidamente e sua parte do corpo crescia novamente quando era arrancada.

 
Lu estava muito enojado com isso. O resultado da magia negra o repelia cada vez mais. Em que tipo de criatura Osana havia se tornado nesse ponto?

 
O licantropo parou de atacar a mulher por um momento, enquanto usava seu sopro negro para afastar o ataque dos monstros ao seu redor que interferiam em sua luta com Osana. O licantropo parecia estar profundamente pensativo, buscando uma maneira de se livrar dessa mulher nojenta.

 
E quando seus olhos caíram em Lou, que lutava contra os monstros junto com os outros guerreiros, ele pensou em tentar algo.

 
Portanto, o licantropo usou seu sopro negro para pegar o comerciante.

 
“Hm?” Lou franziu a testa quando viu o sopro negro que o envolveu na cintura. Ele estava familiarizado com isso, mas antes que pudesse compreender o que aconteceu, seu corpo foi lançado no ar e ele caiu sentado ao lado do licantropo. “Que diabos!?” ele gemeu, sentindo como se tivesse quebrado o cóccix. “Você não podia ser mais gentil comigo?! O que você quer?!”

 
Lou tinha visto Osana, mas como não tinha nada a ver com essa mulher e o licantropo estava lidando bem com ela, ele não pensou muito nisso, mas agora esse licantropo o trouxe aqui. Deve haver algo que ele queria.

 
“O que? Você quer que eu lute contra ela?” Lou não entendia o que o licantropo queria. “Se nem você consegue lutar contra ela, como eu teria chance?” Ele estava frustrado, pois não entendia o que o licantropo queria. “Você não pode se transformar na sua forma humana? Isso é realmente frustrante!”

 
No entanto, Lou se sobressaltou quando o licantropo cortou um Nefilim ao meio com um movimento rápido de seu sopro negro. Ele corrigiu o tom e tornou-se mais educado.

 
“Por favor…” Lou fez uma careta. Ele não conseguia entender por que esse licantropo queria lutar contra Osana quando ele poderia literalmente matar todos esses monstros e ajudar muito eles.

 
Felizmente, conforme a noite chegava ao fim e o sol começava a aparecer no horizonte, o licantropo se transformou em sua forma humana, e foi Cane que o comerciante estava enfrentando.

 
“Graças ao céu, é você!” Lou disse alegremente quando viu os olhos negros de Cane. Ele aprendeu com Iris que você podia diferenciá-los pela cor dos olhos. “Estou feliz por ter você de volta!”

 
Neste ponto, Lou parecia estar mais feliz em ver Cane do que ao ver Iris, porque ele nunca havia sentido um alívio como esse quando via Iris, mas ele sentiu isso por Cane.

 
A chuva ainda estava caindo, mas agora o céu começava a ficar menos sombrio.

 
“O que você quer que eu faça? Eu não entendo você,” Lou disse. Seria mais fácil se comunicar com Cane quando ele estava em sua forma humana.

 
“Use a mesma energia que você usou para destruir o filhote de aranha nela,” Cane disse. Se ele estivesse certo, então funcionaria. Lu compartilhou esse conhecimento com ele durante a transição deles.

 
“Ah, você quer dizer o poder divino da Iris?” Lou perguntou para ter certeza de que ele não tinha interpretado mal a instrução.

 
Como protetores escolhidos de Iris e portadores da marca de nascença que era um símbolo de seu dever para com Iris, Lou tinha uma pequena quantidade do poder divino dela. Poderia-se dizer que todos eles eram capazes de usar o poder divino até certo ponto, e essa habilidade foi algo que eles descobriram recentemente.

 
“Por que você não usa? Ops. Meu mal. Esqueci que você não o tinha.” Lou evitou o olhar furioso de Cane. Ninguém sabia se ele mencionou isso porque realmente esqueceu ou se o comerciante simplesmente queria zombar do alfa, dizendo-lhe indiretamente que ele era melhor do que ele. “Ok. Vou fazer. Você pode segurá-la quietinha. você deve não saber disso, mas é necessário total concentração e você não pode me distrair de jeito nenhum.”

 
Sentiu-se bem poder instruir Cane sobre o que fazer, depois de aceitar inúmeras tarefas deste alfa.

 
Cane estreitou os olhos e nada disse, enquanto tentava pegar Osana. A mulher parecia horrenda para dizer o mínimo. Ela parecia muito enfurecida, mas não saía nenhuma palavra de sua boca.

 
Mas, se você olhasse mais de perto, poderia ver a razão. Era porque alguém tinha costurado a boca dela. Eles nem sequer queriam perder tempo pensando em quem tinha feito isso. Aquelas pessoas eram imorais desde o começo.

 
“Caramba! Não consegue pegá-la!” Lou levantou as sobrancelhas quando o sopro negro errou o alvo porque aparentemente Osana conseguia se mover muito rápido. Seu vestido estava rasgado e mostrava suas coxas e algumas partes íntimas quando ela se movia. “Eca. Não podem dar a ela um vestido decente para uma guerra? Tipo sem vestido?”

 
Cane lançou um olhar para ele. O alfa parecia ter paciência extra quando enfrentava a boca desse comerciante.

 
“O quê? Preciso me concentrar. Você não sabe como é difícil controlar esse poder porque você não o tem.” Ele ficou mais confiante quando era com Cane.

 
Mas, em vez disso, Cane usou seu sopro negro para envolver o corpo e a boca de Lou, deixando apenas seus olhos à vista. Ele usou o mesmo sopro negro para criar um escudo ao seu redor, para que um nefilim não pudesse esmagá-lo debaixo de seus pés ou os outros monstros o atacassem, enquanto Cane se transformava em sua besta negra e disparava para pegar Osana.

 
A velocidade dessa mulher o fez lembrar de Rei. Ambos se moviam muito rápido, embora Osana não fosse tão rápida quanto ele, assim Cane ainda conseguia pegá-la.

 
Enquanto isso, o homem com quem Cane havia comparado Osana conseguira controlar monstros suficientes para lutar contra os seus próprios, o que permitiu que ele e seu povo pudessem respirar.

 
Uma vez que tudo estava sob controle do seu lado, Rei imediatamente se aproximou de Iris. Ela ainda tinha esse escudo de proteção ao seu redor, o que o impedia de se aproximar dela.

 
“Você está bem?” Rei perguntou de fora da proteção. “Venha comigo, eu vou protegê-la. Vamos destruir Decrático juntos.” Rei esticou a mão com um sorriso gentil nos lábios. “Eu sei que você está brava comigo por eu ter matado os transformadores, mas eles não são seu povo, Na. Nós somos seu povo.” Ele acenou com a mão em direção ao povo do reino sagrado. “Venha comigo, eu vou mantê-la segura. Vamos derrubar Decrático juntos.”

 
No entanto, não houve resposta de Iris. Ela olhou para a mão estendida e o que ela estava pensando era quão ótimo seria se ela pudesse cortar essa mão fora. Ela se perguntou se ele poderia fazer crescer a mão novamente se ela fizesse isso?

 
“Você não pode me odiar, Na. Você sabe muito bem como suas emoções negativas alimentarão Decrático.”

 
Iris talvez não devesse ter ódio de Rei, mas Ethan era diferente. Seus sentimentos eram irrelevantes e quanto mais ele ouvia o que este homem dizia, mais ele se sentia enojado. Sem mencionar que este homem era o responsável pela morte de tantos guerreiros e como ele quase perdeu Aliana.

 
Na sua raiva, ninguém esperava isso quando Ethan saiu do escudo de proteção e arranhou o rosto de Rei.

 
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Oi, autora aqui. Primeiramente, quero agradecer pelo apoio a esta história. Eu realmente aprecio todos os comentários (eu os leio todos mesmo quando não respondo) e todo o seu apoio em qualquer forma que vocês possam me mostrar.

 
E como todo começo tem um fim, chegamos ao final da história. (que jornada maravilhosa que tive com todos vocês!)
 
Em segundo lugar, quero pedir desculpa por todos os inconvenientes ao longo da história. (Pessoalmente, não sou tão cruel. Lil Thing é meu espírito animal.)
 
A história depois disto será Capítulos Bônus e Histórias Paralelas de cada personagem. Não acontecerá nada de importante, já que a história principal chegou ao fim. Vou reduzi-la a um capítulo por dia.

 
No capítulo bônus, vou focar na pequena família de Iris e Cane, enquanto as Histórias Paralelas se concentrarão em cada personagem secundário (sua história de fundo antes da história principal ou sua história depois desta guerra. Já que, não posso escrevê-las e espremer suas histórias na trama principal.)
 
Espero que vocês gostem desses capítulos. (Tratem isto como uma terapia e minha desculpa pelo trauma. ^^)
 
Por último, mas não menos importante, por favor apoie minha nova história se você gosta da minha imaginação de história de lobisomem: Noiva Substituta do Alfa do Norte.

 
Muito obrigado do fundo do meu coração.