O Alfa: Conquistando a Filha do Inimigo - Capítulo 875

875: CARTA PROTEGIDA 875: CARTA PROTEGIDA Iris teve um sonho estranho, ela viu Cano chegando à carruagem. Seu rosto parecia muito triste, doía no coração dela vê-lo tão abatido, como se o mundo inteiro tivesse desmoronado sobre ele. 
 
No entanto, ele a questionou sobre o quanto a tinha machucado. Iris até podia sentir a dor na voz dele quando perguntou isso. Ela não gostava quando ele estava com dor, mas também estava machucada pela ação dele. No final, ela só pôde se agarrar a ele.

 
Ela desejava que esse sonho durasse um pouco mais. Ela realmente sentia falta dele…

 
“Como ela está?” Cano perguntou sombriamente para Graça, que acabou de examinar Iris. 
 
“A febre dela baixou,” Graça disse aliviada.

 
“E quanto… ao bebê.” Cano apertou o maxilar quando perguntou isso. Seus olhos pareciam muito mais afiados e escuros. 
 
“O bebê está bem,” Graça respondeu. “Eu acho que são ‘bebês’, porque a luna se referiu ao bebê como gêmeos.” 
 
Cano não disse nada e fez um gesto com a mão para que todos saíssem da tenda. Graça e Hanna saíram imediatamente, mas Amee ficou por um tempo. Ela não disse muito e só deu um abraço em Cano depois disso, ela também deixou a tenda. 
 
Uma vez que estavam apenas os dois, Cano se aproximou de Iris na cama e sentou-se em silêncio. Seus cotovelos pressionados em suas coxas, enquanto ele tinha a cabeça entre as palmas. Ele fechou os olhos. 
 
Cano entrou na carruagem pela primeira vez depois da briga deles, dois dias atrás, Iris estava dormindo, mas então ela acordou e começou a chorar. Ela não disse nada além de implorar para ele não deixá-la, o que partiu seu coração ao ver como ela estava devastada. 
 
No final, Cano a embalou até ela dormir, porque ela estava muito emocional e não queria deixá-lo ir. Apenas quando ela adormeceu, Cano a levou para a tenda e a deitou lá, mas de manhã, Iris teve febre. 
 
Ela ainda não havia ficado doente por um tempo, exceto pela doença quando eles perderam os bebês, sua saúde havia melhorado significativamente, mas agora ela estava doente novamente, além disso, ela estava grávida. 
 
Já se passaram dois dias…
 
“Ei, sou eu!” Lou gritou de fora da tenda. “O que quer que você esteja fazendo, pare agora mesmo, vou entrar em dez segundos!” Ele começou a contar regressivamente. 
 
O comerciante fez um comentário grosseiro porque acabava de voltar e ouviu que Iris estava dentro da tenda do Cano, parecia que os dois tinham se reconciliado. E só Deus sabe o que os dois estariam fazendo se fossem deixados sozinhos. Ele não queria manchar seus olhos. 
 
“Estou entrando!” Lou anunciou e então ele caminhou para dentro da tenda para ver essa cena estranha. “Ah, pensei que estivessem fazendo alguma coisa.” Ele olhou para Iris dormindo e abaixou a voz. 
 
Cano levantou a cabeça. Quando ele pensou que sua vida não podia ficar mais difícil, eis que chega esse comerciante. Nesse momento, ele se perguntou se ele trazia mais benefício ou dor de cabeça. 
 
“O que você conseguiu?” Cano se levantou e puxou uma cortina que separava a área da cama do resto da tenda, não permitindo que Lou olhasse para sua companheira, o que irritou o comerciante. “Você matou ele?”

 
“Eu te disse que ele estava cercado por usuários de magia fortes. Estou lisonjeado que você pensou que eu poderia entrar e matá-lo.” Lou serviu um copo de água para si mesmo e se sentou. 
 
“Eu penso muito bem de você.” Cano se referia ao tempo em que Lou estava tão zangado a ponto de jurar que mataria o Rei. 
 
Ouvindo isso, Lou clicou a língua, mas não disse mais nada e mudou de assunto. “Eu acho que você está certo, Rei é um usuário de magia negra. Eu investiguei sobre isso e descobri que algumas pessoas do Pack Chrystal Moon sumiram.”

 
Pessoas morrem todos os dias, portanto, perder uma ou duas pessoas não seria um problema flagrante neste continente, especialmente em tempos como este. 
 
Cano já esperava tanto. O fato de Rei ainda estar vivo depois de cinco séculos ainda era uma grande questão aqui, sem mencionar como ele usou magia negra para preservar sua vida quando ele era o protetor do primeiro Serafim. 
 
“Não posso acreditar nisso! O Reino Sagrado é mais sujo do que eu pensava. O que eles querem dizer com punir o usuário de magia negra quando eles têm abrigado um?! Sua hipocrisia é imbatível! Sinto tanta vergonha por eles!” Lou resmungou. 
 
“O que mais você descobriu?” Cano cortou suas divagações. 
 
“Não muito, atualmente ele está se mudando para a alcateia Lobo Sangrento, se ele manter o ritmo, ele pode chegar aqui dentro de uma semana.” Lou se espreguiçou. “Ele também trocou cartas com o Ancião Dandolf. Eu aconteceu de pegar uma das cartas dele. Mas, caramba! Ele protege a carta com magia forte, eu esgotei minha energia para abri-la.”

 
“Ancião Dandolf?” Ele era o mais discreto entre os outros, mas em vez de Ancião Xarex e Anciã Rose, Cano prestava mais atenção nele, já que você não podia confiar nesse tipo de pessoa mais do que qualquer outro. A vida te ensinava isso. “Sobre o que é a carta?”

 
Lou tirou a carta do bolso e jogou-a na mesa para Cano ver. 
 
“Você não a enviou de volta?” Cano estreitou os olhos. 
 
“Eu toquei a carta com magia e a magia deixa rastros, ele saberá se a carta foi interceptada.” Lou parecia não se importar com isso. 
 
“Você não pode apagar o rastro?”

 
“Muito complicado.” Em outras palavras, Lou não sabia como, mas, é claro, ele não admitiria isso. “Perder uma carta ou duas não será grande coisa, cartas podem se perder todos os dias.”

 
Havia esse sorriso irônico no canto dos lábios de Lou ao observar Cano esticar a mão para pegar a carta, mas ele a retraía imediatamente, assim que viu seu dedo queimar no momento em que sua pele fez contato com a carta. 
 
Lou caiu na gargalhada. “Eu te disse que esta carta contém uma proteção forte! Eu consegui ler porque usei magia para neutralizá-la, mas você realmente quis tocá-la com a mão nua?” Já fazia um tempo desde que ele conseguia ridicularizar Cano e isso era tão bom! 
 
Cano olhou para o comerciante com uma expressão impassível. Ele não disse nada e a queimadura em seu dedo já havia diminuído. 
 
“Vem, não fique zangado, é só uma brincadeira! Vou abrir para você se disser; por favoooor…” Lou fez cara de pidão. Ele não seria tão ousado se fosse Lu em vez de Cano, porque o lycan com certeza não ligaria muito para uma carta e acabaria com sua vida ali mesmo por realmente ridicularizá-lo assim. 
 
No entanto, Lou percebeu o seu valor e Cano não lhe faria nenhum mal. 
 
Porém, o comerciante fez um mau cálculo. Cano realmente não sabia muito sobre magia, mas ele tinha a habilidade de Lu, portanto, usou o sopro negro para tocar a carta e rasgar a capa para lê-la. 
 
O sopro negro podia neutralizar a magia, foi por isso que Lou não podia usar sua magia quando estava sendo amarrado por ela no passado. 
 
“Isso não é justo!”