O Alfa: Conquistando a Filha do Inimigo - Capítulo 86
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86: A TEMPESTADE (2) 86: A TEMPESTADE (2) Iris não gostava de violência. Mais ainda quando não resolvia nada. Ferir Aria só intensificaria a tensão entre ela e o alfa, o mesmo valendo para o restante das pessoas. E se estenderia a ela também.
“Solte-a!” Iris disse firmemente. Ela sentia alguém se aproximando com uma aura sombria, não havia dúvidas de que era Cano. Todos estavam exaustos, então não havia necessidade de acrescentar mais problemas à situação.
“Você está brincando?” Redmond estreitou os olhos para Iris, mas então resmungou ao ver quão sério ela estava. Ele não soltou Aria gentilmente, ele a empurrou para longe até que seu rosto beijasse o solo molhado antes de endireitar as costas.
Dália e Bian correram imediatamente para ajudar Aria a se levantar.
“Como ousa!” Aria rugiu com raiva. Ela viu Cano se aproximando e começou a chorar copiosamente quando ele chegou lá.
“O que foi?” Ele perguntou sombriamente, seu olhar em Redmond.
“Você não vê? Ela machucou a luna, eu estou aqui para evitar isso.”
“Cano…!” Aria começou a soluçar enquanto se aproximava dele, mas Iris foi mais rápida.
“Eu preciso ver Ania, acho que sei como eliminar o veneno do sistema dela, mas não se anime muito. É apenas uma teoria.” Iris estava impaciente e não deixou Aria falar primeiro. A amante poderia choramingar o quanto quisesse mais tarde, mas não agora, porque isso era muito mais importante.
“Como você sabe disso?” Cano estreitou os olhos. Ele levantou a mão para sinalizar que Aria ficasse quieta. Isso fez com que ela ficasse sem palavras com o choque de ele ter escolhido ouvir Iris em vez dela.
“Eu li em um livro.” Iris sentiu que sua explicação era fraca. Era algo incerto, mas, vendo como estava a situação agora, eles precisavam fazer o que podiam neste momento. “Mas eu preciso da pedra mágica de água que encontrei esta tarde.”
Cano franziu a testa, curioso sobre o que ela faria com isso, mas Iris interpretou seu silêncio como desaprovação.
“Eu vou encontrar mais pedras mágicas de água, acho que já estou começando a entender melhor isso.”
Não querendo se preocupar em explicar o mal-entendido, Cano tirou a pedra mágica de água de seu bolso e a entregou a Iris, que imediatamente correu para Ania. Cano seguiu atrás dela, assim como Aria e Hanna, juntamente com Redmond.
“Eu li que pedras mágicas de água podem desintoxicar venenos.” Iris se sentou ao lado do corpo de Ania e entregou a pedra mágica de água a Ardand. O velho curandeiro parecia muito exausto depois de uma longa jornada, um ataque e agora eles tinham que enfrentar a tempestade antes de chegar à sua terra natal.
Era realmente um longo caminho até chegarem em casa.
Ardand pegou a pedra da mão de Iris e a examinou. A chuva ainda caía, junto com o vento forte, o que fazia todos parecerem impotentes.
“Esta é uma pedra mágica de água,” Ardand disse para si mesmo. “Sim, ela pode ajudar. Como você encontrou isso?”
Embora pedras mágicas de água não fossem tão raras quanto as pedras mágicas do fogo e do ar, nessas minas, ainda era escasso encontrá-las. Por isso, nem ele nem Graça pensaram neste método antes.
“Eu encontrei.” Iris ficou impaciente porque Ardand estava questionando-a em vez de ajudar Ania imediatamente.
Por outro lado, Stone olhava para Iris e Ardand com esperança em seus olhos sombrios, embora ele não ousasse deixá-la crescer. Ele já havia perdido tantas pessoas queridas, não suportaria perder a única filha que tinha.
“Então, você pode usar isso?” Stone insistiu.
“Sim, acho que podemos usar.” Ardand assentiu e pediu a Stone que chamasse Graça para auxiliá-lo.
Graça estava em outro abrigo, cuidando de outros guerreiros feridos, mas nenhum deles estava envenenado, então seria bom se ela os deixasse por um tempo.
“Imediatamente,” Stone disse, se levantando e correndo através do vento forte e da chuva para chegar ao outro abrigo e buscar Graça.
Enquanto isso, as outras pessoas começaram a prestar atenção no que estava acontecendo ali. Eles estavam curiosos e também sentiam pena de Ania. A menina não merecia tal destino. Eles já haviam presenciado inúmeras mortes, mas isso não significava que se acostumariam a elas.
Ardand então colocou a pedra mágica de água na boca de Ania e usou seu poder de cura para curá-la com a ajuda da pedra mágica. A pedra se transformou em água na boca de Ania, que se infiltrou em seu corpo.
“Você encontrou uma pedra mágica de água?!” Graça perguntou quando chegou com Stone pouco tempo depois. Iris imediatamente se levantou e deu lugar a ela.
“Não eu, mas a luna,” disse Ardand. “Me ajude agora. Estou muito velho para isso.”
Graça resmungou algo, mas parou de fazer perguntas e começou a ajudar.
“Senhorita.” Hanna se posicionou ao lado de Iris, abraçando-a enquanto Cano e os outros observavam o processo de desintoxicação. Stone, por outro lado, parecia alguém que havia esquecido como respirar. Ele não se mexia, não falava, mas seus olhos estavam fixos no corpo frágil de sua filha.
“Ela vai ficar bem…” Iris disse suavemente, abraçando Hanna. O frio a deixava um pouco tonta e ela não conseguia evitar que seus dentes batessem um no outro.
Não muito longe dela, Aria observava tudo se desenrolar. Ela não parecia satisfeita, nem feliz. Mesmo depois de Ardand e Graça dizerem que Ania não estava mais em perigo e todos comemorarem aliviados, ela não compartilhava do mesmo sentimento, em vez disso, encarava Iris com hostilidade.
Ela salvou a vida da menina pela segunda vez.