O Alfa: Conquistando a Filha do Inimigo - Capítulo 35

35: UIVO AO LONGE 35: UIVO AO LONGE Ethan odiava ter que ir a esta festa de boas-vindas, mas ele tinha um fiel bonitinho pronto para ser apresentado àqueles alfas obscenos e achou que seria uma ótima experiência para o rejeitado ser finalmente colocado em sua posição.

Assim, com sua personalidade alegre e casual, entrou no salão principal com seu rejeitado e mostrou o que Mason podia fazer. Ele até colocou uma coleira em seu pescoço e o obrigou a rastejar no chão para receber uma recompensa.

Mason não tinha outra escolha senão engolir seu orgulho, se ainda tinha algum. Ele rastejou conforme as instruções de Ethan, já que esse louco gama o havia deixado com fome por cinco dias seguidos. Ele mal conseguia andar.

A humilhação e a raiva eram insuportáveis ao ver aqueles rostos familiares rindo de sua derrocada. Eles não teriam se atrevido a rir em seu rosto se seu pai ainda estivesse aqui.

No entanto, ele estava com muita fome para ficar com raiva.

Ethan gostou do show, assim como o resto dos alfas e o rei.

“Isso é apenas o começo,” Ethan sussurrou no ouvido de Mason. “Vou te fazer provar das tuas próprias ações até o menor detalhe.”

Foi Jace que foi tratado assim quando foi levado à festa pela primeira vez pelo alfa Gerald. Ele colocou uma coleira em seu pescoço e o fez rastejar no chão para conseguir uma recompensa com a boca, ou então, Cano seria açoitado.

Jace fez isso, mas Cano ainda foi açoitado.

“Onde está a menina!?”

Depois do show, eles finalmente perceberam que Iris não estava mais na sala e que o alfa Cano também havia desaparecido. Eles ficaram bravos, mas então Ethan jogou Mason para eles.

“Acho que o irmão dela vai servir por enquanto.” Ethan arrastou Mason até a mesa e o deitou. “Eu ainda me lembro que ele odiava quando alguém fazia isso com suas costas.”

Todos os cinco alfas riram, alguns escravos riram com seus mestres, e o rei também, mas quando o ato real aconteceu, o rei deixou a sala. Não lhe apetecia. Além disso, ele estava cansado, já que seus escravos o haviam feito gozar algumas vezes. Ele estava satisfeito o suficiente. Era hora de procurar sua rainha.

=============================
Amee verificou como Iris estava quando retornou com chá e comida. Ela estava dormindo e sabendo que precisava descansar depois de um evento tão horrível, Amee deixou a comida lá.

Parecia que ela estava em grande choque por causa do que o Alfa James havia feito com ela e como aquelas pessoas olhavam para ela de forma degradante. Mas, ela não tinha febre. Amee a verificaria novamente mais tarde, caso pegasse uma.

Amee era a ama de leite de Rora e Edgar, os gêmeos alfa, também sua babá; ela estava na família há muito tempo. Durante esses tempos difíceis, ela seria a pessoa que o incentivaria a continuar dia após dia e manter a força, pois ele não podia deixar Gerald rir de sua morte. Embora fosse difícil, graças a ela, Cane conseguiu manter um pouco de sua sanidade intacta.

“Eu vou agora,” disse Cane, enquanto bebia o chá que Amee trouxe para ele e se levantava.

Cane parecia um pouco pálido, faltava apenas algumas horas antes da meia-noite e ele já estava se sentindo inquieto. Ele começou a sentir a dor, como se todo o seu corpo estivesse sendo espetado por milhares de agulhas de prata.

Apesar do que sentia, ele não mostrava nada em seu rosto. Ele ainda parecia calmo e distante.

Havia uma nuvem pesada de tristeza nos olhos de Amee quando ela observava Cane se afastar, pois sabia que ele receberia a retribuição por suas ações, o preço pela liberdade de sua matilha.

Toda lua nova, todo mês, ele estaria em agonia que nenhum deles podia imaginar.

Houve muitos acontecimentos e muitos sacrifícios antes que pudessem se libertar do domínio do tirano, coisas que não deveriam ser ditas ou comentadas.

O coração de Amee doía toda vez que a lua nova chegava e Cane tinha que se afastar de todas as pessoas, para o bem dele e dos outros, enfrentando tudo sozinho.

========================
Iris acordou por volta da meia-noite, ela continuava ouvindo um uivo à distância, embora não fosse possível e isso deveria ser apenas em sua mente.

Ela abriu os olhos com dificuldade e observou suas redondezas, tinha certeza de que não estava em seu quarto e quando tentou descobrir onde estava, todas as lembranças do que aconteceu naquele dia inundaram sua mente e ela não pôde evitar tremer de medo novamente.

“Você está bem, está bem… você está bem…” Iris falou consigo mesma, abraçando seus joelhos, enquanto olhava ao seu redor em alerta, com medo de que um dos alfas aparecesse de repente e a tocasse novamente, já que eles ainda estariam na casa da matilha por mais seis dias.

Quando Iris conseguiu controlar um pouco suas emoções, encontrou uma bandeja de comida na mesa, não muito longe dela, e um vestido novo na cama. Ela percebeu que estava nua sob a capa, parecia que ela havia chorado até dormir e aquela senhora lhe trouxe comida e um vestido enquanto ela dormia.

Ela ficaria bem em fazer isso por ela? O alfa não ficaria com raiva?

Mas então, ela estava com muita fome para se preocupar com isso, pelo menos por enquanto.

Com cuidado, Iris saiu da cama e foi em direção à comida. Já estava fria, mas tinha carne lá e ela não se importava. Era uma boa refeição, embora já não estivesse quente.

No final, Iris se serviu e comeu tudo o que estava na mesa com prazer, mas o uivo ao longe não parava de incomodá-la.

Era tão sofrido, como se alguém estivesse com dor e o que era pior, parecia que estavam chamando por ela…