O Alfa: Conquistando a Filha do Inimigo - Capítulo 27
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27: SACRIFÍCIOS 27: SACRIFÍCIOS “Ah! Mais rápido…! Mais rápido!” A rainha perdeu o controle, pois já não se importava mais com o que a cercava e o medo de ser exposta havia desaparecido completamente quando sua mente se entregou ao pensamento de como seu homem a satisfazia.
Iris fechou os olhos e pressionou as palmas das mãos contra ambos os ouvidos, tentando se livrar das imagens que vira anteriormente.
Enquanto isso, a rainha gemia de prazer e a voz gutural de Aderan continuava a ecoar pela sala, à medida que ele se desmanchava.
Os dois respiravam de forma irregular e, por um momento, esse era o único som nesta biblioteca. O ar estava tão carregado com o cheiro de sexo e a atmosfera estava tão inebriante, que fez Iris sufocar. Ela se lembrou da noite em que o alfa a chamou e da dor que ele causou a ela.
Ela ficou doente por dias depois disso e sentiu-se grata por o alfa não chamá-la novamente.
Provavelmente ele estava muito ocupado com todas as coisas que aconteceram recentemente, o que era uma boa notícia para Iris, já que ela queria ficar sozinha. Pelo que ouviu, seu irmão foi torturado cruelmente e castrado.
Não era que ela se importasse com ele, mas queria ter uma ideia do tipo de tortura que receberia se o alfa decidisse focar nela algum dia, e o que ouviu a fez estremecer de medo.
“Ficaremos até a próxima semana, vou chamá-lo novamente se conseguir um tempo a sós para nós dois.” A rainha levantou-se da mesa onde estava deitada antes e ajeitou o vestido e o cabelo. Ela precisava voltar imediatamente e se limpar antes que o rei ficasse desconfiado ao perceber o cheiro de outro homem nela.
“Estarei esperando até então…” Aderan segurou o seio dela e a beijou com tanta força que Iris achou que eles iriam para uma segunda rodada antes que a rainha o afastasse.
“Preciso ir”, disse ela, de forma mais séria desta vez, e Aderan recuou. O ar ao redor dela mudou imediatamente. Ela voltou a parecer a rainha que deveria ser, enquanto saía da biblioteca com passos firmes, como a nobre que era.
Iris sentia-se enjoada ao pensar que alguém como ela poderia recorrer a um ato tão degradante, mas depois se lembrou de que o próprio rei tinha quatro amantes no palácio.
Depois que a rainha partiu, Aderan ficou sozinho na biblioteca. Ele ficou ali parado por um tempo e então falou em tom calmo.
“Sei que você está aí, saia.” Aderan não levantou a voz, mas olhou diretamente para onde Iris estava escondida.
Iris estremeceu, todo o corpo começou a tremer de medo, e ela não conseguia se mexer um centímetro sequer em sua posição.
No entanto, Aderan não esperou que ela estivesse pronta para sair por conta própria, enquanto caminhava em sua direção e encontrava Iris abraçada a si mesma atrás da estante. Ela o encarava com seus olhos azuis cheios de pavor.
“Eu- Eu não vou dizer nada…” Iris falou, tentando encontrar uma saída para esse problema. Ela poderia morrer e ninguém se importaria, provavelmente apenas Hanna choraria um pouco. “Eu- Eu juro que não vou dizer nada.”
Seu coração batia desesperadamente, esperando que ela pudesse ver o sol amanhã. Ela se arrependeu de sair de seu quarto no meio da noite assim.
“Iris Lane.” Ele mencionou seu nome com veneno na ponta da língua. O homem apaixonado, que aparentemente poderia incendiar toda a biblioteca com seu desejo pela rainha, estava agora bem na frente de Iris, tão frio que ela sentia calafrios percorrerem sua espinha. “Este não é um lugar onde você pode entrar e sair como quiser.”
Iris abriu a boca, mas não havia palavra que ela pudesse dizer. Ela apertou os punhos e a pedra mágica parecia tão fria em sua mão suada.
“Eu- Eu não vou dizer nada… Estou apenas tentando sobreviver aqui.”
“Não cabe a mim decidir.” Aderan deu um passo à frente e agarrou Iris pelo braço. “Não faça escândalo.”
“Você vai me matar?” Iris abraçou seu livro e sua pedra inconscientemente. Se Aderan quisesse matá-la, ela já estaria morta. Então, para onde ele a levaria?
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Aria estava tão incomodada com a forma como a rainha a tratou mais cedo, que veio reclamar com Cane, apenas para ver o quão ruim estava o humor dele depois de se encontrar com o rei.
“Alfa…” Aria trouxe uma chaleira de chá de camomila como de costume e entrou no quarto sem bater na porta, e isso irritou Cane, embora ele não tenha se exaltado.
“Eu gostaria de ouvir uma batida antes que alguém entre no meu espaço pessoal”, disse Cane sem levantar a cabeça do documento à sua frente. Ele estava tentando entrar em contato com a alcateia da Lua Celestial, já que eles tinham se acomodado por uma década desde que as pessoas da alcateia do Lobo Uivante foram escravizadas.
“Desculpe, alfa… Vou me lembrar disso”, disse Aria com voz baixa, enquanto escondia sua irritação. Depois, ela colocou a bandeja e começou a preparar o chá. “Isso vai ajudar você a dormir melhor.”
Cane finalmente largou o documento que estava lendo e encostou-se na cadeira. Fechou os olhos, mas o vinco entre as sobrancelhas se aprofundou.
“Não há nada que possa me ajudar a adormecer tranquilamente”, disse Cane em tom ríspido. O sono fugiria dele, não importando o quão cansado estivesse, mesmo quando trabalhasse até que seus ossos sentissem como se estivessem prestes a quebrar, ele ainda não conseguia dormir.
Os pesadelos que o assombravam o mantinham acordado a noite inteira, mesmo dormindo. Eles o lembravam do que ele tinha sofrido e do que seu povo teve que suportar.
“Tudo ficará bem, Cane.” Aria caminhou até Cane e lhe entregou o chá. “Estamos livres agora graças aos seus sacrifícios.”