O Alfa: Conquistando a Filha do Inimigo - Capítulo 246
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246: A MANEIRA COMO VOCÊ AGRADOU SEU MESTRE 246: A MANEIRA COMO VOCÊ AGRADOU SEU MESTRE “Bom.” A Princesa Osana acariciou a cabeça de Will com carinho, como se ele fosse seu animal de estimação. “Beije-me lá embaixo…” a voz dela se transformou em um sussurro, enquanto ela encarava seus olhos mortos e via seu desespero.
A vida havia sido muito cruel com eles e, quando pensaram que havia esperança de um mundo melhor, descobriram que tudo havia sido completamente esmagado. A realidade mostrava a Will que ele ainda estava acorrentado ao seu pesadelo e que ainda era um escravo.
O mundo como ele existia era um lugar muito, muito perigoso e o palácio real era como um pântano: era difícil adivinhar e discernir o que estava acontecendo ali.
Will cambaleou para trás quando sentiu uma dor aguda na bochecha e o sangue escorreu de suas feridas. Aparentemente, a princesa Osana havia lhe dado um tapa forte, sem hesitar em usar suas garras.
“Faça direito!” ela rosnou, não estava feliz porque Will não estava fazendo seu trabalho bem. O canto dos lábios dela se contraiu em um sorriso debochado. “Você já fez isso antes, por que está tão tímido agora?”
Princesa Osana se aproximou e olhou para baixo em direção a Will, que ainda estava de joelhos. As feridas em suas bochechas começaram a cicatrizar, mas o sangue manchava suas roupas.
“Me agrade do jeito que você agradou seu mestre antes e talvez eu possa lhe dar outra recompensa.” Princesa Osana ainda se via como uma recompensa para ele.
O posto dela era muito acima de Will, já que ele era apenas o guarda pessoal do alfa, então era uma honra para ele poder tocá-la e satisfazê-la. Princesa Osana passou os dedos pelos cabelos de Will, fazendo-o tremer, enquanto o guiava até ela.
“Sim, assim mesmo… sim… você é tão bom! Ah!” Princesa Osana gemeu de prazer quando pôde sentir que Will começava a fazer do jeito certo. “Sim! Bem aí… Mmh…”
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Aderan tossiu com muita força quando Cane finalmente o soltou. O alfa estava furioso além das palavras quando soube onde ele havia estado quando deveria estar com ele e os outros na periferia da cidade.
Ele realmente queria matá-lo agora e Aderan sabia disso. Ele sabia claramente seu erro e que tipo de risco ele colocava todos ao ser pego. Portanto, ele não disse nada e aceitou a ira de seu alfa.
Cane estava a um segundo de estrangulá-lo até a morte, antes de se recompor e soltá-lo. A situação de Aderan agora não era diferente da de Aria. Eles fizeram o que fizeram por impulso, mas as consequências disso seriam algo que nem mesmo a morte deles poderia compensar.
Matar Aria menos de um mês antes fez com que Cane se contivesse para não matar Aderan ali mesmo. Por mais inadequado que parecesse, ele não queria que seu povo morresse um por um em suas mãos.
“Alfa, eu sei o meu erro, eu aceitarei todo o castigo.” Aderan abaixou o corpo, praticamente se prostrando diante de seu alfa. “Mesmo que você me ordene me matar.” Ele fechou os olhos. Ele estava arrependido pelo risco que havia colocado em todos eles, mas não se arrependeu do tempo que passou com sua companheira.
Cane fechou os olhos e o chutou com tanta força que o corpo de Aderan colidiu contra a parede e depois se esparramou pelo chão do outro lado da sala.
Enquanto isso, alguns guerreiros ali presentes não disseram nada, apenas observaram seu alfa perder a cabeça com seu guarda pessoal.
Era óbvio que eles não podiam interferir e, mesmo que por um milagre conseguissem acalmar o alfa, eles relutavam em fazê-lo depois de saber o que Aderan havia feito.
Além de Cane, ninguém sabia que a rainha era a companheira destinada de Aderan, eles só foram informados de que era sua missão se aproximar da rainha e obter informações importantes dela.
Porém, eles não achavam que Aderan seria estúpido o suficiente para se aproximar dela em seu quarto, enquanto os guardas reais ou qualquer pessoa podiam pegá-los em flagrante a qualquer momento.
Aderan respirava com dificuldade, embora não estivesse morto, mas tinha certeza de que algumas de suas costelas estavam quebradas e levaria algumas horas para que cicatrizassem completamente. Ossos quebrados demoravam mais tempo.
Porém, durante todo esse calvário, Cane não proferiu uma única palavra, o que deixou todos à beira da insanidade, já que a tensão era muito alta. A ira do alfa dificultava a respiração deles. Teria sido melhor se ele estivesse xingando ou causando algum dano para extravasar sua raiva.
Mas esse silêncio estava matando-os por dentro. Eles não sabiam o que aconteceria a seguir.
O silêncio se prolongou por muito tempo neste pequeno salão perto do quarto dos guerreiros. Não havia ninguém por perto além deles, porque os guerreiros reais estavam ocupados demais tentando controlar os danos após o segundo ataque e o rei estava furioso porque não conseguiu controlar o povo e impedir que o caso vazasse para o público.
“Todos saiam”, ordenou Cane finalmente. Ele poupou-os da agonia de permanecer, mas, é claro, Aderan sabia que não fazia parte daqueles que deveriam sair, já que permanecia encolhido no chão frio.
Enquanto isso, lá fora, eles podiam ver que estava nevando e a temperatura havia abaixado novamente.
“É melhor você ter algo para me dizer, além do seu encontro amoroso aventureiro.” Cane se aproximou, seus olhos ardiam de raiva.
Aderan imediatamente assentiu, empurrou-se do chão e se ajoelhou corretamente diante de Cane, seu corpo inteiro tremia e ele sentia uma dor aguda toda vez que respirava, mas então, ignorando a dor no peito e no estômago, ele contou o que havia descoberto durante sua breve conversa com Della.
Pelo menos, ele ainda se lembrava de seu dever.
“Ela disse, o espião do rei é alguém da matilha da Lua Azul. Ela ouviu a conversa entre o rei e a princesa Osana.”
Cane estreitou os olhos. Princesa Osana. Ele estava curioso sobre a posição dela em toda essa confusão e o plano do rei, já que não tinha muitas informações sobre ela, mas agora ele sabia.
“A Senhora Cyan costumava visitar a princesa Osana também.”