O Alfa: Conquistando a Filha do Inimigo - Capítulo 244
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244: Vou me entregar para você 244: Vou me entregar para você “Mestre, você está bem…?” Sabian tremia de medo ao ver seu mestre vomitar sangue. Sua face estava extremamente pálida. Ele parecia estar à beira da morte, ofegante. “O qu- o que eu devo fazer? Devo chamar um curandeiro?”
Entretanto, Lou olhou para ele de maneira ameaçadora, já que sabia que um curandeiro poderia descobrir que ele era um feiticeiro. Essa era a identidade que ele não queria revelara a mais ninguém.
Ao observar o aviso severo, Lou rapidamente fechou a boca. Ele esperou pelo comando de Lou em vez sugerir algo que pudesse despertar sua ira.
A causa da condição de Lou no presente momento era o efeito colateral de sua magia. Na realidade, o portal que ele criou para chamar os monstros foi reaberto porque Sabian não conseguiu fechá-lo devidamente.
Essa foi a razão do segundo ataque de monstros.
E o que deixou o comerciante sem palavras foi o fato de não conseguir controlar seu poder. O portal drenava sua magia e esgotava suas forças. Se o feiticeiro do palácio não tivesse encontrado o portal e o fechado, ele já estaria morto.
Que morte trágica… ele realmente morreria por causa de seu próprio plano.
Mas mesmo agora, ele não conseguia entender como o portal se tornou tão poderoso, como se houvesse outro poder provocando-o, mas como ele era o criador, era a sua energia que estava sendo sugada.
Sua tentativa de apressar o rei a concordar com o dispositivo mágico que ele ofereceu acabou dando errado. Ele não tinha a intenção de matar aquelas pessoas inocentes.
“Ck!” Lou estalou a língua em irritação, antes de dar uma ordem a Sabian. “Vá até o alfa Cano e diga-lhe que quero definir meu pagamento por salvar a vida de sua companheira!”
“Sim, sim, eu vou agora, mestre.” Sabian imediatamente saiu apressado.
Nesse momento, o céu tinha se tornado vermelho, enquanto o sol quase desaparecia no horizonte, deixando um tom de vermelho no céu, que era um belo espetáculo a ser visto, contudo ninguém prestava atenção nessa beleza.
Enquanto isso, em outra parte do Palácio Leste, a princesa Osana estava sentada no sofá, enquanto Will estava de pé ao seu lado, parecia incomodado e quase como alguém que sairia desse lugar na primeira oportunidade que surgisse.
No entanto, a princesa olhava para ele com seu doce sorriso. “Como posso recompensar a sua bravura?”
“Não há necessidade disso, princesa”, disse Will, tentando se manter calmo, mas todo o seu sistema nervoso estava tenso. Ele não gostava do jeito como ela o olhava, fazia-o se sentir como uma presa e trazia más lembranças.
A razão pela qual ele estava aqui agora, entre outros lugares, era porque ele havia salvado ela do monstro a caminho do salão principal. Seus guerreiros reais foram pegos de surpresa pelo monstro e quase falharam em proteger a princesa se Will não tivesse chegado a tempo de salvá-la.
Ele estava a caminho de casa, de volta aos outros guerreiros, após verificar Ethan e garantir que ele estava bem. O gama estava trancado no quarto, mas todos os guardas haviam saído.
Por sorte, nenhum monstro manifestou interesse em invadir. Eles brincaram por um momento sobre como o gama era desinteressante, que até mesmo um monstro não tinha interesse nele, para aliviar a tensão.
Contudo, quando Will saiu, ele encontrou a princesa Osana e a salvou, o que o levou a este momento. Ele estava começando a se arrepender de sua decisão de salvar esta mulher desagradável…
“Posso ir embora, princesa? Tenho certeza de que os outros estão me procurando agora. Preciso encontrar meu alfa.” Will tentava manter a voz firme, apesar de seu desespero de sair deste quarto.
A princesa Osana o levou para seu quarto particular, o que o deixou em alerta. Ele conhecia a regra não dita. Somente negócios particulares seriam feitos em um quarto particular.
“Você ainda não respondeu minha pergunta.” A princesa Osana se levantou do sofá e caminhou em sua direção.
Will sentia-se doente. Este quarto tinha cheiro dela e ele odiava esse doce aroma. Ele odiava ainda mais quando ela se aproximava e ficava em pé na frente dele. Ele respirava ofegante quando a mão dela acariciava levemente seu ombro.
“Pr- princesa, preciso ir embora.” Will conseguia ouvir o desespero e a ansiedade em sua voz. Ele abaixou a cabeça e encarou seus sapatos, enquanto ela estava tão perto dele.
“Declare o preço para me salvar, jovem.” A visão de como Will parecia tão assustado apenas a excitava ainda mais. Ela gostava de dominar e esse homem era tão perfeito como um objeto a ser dominado. Quanto mais medo dele tinha, mais ela o achava fascinante.
Desta vez, os dedos da princesa Osana tocaram levemente seu pescoço, o que o fez estremecer. Ele lutou contra a vontade de arranhar seu rosto ou quebrar seus dedos.
“Dez moedas de ouro!” Will finalmente disse. Ele mencionou um preço aleatório porque queria acabar logo com isso. Ele não se importava com o montante, contanto que pudesse sair daqui.
Ao ouvir isso, a princesa Osana parou de acariciá-lo por um momento, antes de começar a rir. “Dez moedas de ouro?!” ela perguntou incrédula entre as risadas. “Minha vida é tão barata aos seus olhos?”
Will apertou os dentes. Ele manteve a cabeça baixa, pois sentia vontade de rasgá-la ao meio, felizmente, ainda estava são o suficiente para não fazer isso. O som da risada dela perturbou seus ouvidos de forma irritante.
“Minha princesa, aceitarei qualquer coisa que me deres que julgares adequada.” Will finalmente conseguiu espremer as palavras para fora.
A princesa Osana parou de rir e pensou por um momento. “Como você me salvou, por que não me dou a você como recompensa?”