O Alfa: Conquistando a Filha do Inimigo - Capítulo 238

238: O QUE VOCÊ ACHA QUE ESTOU FAZENDO AQUI? 238: O QUE VOCÊ ACHA QUE ESTOU FAZENDO AQUI? Cano deixou o feiticeiro para Leros e Clad, pois ficariam na cidade próxima até a hora de retornar à Matilha do Lobo Uivante, enquanto ele voltava ao palácio com os outros três guerreiros. Iris estava muito calada durante a viagem de volta e ele não conseguia entender o que se passava em sua mente depois de receber tal informação.

Enquanto isso, o feiticeiro ainda tentava lutar contra ele, embora Cano soubesse que sua oferta era a melhor opção para ele, mas ainda tinha orgulho em manter um vestígio de dignidade que lhe restava.

Ele estava praticamente um mendigo quando Leros e Clad o encontraram nos arredores da cidade capital.

O sol estava quase nascendo agora e o céu gradualmente clareava a leste, mas quando estavam a meio caminho de volta ao palácio, havia um falcão que circulava acima deles. Era uma missiva secreta.

Cano puxou as rédeas abruptamente e levantou a mão, na qual o falcão desceu e pousou em seu braço. “Pegue isso.” Cano entregou as rédeas para Iris inesperadamente, o que a fez entrar em pânico um pouco, enquanto a segurava com firmeza.

O alfa abriu a missiva secreta e deixou o falcão voar para longe. Ele leu o conteúdo e seus olhos escureceram quando viram o que havia dentro.

“O que é isso?” Will perguntou, preocupado, pois a reação de Cano indicava que a missiva não era uma boa notícia. “Alguma coisa aconteceu?”

“Houve um segundo ataque de monstros no palácio?”

“Segundo ataque?!” Avid e Trion ficaram estarrecidos ao ouvir isso. Um monstro dentro do palácio já era uma notícia chocante, mas agora havia o segundo ataque?

E desta vez, com plebeus dentro do palácio, como o rei poderia esconder isso? Rei Aeon matou dúzias de seus guardas que testemunharam o ataque para minimizar a chance da notícia se espalhar, mas com milhares de pessoas lá, não havia como encobrir isso.

A única coisa que ele poderia fazer agora era tentar controlar os danos.

Sem dizer mais nada, Cano tirou as rédeas da mão de Iris e então saiu galopando, ainda mais rápido. Eles precisavam chegar ao palácio antes que o rei enviasse alguém para convocá-lo e questionar sua ausência.

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O palácio parecia um desastre quando eles chegaram, muitas pessoas morreram e outras choravam pelos corpos sem vida de familiares ou conhecidos.

Enquanto, do outro lado, havia pilhas de cadáveres de monstros.

Eles usaram o mesmo portão por onde saíram, mas desta vez, não se esconderam em seus quartos, mas foram direto ao palácio do rei. Afinal, a situação era caótica demais para ficarem de olho nos movimentos de Cano.

Especialmente quando a segunda onda de monstros parecia ainda mais horrenda do que a última. Quase parecia que o norte fora destruído e os monstros de lá voaram até aqui.

No entanto, isso não poderia acontecer, pois a notícia disso chegaria primeiro ao rei, em vez de aos monstros. Então, o que realmente aconteceu aqui?

Assim que entraram nos muros do palácio, Cano abaixou o capuz de Iris e pediu-lhe para tirá-lo, pois seria suspeito se ela usasse algo assim aqui.

“Isto é…um desastre…” Avid murmurou baixinho e, pelo que parecia, a batalha ainda não havia terminado, já que ao longe eles ainda podiam ouvir rosnados ferozes e alguns monstros extremamente grandes atrás das árvores densas e altas.

“Procure pelos outros”, Cano ordenou. Sua expressão era sombria.

Ele não ordenou que eles se juntassem à batalha, já que não queria colocá-los em risco. Afinal, este era o palácio, onde havia inúmeros guerreiros reais que já estariam lutando contra esses monstros, e o que Cano queria era garantir que seus homens estivessem bem.

Enquanto isso, ele levou Iris em direção ao outro lado do prédio do palácio do rei. Por enquanto, este palácio era o lugar mais seguro, já que o rei estava aqui e a proteção deve ser bem apertada.

“Cano, e o Ethan? Você não precisa ver como ele está?”

A batalha ainda estava acontecendo e a pior parte estava no palácio sul, onde Ethan estava preso em um dos quartos.

Porém, antes que Cano pudesse responder, Redmond correu em direção a eles em sua forma de fera e se transformou em humano assim que chegou diante de Iris.

“Onde você estava!? Eu procurei por você em todos os lugares?!” Redmond estava ofegante e preocupado, com olhar quase enlouquecido.

A primeira coisa que ele fez ao saber de outro ataque de monstros foi procurá-la, mas ela não estava em lugar nenhum! A única coisa que o tranquilizou foi o fato de Cano estar com ela, já que o alfa também havia desaparecido. Ele não ligava para os monstros, já que ficou procurando por ela o tempo todo.

Redmond não tinha ideia de que ela havia saído do palácio.

“Fique com ela e leve-a ao salão principal. A família real deve estar lá.” Cano deu uma ordem a Redmond.

Em uma situação de emergência, toda a família real se reuniria no salão principal, pois de lá, havia uma passagem secreta que os levaria ao abrigo.

“Claro! Por que acha que estou aqui?!” Redmond ficou levemente ofendido. Afinal, ele procurou por ela por horas para fazer isso.

Cano não deu importância ao seu comentário sarcástico, mas Redmond aprenderia um dia a se conter quando falasse com o alfa.

Enquanto isso, Redmond levou Iris ao salão principal, mas, antes que chegassem lá, ela parou de correr e olhou para ele.

“Onde está Hanna?” Se Redmond estava procurando por ela, ela tinha certeza de que Hanna fazia o mesmo.

“É hora de se preocupar com ela? Ela é apenas uma empregada!” Redmond estava ansioso para levá-la a um lugar seguro, então suas palavras saíram ríspidas.

“Ela não é apenas uma empregada para mim!” Iris respondeu irritada, ela estava com raiva.