O Alfa: Conquistando a Filha do Inimigo - Capítulo 221
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221: ISSO NÃO ERA SANGUE DELA 221: ISSO NÃO ERA SANGUE DELA Era tarde demais para Lou escapar do ataque, então a única coisa em sua mente era proteger essa mulher de cabelos ruivos atrás dele. Ele se virou e a abraçou, protegendo-a, enquanto se preparava para enfrentar o impacto. Ele estava de costas para o monstro.
Ele jurou em seu coração que, se conseguisse sair vivo dessa confusão, mataria Sabian!
Contudo, Iris mexeu as pernas e colocou a cabeça no ombro dele, encarando o monstro nos olhos, enquanto gritava alto. “NÃO! PARE!”
Ele fez isso por instinto, ela sentiu seu coração dar um pulo quando o monstro balançou seu enorme braço em direção a eles, mas parou a apenas alguns centímetros de distância. Ele interrompeu o ataque no meio do ar e piscou seus pequenos olhos vermelhos inocentemente.
Sentindo que algo não estava certo, Lou virou a cabeça e viu o monstro abaixar o braço e ficar ali, parecendo manso, como se a criatura gigante não fosse atacá-los mais, deixando ambos sem palavras.
“Como você fez isso?” Lou perguntou, sua mente girava rapidamente, enquanto olhava para Iris, que também estava perplexa.
“Eu não sei…” Iris balançou a cabeça, mas ela sentiu essa sensação e a cena era muito familiar. Aconteceu uma vez no passado, quando o monstro atacou as minas e ela tentou proteger Ania.
Naquela vez, o monstro também parou quando ela disse isso, mas ela pensou que era apenas uma coincidência e não deu muita importância, afinal, tudo durou apenas alguns segundos.
“Você é uma usuária de magia ou algo assim?” Lou franziu a testa, ele observou a menina, mas tinha certeza de que ela não era usuária de magia, seu informante lhe disse o mesmo. Ela era uma rejeitada pelo que ele sabia. Parecia que ele teria que investigar mais a fundo o passado dessa menina.
Por outro lado, Iris não leu sua pergunta, pois seus olhos estavam fixos no monstro diante deles. Ela estava pasma que o monstro ouviu seu comando.
No entanto, um momento depois, o monstro soltou um rugido de agonia, quando algo perfurou seu coração. O objeto penetrava em suas costas e aparecia em seu peito, deixando um buraco enorme enquanto sangue preto jorrava da ferida fatal.
Uma besta negra atravessou o corpo do monstro e pousou bem ao lado de Iris e Lou, seus olhos dourados fixos no comerciante, enquanto todo o seu ser irradiava intenção assassina. A besta preta soltou um rosnado perigoso e baixo, como se dissesse para ele recuar.
A aura dessa fera era tão sufocante, que Lou recuou instintivamente, soltando Iris de seu abraço.
O Alfa não estava feliz em ver sua companheira em perigo, mas ainda mais quando viu outra pessoa abraçá-la.
Atrás dele, o monstro gigantesco já havia caído morto no chão, fazendo a neve voar pelo ar e o solo tremer violentamente, o que fez Iris perder o equilíbrio.
Enquanto isso, as dúzias de guerreiros reais que seguiram a fera negra cuidaram do troll morto em poucos momentos.
Só depois que o perigo passou, Cane voltou à sua forma humana e se aproximou de Iris, que estava sentada no chão coberto de neve.
Ele não disse nada, mas seus olhos examinaram o corpo dela em silêncio. O sangue em sua capa branca não era dela, mas do monstro, que foi jogado nela quando Cane o matou.
Ele segurou a mão dela, mas, exceto por alguns arranhões nas palmas das mãos, estava bem, apenas um pouco assustada. “Obrigado por protegê-la”, disse Cane a Lou, virando-se para enfrentar o comerciante.
Lou finalmente recuperou a compostura e deu-lhe um sorriso lindo. “Você me deve uma, Alfa Cane.”
Os olhos de Cane escureceram um pouco ao ouvir isso, mas ele não mostrou nenhuma reação quando respondeu. “E como posso pagar isso?”
Lou tocou o queixo, aparentemente pensando em uma resposta, mas Cane não teve paciência suficiente para esperar por ele e seu fingimento.
“Encontre-me quando você tiver pensado em uma resposta”. E depois de dizer isso, ele se virou com Iris perto dele. Ele colocou o braço em volta de seu ombro e deixou a cena, enquanto o comerciante estava perplexo com a frieza do Alfa.
“Uau… eu acabei de salvar sua companheira e ele me tratou com tanto frieza”, murmurou para si mesmo, mas seus olhos se encheram de diversão quando viu Iris virar a cabeça e olhar para ele. Ele levantou a mão e acenou para ela energicamente, mas Cane cobriu os olhos dela e virou a cabeça novamente, para que ela pudesse ver por onde andava. “Ela é tão fofa.” Lou sorriu.
O comerciante ficou lá até que os cadáveres dos monstros tivessem sido limpos.
“Senhor, vou mostrar-lhe o caminho de volta ao palácio”, disse um dos guerreiros reais, aproximando-se dele depois que tudo foi limpo.
No entanto, Lou balançou a cabeça. “Não precisa, mas você pode me enviar uma carruagem para me buscar daqui? Estou cansado demais para andar”, disse ele, sentando-se em uma pedra próxima.
“Farei isso”, respondeu o guerreiro e ordenou que dois de seus homens ficassem ali com Lou.
“Não, todos vocês podem ir”, Lou recusou.
“Mas, será perigoso para você ficar aqui sozinho.”
Lou acenou com a mão, indicando que não queria discutir sobre isso, fazendo o guerreiro ceder. Ele então o deixou sozinho.
Somente quando todos se foram, alguém apareceu por trás das árvores densas. Seu cheiro estava coberto por magia, então ninguém percebeu que ele estava lá.
“Mestre”, o velho cumprimentou Lou, ajoelhando-se diante dele.
Lou saltou da rocha em que estava sentado e se aproximou dele, mas quando estava perto o suficiente, levantou a perna e o chutou. “Imbecil!”
O velho foi arremessado a alguns metros de distância antes de bater na árvore.