O Alfa: Conquistando a Filha do Inimigo - Capítulo 202

202: Uma Miríade de Pensamentos 202: Uma Miríade de Pensamentos Redmond praguejou baixinho quando viu o que ia acontecer no pódio e Iris estava prestes a virar-se e testemunhar a mesma coisa.

Ele já havia presenciado sua cota de violência, mas sabendo como Iris possuía um coração mole, ele sabia que seria demais para ela discernir, assim, apesar de seus devaneios de algumas horas atrás e quão fortes e cruéis eram suas palavras, ele ainda a protegia de presenciar tal pesadelo.

Redmond puxou sua mão e pressionou o rosto dela contra seu peito para escondê-la da última visão de Aria. Como seu corpo pendia no ar e se debatia por um tempo, que parecia uma eternidade.

“Droga … Cane é realmente impiedoso,” Redmond murmurou baixinho.

No momento, eles estavam em um beco, atrás de todas as pessoas chorando e expressando seu pesar pela perda da amante. Eles tinham pena dela, mas, por causa de seus crimes, não podiam realmente pedir justiça ao Alfa.

Porque, no fundo, eles sabiam que esse castigo era justo e agora a única coisa que podiam fazer era lamentar a alma que perderam.

Iris não conseguia ver o que estava acontecendo, nem podia ouvir seus gritos tristes, mas podia sentir a mudança repentina no ar. A execução fora concluída.

“Você não vai querer ficar aqui”, disse Redmond, embora Iris não pudesse ouvi-lo. Ele passou o braço pelo ombro dela e se virou para andar na direção oposta.

Essas pessoas poderiam ser imprevisíveis, ele ouviu como foi ruim quando a apedrejaram quando tudo o que ela fez foi ajudá-los nas tendas após o ataque.

Embora estivesse descontente por ter Iris como sua luna e como ela era gentil neste mundo cruel, ele não tinha outra escolha. Ele ainda não podia colocá-la em perigo que lhe custasse a vida.

Redmond levou Iris de volta à casa do bando, enquanto à distância, na torre de vigilância leste, o Alfa avistava sua companheira entre todas as pessoas ali.

“Ela se foi agora …” disse Jace, o Beta observou como Ethan e Will baixaram o corpo de Aria …

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“Senhorita!” Hanna correu até Iris quando a viu caminhando com Redmond. “Eu estive procurando por você, onde você está!?” Seu rosto estava cheio de preocupação, todos estavam cientes do que aconteceu naquele dia, então ela queria ficar com ela, porque todas as pessoas estavam tão abatidas e preocupadas com o bem-estar de Iris e como tudo isso afetaria ela. “Você está bem?”

Iris levantou a cabeça e sorriu para Hanna, abraçou-a de volta e se virou para Redmond. “Obrigada por me trazer de volta, pode ir agora.”

Redmond apenas assentiu e saiu sem dizer mais nada.

“Senhorita, onde você esteve? Estou tão preocupada.” Hanna abriu a porta para Iris entrar em seu quarto.

“Hanna, você pode preparar um banho quente para mim? Eu quero relaxar um pouco.” Iris não mostrava o quanto estava aflita um momento atrás, porque agora, ela parecia normal enquanto sorria doce.

“Claro, com certeza!” Hanna respondeu alegremente, estava feliz em ver sua senhora não ser afetada pelo que estava acontecendo. “Só um momento, vou preparar para você. Vou adicionar algumas pétalas também!”

Iris não a impediu, porque, enquanto Hanna estava ocupada, ela podia ter um tempo só para ela e pensar sobre as coisas …

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Eles usaram ratos desta vez. Mason teve uma ideia brilhante novamente, ao aprender com alguém em sua jornada para o mercado negro sobre como torturar alguém de maneira eficiente.

E desta vez, ele pegou uma das lobas no cio, porque seu cheiro era muito forte e tentador e, como de costume, decidiu forçar Cane a assistir ao espetáculo.

Estava no sexto ano de escravidão. Eles já haviam passado por tanto e a liberdade era um sonho caro que só podiam imaginar enquanto suportavam a tortura.

A menina tinha apenas dezoito anos, ela conheceu seu companheiro uma semana atrás, mas dois dias depois, sabendo que ela havia sido marcada, Gerald a levou para seu quarto e a maltratou, e depois de terminar com ela, jogou-a para os guardas se divertirem com ela.

Enquanto isso, seu companheiro enlouqueceu sabendo o que aconteceu com a sua outra metade, mas com as grades que o prendiam, ele não podia fazer nada para salvá-la.

O mesmo acontecia com Cane.

O Alfa não pôde fazer nada quando a mulher estava no cio e os guardas brincavam com ela ou quando Mason interrompeu a diversão deles. Ele segurava uma caixa cheia de ratos.

“Prendam os braços e as pernas dela!” Mason ordenou aos guardas, mas seus olhos zombeteiros estavam fixos em Cane. Ele apreciava a visão de quão impotente Cane estava sempre que ele torturava seus membros de alcateia.

A caixa que Mason segurava tinha um buraco, onde ele a colocou contra o estômago da menina, enquanto acendia um pequeno braseiro em cima dela, fazendo os ratos se agitarem mais quando a caixa ficava quente.

Os ratos finalmente arranharam seu caminho através do estômago dela para encontrar uma saída e escapar da caixa quente, fazendo a menina soltar um grito agudo. Um grito estridente cheio de agonia ecoou pela masmorra, junto com a risada de Mason e dos guardas.

Parou quando Cane abriu os olhos e se viu em seu próprio quarto, sentado em sua cadeira. Ele adormeceu enquanto lia alguns relatórios.

Já se passavam dois dias desde o dia da execução e amanhã ele iria à cidade capital com Iris, Ethan e mais algumas pessoas para finalmente responder ao decreto.

Ele não sabia quando foi a última vez que dormiu em paz, mas toda vez que fechava os olhos, tal sonho o cumprimentava, deixando-o ainda mais angustiado.

Cane se levantou e caminhou em direção à porta que o levaria ao quarto de sua luna, mas se deteve e apenas ficou ali em silêncio, olhando a porta fechada.