O Alfa: Conquistando a Filha do Inimigo - Capítulo 122
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122: UMA NOITE PACÍFICA 122: UMA NOITE PACÍFICA “P- perdão?” Iris empalideceu ao ouvir a ordem. Seus punhos se apertaram sob as longas mangas.
Ela queria dizer que havia literalmente bordéis ao redor deles, ele poderia escolher qualquer pessoa por seu desejo e satisfazer suas necessidades a seu bel-prazer, com alguém que pudesse dar prazer, em vez dela, que não sabia nada sobre isso.
Mas então, a ideia de vê-lo dormindo com outra pessoa não agradava a ela.
“Deite-se na cama”, Cane repetiu o que havia dito antes. Ele massageou a testa, aparentemente tentando aliviar alguma dor, o que deixou Iris um pouco preocupada.
Seria esse o sentimento de ver seu homem com dor?
Se ela pudesse se preocupar com ele, mesmo com um pouco de desconforto que ele sentia, apesar do que ele fizera e machucara a ela, Iris não conseguia imaginar que tipo de agonia Cane sentiria quando se lembrasse de sua falecida companheira.
Como ele se sentia ao ver, com seus próprios olhos, sua outra metade sendo brutalmente morta, junto com o primogênito deles.
Ele nem sequer demonstrou muita emoção quando ela lhe mostrou o lugar onde enterrara os restos mortais de seu primeiro filho e de seus irmãos gêmeos.
“No que você está olhando?” Sua voz estava fria, mas ele nunca realmente se aproximou dela, mesmo depois de saber o que ela havia feito.
No final, já que Iris sabia que não tinha outra opção, ela foi para a cama e estava prestes a tirar suas roupas, mas Cane a impediu.
“Apenas deite-se.”
Iris piscou os olhos, mas lembrou-se de que ele não precisava que ela fizesse aquilo, então deitou-se na cama, esperando ver o que ele faria com ela e preparando-se para o inevitável.
Porém, mesmo depois de alguns minutos de espera, Cane não fez nada, não se aproximou dela.
O que ele estava esperando?
Iris estava nervosa, mas ficou curiosa porque Cane não fazia nada, nem se aproximava dela. Ela inclinou a cabeça para olhar para ele e o que viu a surpreendeu.
Cane estava realmente dormindo, os olhos firmemente fechados enquanto sua cabeça pendia para o lado, ainda sentado na mesma posição. Ele estava realmente dormindo agora?
Qual era o sentido de chamá-la aqui quando ele queria dormir?
Iris apertou os lábios. Não que ela quisesse que algo acontecesse entre eles. As pontas das suas orelhas ficaram vermelhas por ter tais pensamentos. Ela tinha dificuldades em adivinhar o que estava em sua mente.
Mas, sabendo que ele não faria nada, Iris virou-se de lado, para poder olhar para ele claramente.
Ele parecia menos assustador quando estava dormindo, embora ela não pudesse dizer que ele parecia em paz, porque havia uma tensão entre suas sobrancelhas, como se mesmo em seu sono não pudesse descansar.
Havia uma longa cicatriz no lado esquerdo de seu rosto. Atravessava de sua bochecha direita a sua bochecha esquerda sobre a ponte do nariz.
Mas, não era isso que o fazia parecer assustador. Iris não achava que ele era assustador com essa cicatriz. Muitas pessoas tinham cicatrizes, mesmo que nem todas fossem visíveis como a que ele tinha.
Quanto a ela, não havia nada sobre cicatrizes que pudesse amedrontá-la, afinal uma cicatriz era apenas um lembrete de quão forte ele havia sido e de como havia sobrevivido, apesar de todas as coisas cruéis que foram jogadas em seu caminho.
Mas, era sua natureza fria e insensível que fazia Iris não conseguir suportar a presença dele. Ela odiava quando ele não conseguia se controlar e deixava seu passado ditar suas ações. Sua mente ficava nublada de dor em momentos como esse.
“Espero que você não sinta mais dor…” Iris murmurou baixinho enquanto fechava os olhos. Ela se sentia cansada e um pouco letárgica agora que suas preocupações haviam sido infundadas e sabia que ele não a machucaria.
No final, ela adormeceu tão rápido quanto Cane quando estava lá.
Esta pequena sala estava envolvida em tranquilidade, enquanto ambos desfrutavam da companhia um do outro, mas por volta da meia-noite, houve uma leve batida na porta, que acordou Cane imediatamente. Ele parecia muito sóbrio para alguém que acabara de dormir tão bem depois de tanto tempo.
Cane se levantou e olhou para a cama, onde Iris estava dormindo profundamente, os lábios levemente abertos e o cabelo castanho-avermelhado espalhado no travesseiro e nos lençóis sob ela.
Ele não conseguia entender por que não teria pesadelos sempre que ela estivesse por perto, mas então ele pensava nisso como uma vantagem do vínculo de companheiro entre eles.
Cane caminhou até a porta e a abriu, mas não deixou a pessoa ver dentro do quarto, pois saiu logo em seguida.
“Vamos conversar em outro lugar”, disse ele a Arthur, que parecia cansado da viagem. A poeira cobria seu manto, mas ele seguiu o alfa até o bar, onde ainda estava animado e pediu duas bebidas para os dois. “O que você descobriu?”
“O rei enviou o príncipe herdeiro a esta alcateia e ele e seu conselheiro estão em uma estalagem duas ruas daqui”, começou Arthur.
Cane já sabia disso, mas não mencionou. “O que mais?”
“Acho que você deve tê-lo visto no leilão, porque ele veio comprar algo do mercado negro, mas foi ao leilão em vez disso.”
“Eu o vi. Qual é o item que ele quer comprar do mercado negro?”
“Pelo que Clad e eu descobrimos, é uma erva. Uma erva medicinal”.
Cane estreitou os olhos, mas não interrompeu e deixou que ele continuasse a explicar.
“Não tenho certeza de qual erva medicinal o rei quer, mas ele está disposto a pagar um preço exorbitante por isso. Ele até deu ao príncipe herdeiro o carimbo dourado.” Arthur então explicou brevemente o incidente do carimbo dourado de cinco anos atrás, e não foi tão diferente do que Redmond lhe contara. “É por isso que é tão significativo para o rei entregar o item a ele novamente.”