O Alfa: Conquistando a Filha do Inimigo - Capítulo 119

119: ELE A USOU ASSIM? 119: ELE A USOU ASSIM? De vez em quando, Cano tinha que colocar Redmond em seu lugar, senão, ele sempre tentava testar sua paciência e tentar a sua fúria.

Vendo a raiva nos olhos do alfa, não importa o quanto Redmond quisesse provocá-lo, ele precisava parar.

No final, Redmond olhou para o palco novamente e desta vez só havia três pessoas que ainda estavam dando lances, enquanto o preço havia alcançado mil ouro.

“Droga… nós nem chegamos ao mercado negro e já fomos roubados em mil ouro?” Ethan estalou a língua. “Tem certeza de que essa é a melhor solução possível? Qual é a diferença entre isso e aquele comerciante vigarista?”

“Há uma variedade de coisas no mercado negro, então, é claro, você poderá comprar não apenas plantações, mas também outras coisas, além disso, você pode visitar o mercado negro com frequência com a entrada”, respondeu Redmond à pergunta. “Este é um investimento para toda a vida.”

“Nós não precisamos de outras coisas, certo? Só queremos comprar o que precisamos.” Ethan rebateu, o que fez Redmond lançar um olhar furioso para ele e Will só pôde suspirar com os dois. Eles começaram de novo.

“Doze mil!” O leiloeiro gritou o preço final que o licitante deu. “Alguém?!”

“Quinze mil!”

Finalmente, Cano levantou seu número e começou a dar lances também.

Do lado, Iris observava-o e entendeu por que ele não tinha dado lances antes, era tão simples quanto; porque ele não queria o incômodo. Se estavam determinados a comprá-lo, já que essa era a única intenção deles de vir aqui, eles só precisavam ser o maior lance.

Iris conseguiu ver que Cano não queria desperdiçar fôlego gritando ouro após ouro. Ela percebeu que ele era do tipo taciturno, ele nem queria se incomodar com as observações de Redmond se não fosse necessário.

“Vinte mil!” O leiloeiro berrava. Os olhos dele trancavam no licitante número sete em seu lado direito no segundo patamar, esperando que ele desse um lance maior.

Enquanto isso, Cano acenou com a mão para Iris se aproximar, o que ela fez como antes. “O que eles estão dizendo?”

Cano assentiu com a cabeça em direção ao outro licitante. Felizmente, de onde estavam, podiam ver facilmente as pessoas, que estavam atrás das grades.

Havia um velho de cabelos brancos, que estava discutindo com uma jovem ao lado dele. Iris se aproximou mais de Cano porque não conseguia pegar um bom ângulo, só para eles ficarem prensados juntos.

Cano pôde sentir o corpo quente dela contra o seu e viu sua expressão séria. Seu cabelo castanho-avermelhado grudava em seu pescoço e quando ele olhou para baixo, pôde ver sua marca espiando pela gola do vestido dela. Seu doce perfume o agrediu. Ele não pôde deixar de aceitar que o vínculo de companheiro estava começando a crescer entre eles.

“A mulher disse que eles não podem pagar um preço mais alto do que isso, mas o homem disse que eles podem vender suas pedras mágicas de água. Eles têm duas delas.” Iris começou a ler a conversa deles, que era principalmente apenas sobre eles discutindo sobre como se permitir a entrada no mercado negro, enquanto o homem queria abrir mão de tudo, a mulher só queria abandonar. “O homem lembrou à mulher que há um item especial no mercado negro desta vez e eles precisam pegá-lo.”

Por outro lado, Redmond estava pasmo que Cano usou sua luna pela segunda vez assim. “Eu não posso acreditar que ele usa minha luna desse jeito… nunca pensei que ela pudesse ser usada assim.” Ele balançou a cabeça, estalando a língua em descrença.

“Você tem uma escolha ruim de palavras.” Will franziu a testa, porque a forma como ele disse ‘usar’ no mesmo fôlego em que mencionou Iris soou tão vulgar e selvagem.

Entretanto, como de costume, Cano não se importava com o que ele estava dizendo, seu foco estava em Iris. A partir do que ela disse, aquelas duas pessoas tinham duas pedras mágicas de água.

“Vinte mil ouro uma vez! Vinte mil ouro duas vezes! Vinte mil ouro três vezes! Vendido!”

“Vinte mil… que desperdício…” Ethan resmungou. Vinte mil ouro era a mesma quantia que eles tiveram que gastar quando reformaram a casa do grupo Lobo Uivante e algumas casas. Ele não conseguia ver como essa entrada poderia valer a pena.

Sem mencionar que ainda não compraram as rações.

“Will, descubra quem são aquelas duas pessoas e diga a eles que eu quero comprar suas duas pedras mágicas de água.” Cano ordenou que Will fosse.

Iris só se lembrou de que Cano precisava de uma pedra mágica de água, mas ela não teve a chance de retornar às minas antes de partirem para a matilha Orvalho da Lua.

Depois disso, havia outro item que estava sendo leiloado, mas eles não ficaram para ver o que era, porque já haviam obtido seu principal motivo para vir até aqui.

“Quando podemos receber o item?” Cano perguntou a Redmond, enquanto os quatro saíam do cubículo.

“Você pode recebê-lo agora mesmo.” Redmond olhou para Cano e então acrescentou. “Mas, preciso te dizer que essa tatuagem mágica será dolorosa.”

“Você realmente acha que meu alfa tem medo de dor?” Ethan perguntou com desdém. Eles passaram por mais do que apenas dor. Este homem aparentemente não sabia quando parar.

“Leve-me até lá”, disse Cano rispidamente, cortando a discussão entre eles enquanto se encaravam, enquanto Iris caminhava ao lado do alfa. Ela virou a cabeça para olhar os dois, caso começassem a morder a cabeça um do outro.

Porém, ela foi puxada de repente para o lado, até que seu rosto bateu no peito de Cano e ela rapidamente se endireitou.

“Olhe para frente ao caminhar”, disse Cano, deixando-a ir, mas seus olhos estavam no homem que quase esbarrou em Iris. Era Alan e Corry.

Depois que os dois desapareceram no canto, Cano retomou a caminhada em direção ao backstage, onde receberia a tatuagem mágica.