O Alfa: Conquistando a Filha do Inimigo - Capítulo 101
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- Capítulo 101 - 101 CIÚME 101 CIÚME Você pode dizer não se não quiser ir
101: CIÚME 101: CIÚME “Você pode dizer ‘não’ se não quiser ir”, disse Redmon enquanto ajudava Iris a colocar suas malas no pequeno carruagem, enquanto Hanna tentava enfiar mais e mais comida para sua senhorita, o que ele deixou, porque Iris não comia muito e ela não conseguiria terminar tudo antes que estragasse. Ele estava lá apenas para ajudar.
“Eu quero ir”, Iris respondeu em voz baixa, fazendo Redmon virar a cabeça e analisar sua expressão.
“Tanto faz”, murmurou Redmon com um suspiro, mas em seguida levantou a cabeça novamente e olhou para ela. “Agora você pode ver, certo? Por que essa matilha não sobreviverá sem a ajuda de nossa matilha.”
Redmon ainda não conseguia aceitar o fato de que a Matilha da Lua Azul estava sustentando a Matilha do Lobo Uivante. Ele achava isso extremamente humilhante.
“Se eu ordenasse aos meus homens para atacar…”
“Redmon!” Iris prendeu a respiração, assustada, ela olhou em volta, esperando que ninguém tivesse ouvido aquilo. “Nunca mais diga algo assim.”
Redmon revirou os olhos desafiadoramente. Ele jurou lealdade a ela porque ela era a melhor opção que ele tinha entre as piores. Se Mason ainda estivesse no poder, é claro, ele teria jurado lealdade a ele. Seu orgulho pela Matilha da Lua Azul era muito alto, por isso ver a Matilha do Lobo Uivante sugá-los dessa forma para se sustentar o irritava além das palavras.
E o mais frustrante era que ele não podia nem expressar seu descontentamento, porque aquela a quem ele escolhera seguir era incapaz de fazer qualquer coisa.
“Você é tão fraca”, disse Redmon, ao largar a última mala na carruagem. “Você tem poder em suas mãos, mas é inútil porque você não sabe o que fazer com ele.” Ele interrompeu Iris quando ela estava prestes a falar. “Você nem consegue lidar com uma escrava como Aria. Tudo o que você pode fazer é se esconder. Você realmente acha que isso vai resolver o problema?”
“Eu não quero adicionar mais problemas ao meu prato.”
Redmon bufou. “O que é mais um problema quando você já está cercada por eles?”
Iris ficou sem palavras.
“Não estou pedindo para você liderar um grupo de guerreiros e atacar essa matilha ou matar o alfa enquanto ele dorme, bem, eu não me importaria se você realmente fizesse isso.” Redmon soltou uma risadinha quando viu Iris arregalar os olhos, advertindo-o. “Mas, no mínimo, já que você é uma luna, aja como uma. Você me faz sentir vergonha de servi-la como meu mestre.”
Iris se sentiu humilhada por suas palavras, mas só pôde baixar a cabeça.
“Aí está, você está baixando a cabeça de novo”, resmungou Redmon, coçando a cabeça com frustração. Felizmente, Iris não ouviu suas últimas palavras.
“Está tudo bem por aqui?”, Will veio verificar os preparativos de Iris, olhou para dentro da carruagem e assentiu. “Isso pode não ser conveniente, mas não podemos chamar muita atenção.”
“Está tudo bem”, respondeu Iris enquanto Redmon coçava ainda mais a cabeça e se afastava.
“Você precisa de alguma coisa?”, Ele voltou sua atenção para Iris, mas ela balançou a cabeça. “Tudo bem, vamos partir logo.”
Não demorou muito para que todos os preparativos fossem feitos e eles estivessem prontos para partir. Mesmo agora, não havia interação entre Iris e Cano, enquanto Aria só podia observar o grupo partindo da varanda de seu quarto. Ela os olhava sombriamente.
Desde que conseguiu a pílula de fertilidade, não pôde sequer levá-lo para a cama nenhuma vez, então tudo foi em vão.
Ela só podia cerrar os punhos e engolir suas mágoas.
“Senhorita Aria, você está bem?”, perguntou Dália ao se aproximar, seguindo o olhar de Aria e percebendo como o pequeno grupo ficava cada vez menor à medida que se afastava.
“Você acha que eu ficarei bem depois de saber que Cano está levando aquela vagabunda com ele nessa longa jornada?!”, Aria estalou em Dália, seus olhos estavam extremamente assustadores.
Dália ficou atônita e baixou a cabeça. “Senhorita Aria, eu acho que o alfa está levando a luna Iris nessa jornada apenas para manter as aparências. Eles são alfa e luna afinal, então…”
Dália ainda não havia terminado suas palavras quando um tapa violento caiu sobre seu rosto. Havia tanta força nesse tapa, que ela caiu no chão.
“Ela não é a luna!”, gritou Aria. “Ela nunca será a luna!”
“Me desculpe, senhorita, me desculpe mesmo”, Dália soluçou, segurando a bochecha com uma das mãos. Ela sentia como se sua pele estivesse queimando, felizmente, se recuperou rápido porque as unhas longas e afiadas de Aria não a cortaram. “Ela não é a luna.”
Aria a encarou furiosa, enquanto amaldiçoava baixinho. Ela caminhou em direção ao quarto, onde se abraçou e chorou muito.
Vendo isso, Dália rapidamente a seguiu e tentou consolá-la.
“Não chore, o alfa gosta mais de você, vocês estão juntos há mais tempo, então não há como ele esquecer você.”
Não. É provável que ele não se esquecesse dela, mas ainda assim a ameaçou com exílio, algo que ela nunca imaginou antes.
Porém, ela não podia dizer isso a Dália.
“Senhorita, ouvi dizer que há um feiticeiro na Matilha Riverside.”
Aria a encarou. “Eu não preciso de um feiticeiro.”
“Não.” Dália balançou a cabeça. “Esse feiticeiro tem um poder mágico muito forte, onde ele pode até mesmo quebrar um vínculo de companheiro forte.”
Intrigada, Aria a ouviu.
“Eu acho que o motivo pelo qual o alfa leva lu… aquela vagabunda com ele nesta jornada é porque o vínculo de companheiro entre eles está começando a crescer.”
Os olhos de Aria se arregalaram de raiva ao ouvir essas palavras, mas Dália se apressou em explicar.
“Afinal, o alfa a marcou, então é natural que o vínculo cresça entre eles. Eles até passaram a noite juntos quando ela estava no cio.”
Um rosnado feroz saiu de sua garganta quando foi lembrada disso. Claro, Aria sabia que Cano tinha “ajudado” Iris durante seu cio.