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  3. Capítulo 1002 - 1002 CAPÍTULO BÔNUS DIA COMUM 1002 CAPÍTULO BÔNUS DIA COMUM
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1002: CAPÍTULO BÔNUS: DIA COMUM 1002: CAPÍTULO BÔNUS: DIA COMUM “Que música é essa?” Zander franziu a testa quando ouviu sua irmã cantando para o pai. Ele nunca tinha ouvido essa música antes.

Atualmente, os cinco estavam sentados em uma grande carruagem e se divertindo durante a viagem para a cidade leste. Zaya estava muito feliz, parecia que ela conseguiria falar e cantar o dia e a noite inteira até chegarem ao destino.

“Meu amigo me contou essa música quando ele foi ao continente de Caram, é a música que as pessoas de lá cantam.” Zaya estava sentada entre o pai e a mãe, batendo palmas.

“Quem é seu amigo?” Zander franziu a testa. “Acho que a Lucia nunca foi ao continente de Caram.”

“Eu tenho muitos amigos,” disse Zaya, irritada. Sua amiga não era apenas Lucia. “O nome dele é Lance. Ele é filho de um dos guerreiros.”

“Um menino?” Zander estreitou os olhos.

“Deixa disso, Zan.” Zenith deu um chute na perna dele, parecendo indiferente.

“É, deixa disso!” Zaya repetiu e depois deu um beijo em Zenith. “Eu te amo, Zen!”

“E eu?”

“Não, você é chato,” disse Zaya.

Iris riu ao ver essa interação. Não havia nada de especial nisso, era apenas uma discussão comum entre as crianças, mas de alguma forma, Iris se sentia realizada. Ela tinha tudo o que queria e as pessoas que amava estavam aqui.

Era um dia comum com atividades corriqueiras, no entanto, daqui a dez anos ou até vinte anos, ela sabia que olharia para esse momento com uma lembrança carinhosa.

O som de seus filhos discutindo uns com os outros, o céu limpo, a tarde calma, o vento suave, o som dos cavalos relinchando e tudo mais…

Até mesmo a menor coisa, como segurar a mão de Cane, seria uma memória preciosa que ela levaria até seu último suspiro.

‘Você está tão bonita.’ Cane sussurrou quando Iris olhou para ele, enquanto seguravam as mãos secretamente por trás das costas de Zaya.

Iris riu. Cane costumava fazer isso antes, quando seus filhos cresciam e sempre estavam por perto, seria um pouco constrangedor demonstrar muito afeto verbalmente, mas Cane inventou esse método, sabendo muito bem que Iris conseguia ler lábios, como se estivesse lendo um livro.

Isso fez Iris lembrar do passado, os dias em que pensava que a vida nunca melhoraria, quando havia apenas dor e sofrimento e também um medo constante da incerteza, das lutas pelo poder e de tudo que estava entre elas.

Iris pensou que estaria disposta a passar por todos esses sofrimentos novamente, se isso significasse que ela teria mais tempo com Cane.

‘Você também está lindo.’ Iris respondeu com os lábios, corando como costumava fazer. Não havia nada que mudasse sobre ela quando o assunto era Cane.

Em um bom dia, Cane se lembraria desse pequeno detalhe sobre os dois, ele se lembraria de cada hábito dela, mas em um dia ruim, ele não reconheceria nem a Iris.

No entanto, Iris sabia que o coração dele sempre a reconhecia. Cane não seria rude ou distante quando se esquecesse dela. Ele a olharia com fascínio nos olhos.

‘Não te conheço, mas gosto de você.’
Foi isso que Cane disse em um dos dias ruins quando se esqueceu de sua companheira.

‘Eu sou sua companheira.’ E Iris o lembraria do mesmo jeito, o que fazia Cane parecer surpreso, mas depois, ele sorria largamente. Seus olhos brilhavam inocentemente.

‘Devo ser muito abençoado por ter você como minha companheira.’ Ele responderia do mesmo jeito e Iris nunca se cansava de ouvir isso.

‘Eu também.’ Iris daria um beijo na ponta do nariz dele em seguida.

Nos dias ruins, quando Cane não lembrava de Iris, ele a seguia com o olhar aonde quer que ela fosse e sempre gostava da companhia dela. Seu olhar se suavizava e ele sorria mais, mesmo quando se esquecia dela em sua mente.

“Pai, minha fita caiu,” disse Zaya, puxando a fita do cabelo. “Por favor, arrume.”

Cane soltou a mão de Iris e pegou a fita da filha para arrumá-la em seu cabelo.

“Estou bonita?” Zaya perguntou. “Lance disse que gostava dos meus cachos.”

“Ele disse o quê?!” Zander se levantou de seu assento, mas bateu a cabeça no teto da carruagem, o que o fez gemer de dor.

 
“Bem feito!” Zaya e Zenith disseram ao mesmo tempo.

 
“Mãe! Eles me provocaram…” Zander reclamou para sua mãe, enquanto Íris estendia a mão para bagunçar seu cabelo.

 
“Pare de ser tão infantil.” Zenith revirou os olhos.

 
Na verdade, já fazia um bom tempo que Zander agia tão infantilmente assim. Ele costumava ter essa expressão séria sempre que tinha que lidar com seus conselheiros, porque eles achavam que ele ainda não estava pronto para assumir o trono. Ele era muito jovem para tamanha responsabilidade e era um saco ter que provar a si mesmo.

 
Graças aos céus, Lou, Jace e Ethan estavam lá, Zander tinha pessoas de confiança, que os mandavam calar a boca sem piedade.

 
Mais tarde naquele dia, quando o sol estava quase se pondo, eles tiveram que parar na estalagem, porque não podiam deixar Cano dormir dentro da carruagem, seria muito desconfortável para ele.

 
Embora essa jornada tenha se tornado um pouco mais longa do que o usual, porque tiveram que parar algumas vezes para acomodar Cano, eles apreciaram cada momento disso.

 
O tempo que passavam juntos era o que mais importava.

 
Tarde da noite, Cano acordou e viu Íris em sono profundo, enquanto Zaya o abraçava. Ela dormia com eles e a maneira como os dois estavam dormindo era a mesma. Seus lábios ficavam um pouco entreabertos e seus longos cabelos cacheados espalhados pelo travesseiro.

 
Cano se desvencilhou de Zaya e a beijou. Ele saiu da cama e caminhou até o lado da cama de Íris e a beijou também antes de sair do quarto.

 
Ele caminhou até a varanda principal e ficou lá, olhando para o céu escuro salpicado de estrelas, sua mente estava muito clara agora. Ele se lembrava de como, por volta dessa hora, estaria com tanta dor porque era forçado a se transformar em sua forma de lycan.

 
Ele ainda se lembrava de como a presença de Íris podia aliviar a dor e ele se agarrava a esse alívio. Ele se lembrava do lycan.

 
Lu.

 
A criatura amaldiçoada trouxe tantos problemas, mas Cano não mudaria nada sobre sua decisão de tomar a alma de Lu e hospedá-la.

 
Ele nunca admitiria, mas às vezes, ele sentia falta do lycan. Sempre que via a fumaça preta do restante do forno queimado, ele esboçava um pequeno sorriso no canto dos lábios.

 
“Pai, o que você está fazendo aqui?” Zenith se aproximou do pai, preocupado. Ele sentiu o cheiro do pai quando ele saiu do quarto, porque o hábito de Zander de dormir era horrível, ele tirava o cobertor e falava enquanto dormia, foi quando ele seguiu o cheiro do pai. “Você está bem?”

 
“Estou ótimo,” Cano disse com um sorriso.

 
Zenith caminhou em direção ao pai e ficou ao seu lado, olhando para a distância, de onde se podia ver pequenas tavernas ainda abertas e algumas pessoas ainda na rua, enquanto acima deles o céu estava tão escuro, mas as estrelas pareciam mais brilhantes do que em qualquer outra noite.

 
“O que você está fazendo aqui, pai? Não consegue dormir?” Zenith olhou para Cano. Seu pai envelheceu bem, ele parecia um pouco diferente e seu esquecimento o fazia parecer cansado na maior parte do tempo, mas ele ainda se lembrava do homem que ele sempre admirou.

 
“Sim, acho que dormi demais esta tarde.”

 
Por um longo tempo, eles ficaram assim em silêncio. Mas, era muito confortável para ambos, já que tinham tempo para pensar profundamente sobre certas coisas, estando ainda na presença um do outro.

 
“Você já ficou chateado por não ser o futuro rei?” Cano finalmente quebrou o silêncio com essa pergunta.

 
“Não.” Zenith inclinou a cabeça. Ele nem precisou pensar duas vezes para dar a resposta. “Ser rei não é a minha praia.”

 
Cano bagunçou seu cabelo. Ele sabia disso, apenas queria ter certeza sobre isso. Ele tinha visto de perto como as sangrentas batalhas dentro da família real pelo trono tinham ido longe demais e se tornaram brutais, e ele não queria que algo assim acontecesse entre seus filhos.

 
“Por que você pensa assim?”

 
Zenith pensou nisso por um momento. Ele escolheu suas palavras. “Não tenho a bondade e paixão pelas pessoas como Zander tem, pai. Eu não sou tão versátil quanto ele. Lidar com pessoas me esgota.”

 
Zenith era uma pessoa direta, tendia a ser muito estrito e rígido. Se ele encontrasse algum erro, puniria a outra pessoa de acordo, sem desculpas, mas Zander encontraria outra maneira de tirar o melhor da situação, ou pelo menos, ele ouviria a desculpa, mas para Zenith, ele não tinha paciência para isso.

 
Ele sabia qual era o seu papel e do que era capaz. Ele era muito rígido para ser um rei e se ele governasse o continente, este não seria capaz de alcançar seu potencial de crescimento.

 
“Estou bem apenas gerenciando Zander, para que ele não relaxe demais e se torne um pouco mais firme com suas decisões, mas gerenciar todo o reino? Não. Não tenho paciência.” Zenith franziu a testa. “Não conte isso para Zander, tá? Ele vai se gabar o resto da minha vida se souber que eu o elogiei.”

 
Cano riu ao ouvir o pedido dele. “Tudo bem, filho.”

 

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