Noiva Substituta para o Alfa do Norte - Capítulo 60
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60: EXECUTE O PLANO 60: EXECUTE O PLANO Hoje era o segundo dia da celebração de sete dias e Alvorada sentia que já estava acabada.
“Não consigo mover meu corpo…” Alvorada nem sentia mais vontade de sorrir pelo resto do mês.
Ela tinha encontrado muitas pessoas, muito mais do que ela tinha encontrado em toda a sua vida de vinte e um anos, em apenas dois dias. Estava farta, não queria mais encontrar pessoas.
“Vem, eu vou te ajudar a se limpar.” Zenith curvou o corpo e carregou Alvorada em seus braços, mas dessa vez, ela não protestou, ela não se importava mais com aqueles guardas, guerreiros e convidados, que olhavam para eles.
“Devo fingir que desmaiei, para não precisar ir ao evento de amanhã?” Alvorada sugeriu baixinho.
“Boa ideia.” Zenith beijou sua testa. “Eu posso arranjar isso.”
Alvorada deu uma risada. Ela enrolou os braços ao redor do pescoço dele e realmente adormeceu mesmo antes de chegarem ao quarto deles.
Portanto, foi Zenith quem teve que limpá-la. O alfa poderia pedir a alguém para fazer isso, mas ele não queria que ninguém a tocasse. Ele ia fazer. Ele gostava de cuidar de sua mulher. Sua companheira.
Cuidadosamente, Zenith tirou o vestido dela, para não acordá-la e então limpou seu corpo.
A parte difícil não era cuidar dela, mas manter a cabeça no lugar mesmo depois de olhar para a beleza diante dele. Os céus sabiam quanto esforço ele tinha de fazer para manter a calma diante dela, quando seu instinto o incomodava, instando-o a marcá-la, ela era a mulher que ele desejava desde sempre.
Ninguém podia dizer o contrário, nem mesmo o seu irmão rei.
Alvorada acordou quando Zenith a vestiu com uma camisola confortável, mas ele beijou sua testa e a embalou de volta ao sono. Alvorada estava completamente exausta.
[Estou do lado de fora.]
Zenith se conteve de rosnar de irritação quando Zander o contatou pelo vínculo mental. Seu irmão estava logo do lado de fora da porta, ele podia sentir o cheiro irritante dele daqui.
[Vá embora.]
[Saia ou eu entrarei.]
[Eu te desafio a fazer isso.]
[Você quer acordar sua bela adormecida?]
Zander tinha visto o quanto Alvorada estava esgotada, por isso ele cuidou de todos os convidados e encurtou os eventos daquela noite.
Mas, havia algo sobre o qual ele realmente precisava falar com Zenith. E ele sabia como irritar seu irmão.
“O que você quer?” Zenith fechou a porta atrás dele.
“Caminhe comigo.”
“Vamos falar aqui.”
“Não podemos concordar em uma coisa.”
“As pessoas vão ver.”
Zander franziu a testa. “Por que tenho a impressão de que estamos tendo um caso ou algo do tipo? Não posso caminhar com meu próprio irmão?”
“Não é assim que funciona.”
A menos que Zander estivesse pronto para tomar uma atitude e limpar aquelas velhas corujas de sua corte, eles tinham que manter a farsa, para que pudessem coletar os nomes das pessoas da corte, que tinham feito um trabalho sujo e aspiravam pela queda do rei.
“Sobre o que você quer falar, Zan?”
“Amanhã é a cerimônia de acasalamento. Você tem certeza de que quer marcá-la? Você pode acasalar com ela, e então não marcá-la.”
“Eu vou marcá-la.”
Zander tirou sua máscara dourada, ele parecia frustrado. “A profecia!” Ele sibilou de maneira feroz.
“Não me importo, Zan.”
“Ela não vai reclamar mesmo que você não a marque.”
“E deixá-la sofrer a humilhação porque eu não a marquei?”
“Você poderia morrer!” Zander não sabia como fazer seu irmão entender.
Não era como se ele não soubesse disso. Ele também estava bem ciente de seu dilema, ele mesmo disse que iria matar sua companheira. Mas, pelo jeito, não havia como Zenith desejar algum mal a ela.
“Eu irei…”
Mas, antes que Zander terminasse sua frase, Zenith o interrompeu primeiro. “Você jurou que não a machucaria, não importa o quê. Uma vida por uma vida, lembra?”
Zander cerrou os dentes. Ele fechou os olhos frustrado e para controlar sua fúria.
“Você ainda não viu Aurel, o que está planejando?” Zander soube disso porque a própria Aurel contou a ele. “Você sabe que sua condição vai piorar sem a poção dela.”
“Eu conheço a poção.”
“Você conhece?” Zander franziu a testa. “Como? Como você sabe?” Não tinha como Aurel ter contado a ele sobre isso, porque essa era a única alavanca dela para conseguir ver Zenith e o único momento em que ele dava a mínima para ela.
“Você não precisa saber disso. Não mencione a profecia nunca mais. Nada disso está certo.” Zenith se virou, mas quando Zander estava prestes a impedi-lo, ele lhe deu uma última palavra. “Não se coloque entre mim e ela, Zan. Eu escolhi você nos últimos dez anos, agora vou escolher ela.”
“Você está me dizendo que você vai se rebelar se eu tentar machucá-la?”
“Eu só quero que você saiba que tenho tanto poder quanto você.”
E depois de dizer isso, Zenith entrou no quarto e fechou a porta atrás de si para se deitar ao lado de sua mulher. Alvorada estava dormindo profundamente, ela não estava ciente do seu entorno ou da tempestade que estava se formando na cidade capital, com o olho da tempestade sendo o palácio.
“Eu te amo, Alvorada.” Zenith beijou a testa de Alvorada. “Espero que quando chegar a hora, você consiga me perdoar.”
Zenith a puxou para mais perto contra seu peito e fechou os olhos. Ele iria saborear esse momento enquanto durasse, antes que a tempestade abalasse todo o continente.
Zander tinha dito que ele só precisava de mais um ano e tudo estaria acabado. Zenith esperava que ele mantivesse seu plano sem se preocupar com sua decisão de escolher Alvorada.
Naquela noite, Zander reuniu seu beta real e seu gamma real.
“Execute o plano.” Zander olhava para o horizonte, seus olhos cheios de ódio quando encaravam a máscara dourada que estava sobre a mesa.