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- Capítulo 252 - 252 AMO VOCÊ CERTO 252 AMO VOCÊ CERTO Desde que Zade foi
252: AMO VOCÊ CERTO 252: AMO VOCÊ CERTO Desde que Zade foi coroado como o príncipe herdeiro, ele vinha indo e voltando do norte para a cidade capital. Muitas vezes, ele pedia a Pyro para usar sua magia para encurtar a viagem utilizando o portal, mas como precisava encontrar-se com seus súditos frequentemente e ver a situação da área que um dia governaria, ele não podia fazer isso todas as vezes.
“O que você está olhando?” Dario perguntou a ela, ele seguiu sua linha de visão, mas não conseguiu encontrar nada de interessante que pudesse fazê-la distrair-se.
“Nada.” Alvorada virou a cabeça e olhou para ele, ela sorriu lindamente para o gamma. “Obrigada por tudo, Dario. Você e Axel estiveram ao meu lado nos momentos difíceis.”
“Pare por aí!” Dario levantou um dedo. Ele estava alarmado. “Não amaldiçoe! Eu não gosto desse tipo de conversa!” Ele fez uma careta e Alvorada riu ao ver seus olhos arregalarem. “Eu não quero falar com você se você vai dizer algo assim!”
Alvorada deu uma risada. “Para onde você está indo?” Ela riu ainda mais ao assistir Dario se afastando apressadamente e só acenou com a mão para ele.
O beta e o gamma tinham sido como irmãos para ela. Eram as pessoas em que ela podia confiar sua vida e a de Zade.
Mas recentemente, ela teve esse sentimento estranho. Ela não sabia por quê, mas sentia que algo iria acontecer. Algo grande.
Alvorada tocou seu pescoço, ela ainda tinha a marca do Zenith.
Geralmente, quando seu companheiro morria, a marca desapareceria lentamente. Trinta dias e a marca sumiria. Por isso, o que restava deveria vestir trajes de luto por um mês.
No entanto, a marca de Alvorada ainda estava lá. Ela não desapareceu. Você conseguiria ver a bela marca intrincada em seu pescoço esguio. Era linda.
Ninguém conseguia explicar por que ainda estava lá, mas Alvorada estava grata o suficiente por ela não ter desaparecido.
Alvorada tocou seu pescoço novamente e fechou os olhos. Ela se tornou muito ansiosa ultimamente e ela não sabia por quê.
Suas noites eram inquietas, ela revirava-se na cama. Não conseguia dormir tranquilamente e se encontrava olhando para a janela, como se estivesse esperando que algo acontecesse… ou talvez alguém, ela não tinha certeza.
E esta noite não era diferente.
A inquietação retornou e ela decidiu levantar-se e beber um chá quente para acalmar os nervos. Yara a serviu e ela parecia preocupada porque sabia que Alvorada vinha tendo esse problema há algum tempo.
“Não diga nada para Zade, Yara.”
Yara desviou os olhos. “Luna, você sabe que eu não posso mentir para o alfa.”
Zade tinha seu próprio jeito de obter informações de Yara, porque ele estava mais do que ciente de que Yara conhecia sua mãe melhor do que ninguém, especialmente quando ele costumava não estar na alcateia.
“Bem, você pode evitá-lo.”
“Você sabe que eu não posso luna.” Yara franziu a testa. Alvorada sabia que ela tentou evitar Zade, mas o alfa seria capaz de encontrá-la e obter informações sobre sua mãe e como estava sua condição, já que Alvorada não lhe contaria nada que o deixasse preocupado.
Alvorada suspirou. “Você pode sair, Yara.”
Então Yara deixou o quarto e Alvorada bebeu seu chá, enquanto olhava pela janela. A vista era a montanha atrás da terra intocada e no céu noturno, a lua brilhava intensamente.
Alvorada encostou a cabeça no peitoril da janela e se perdeu em pensamentos, ela não tinha certeza sobre o que pensava naquele momento, mas ela se recordou do primeiro encontro com Zenith, tanto em sua primeira vida quanto na segunda.
Ela continuava se perguntando se aquilo era mesmo uma segunda chance para eles?
De certa forma, era. Esta vida ajudou Zenith a redimir seu erro em sua primeira vida, mas mesmo nesta vida, eles não puderam ficar juntos.
Alvorada não trocaria a vida de seu filho por nada, mas… ela sentia uma falta louca de Zenith. Ela ainda usava seu vestido preto. Ela nunca vestira outra cor que não fosse preta. Ela ainda estava de luto por sua morte e sempre estaria.
Alvorada fechou os olhos e surpreendeu-se ao sentir uma lágrima cair em sua bochecha. Ela tocou-a e mais lágrimas seguiram. Ela soluçava baixinho sozinha.
Ela tocou sua marca e desejou que ele estivesse aqui. Ela desejava vê-lo novamente, rogou por um final diferente.
Mas então ela estremeceu ao perceber algo e levantou-se. Ela saiu para encontrar Denzel guardando seu quarto.
“Não precisa me seguir.”
Alvorada então saiu às pressas da casa da alcateia e galopou a cavalo em direção à fortaleza. Ela não sabia por quê, mas podia sentir. De alguma forma, ela sabia.
Havia algo que ainda não tinha acontecido.
Ela devia estar louca por pensar que aquilo era uma possibilidade. Ela queria chorar porque a esperança era uma coisa cruel, mas então ela o viu.
Ele caminhou em sua direção, exatamente como naquela noite… a noite silenciosa em que ele a encontrou naquela casa pequena e esfarrapada. Ele veio por ela….
“Zen…” Alvorada correu em sua direção e o abraçou, ela o abraçou tão forte, como se temesse que ele desaparecesse se ela não se segurasse nele.
“Eu voltei. Eu cumpri minha promessa de consertar isso.” Zenith acariciou suas costas gentilmente e se deleitou em seu doce cheiro.
Isso foi o que ele disse quando veio por ela novamente, seja na primeira vida ou nesta.
Assim como na vida anterior, Zenith voltou do lugar infernal para ver Alvorada novamente depois de duas décadas terem se passado.
No final, o que aconteceu em sua primeira vida se repetiu, mesmo que a sequência não fosse a mesma e, desta vez, Alvorada não o mataria.
Eles viveriam juntos a partir de agora…
“Não me mate desta vez, tá bom?” Zenith beijou sua cabeça. “Eu realmente quero amar você direito desta vez.”
Alvorada riu entre soluços. Ela balançou a cabeça vigorosamente. “Vamos ser felizes.”
“Vamos ser felizes por muito tempo.”