Noiva Substituta para o Alfa do Norte - Capítulo 25
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- Capítulo 25 - 25 NADA MAL 25 NADA MAL Eles estão nisso de novo Axel disse
25: NADA MAL 25: NADA MAL “Eles estão nisso de novo,” Axel disse, sentindo-se irritado ao ver uma carta do palácio com o símbolo real do rei. Esta não foi a primeira carta que o Rei Zander enviou para eles. Sua ordem ainda era a mesma; cuidar dos monstros que conseguiram ‘escapar’ da terra intocada e continuavam destruindo a fronteira no norte.
Isso causou tumulto em todo o continente, porque a alcateia do norte servia como a primeira linha de defesa contra o problema dos monstros.
Mas a resposta que veio de Zenith era a mesma; ele faria o seu melhor para lidar com isso.
Não só essa questão causava ansiedade crescente nos povos do reino, mas também dava dor de cabeça ao rei. Zenith ainda estava irritado porque seu irmão enviou alguém para matar descaradamente sua companheira.
“Eu acho que isso vai durar mais dois meses,” Dario disse. “Zenith propositalmente enfraqueceu a proteção ao redor desse local.”
“Eu sei.” Axel franziu a testa. “Por que você acha que o Rei quer matar aquela mulher? Eu sei que eles discordam em muitas coisas, mas o Rei não tem motivo algum para interferir na companheira que Zenith escolhe.”
“Eu também não tenho certeza.” Dario pegou a carta e a abriu. “Por que você não abriu isto?”
“Será a mesma carta insistente sobre como precisamos reforçar nossa proteção.” Axel não queria ler a mesma coisa repetidamente.
Contudo, lendo seu conteúdo, Dario franziu a testa. “Não. Não é sobre isso.” Ele entregou a carta a Axel. “Precisamos informar o Alfa sobre esta carta.”
Enquanto isso, após aquele ataque, Alvorada estava dormindo no quarto de Zenith. O alfa também designou alguém para segui-la aonde quer que ela fosse, além de Kynes e Pyllo. Zenith também fez a costureira vir ao seu quarto, em vez de ela ir até a vila.
Esse nível de proteção começava a se tornar opressivo para Alvorada.
“Você está melhor agora, mas ainda está longe do que eu espero,” Zenith disse após uma de suas sessões de treinamento com Alvorada.
“Sua expectativa é muito alta, Alfa. Você me superestimou.” Alvorada deitou-se de costas, olhando para o céu sem graça que a fez se sentir ainda mais deprimida. Ela sentia falta de sua alcateia e se perguntava se deveria escrever para o pai.
“Você não tem ambição.”
“Eu só quero viver em paz.” Alvorada piscou os olhos, quando se lembrou de algo. “Ah, certo, posso voltar para o meu quarto? Eu acho que o cheiro de sangue já desapareceu.”
“Não. Não desapareceu,” Zenith respondeu rápido demais para parecer mais convincente, o que fez Alvorada olhá-lo de forma inquisitiva.
“Eu acho que posso suportar.”
“Por quê? Você não gosta de dormir comigo?” Zenith sentou-se ao lado dela, seus olhos azuis penetrantes forçaram Alvorada a desviar o olhar. Na maior parte do tempo, esse homem era muito autoritário e intimidador, e até mesmo olhá-lo nos olhos já era um esforço para ela.
“É… desconfortável.” Alvorada tentou encontrar uma desculpa, mas só conseguiu pensar na mais fraca.
Ao ouvir isso, seus olhos azuis escureceram alguns tons. Ele beliscou o queixo dela para que ela pudesse olhar para ele. “Como assim?”
Alvorada tentou pensar em algo, mas não conseguiu, então decidiu ser honesta com ele. “Eu não estou acostumada a dormir com um homem.”
“Você dormiu com seu ex companheiro.” A forma como Zenith disse isso estava carregada de aversão.
Alvorada afastou a mão dele de seu queixo e o encarou, mas seu rosto ficou muito vermelho. “Eu não dormi.” Ela apertou os dentes.
“Você não dormiu?” Zenith estreitou os olhos. “Você quer dizer que é virgem?”
Zenith sabia que Alvorada estava com Blake há cinco anos, desde que souberam que eram companheiros destinados e era incomum para eles não serem unidos, nem mesmo uma vez. A maioria dos transformadores da idade deles teria uma experiência ou duas, ou até mais, especialmente se encontrassem seu companheiro destinado.
Zenith ficou até surpreso ao ver que ela não tinha a marca de Blake, o que tornava o laço de parceiro rompido não tão doloroso.
O alfa podia entender se ela ainda não tivesse sido marcada, pois não era um processo trivial, mas não ser unida…
“Eu não quero falar sobre isso,” Alvorada estava envergonhada. Ela não queria mais falar sobre esse assunto, mas antes que pudesse fugir, Zenith passou o braço em volta de sua cintura e a puxou para seu colo.
Alvorada podia sentir as costas contra o peito dele. Ele era tão quente. Seu cheiro a envolvia.
“Deixe-me deixar claro.” Zenith quase rosnou quando Alvorada tentou escapar dele novamente, o que a fez parar e se virar bastante dócil. “Ele ainda não havia te marcado, o que é óbvio, e vocês dois também não haviam se acasalado, estou certo?”
Zenith entenderia se eles tivessem feito isso, o que seria justo, já que Alvorada estava com ele. Ele não ficaria surpreso ou faria um grande alarde a respeito, mas o que o surpreendeu foi o fato de eles não terem feito.
“Nós nos beijamos, tá bom.” Alvorada se sentia tão estúpida por até mesmo entreter esse assunto. “Quê? Você está tendo segundas intenções sobre mim porque sou inexperiente?” Ela queria soar irritada, mas apenas parecia envergonhada. “Meu pai é muito rigoroso. Não era nem permitido ficarmos juntos no mesmo quarto nos primeiros três anos depois de descobrirmos que éramos companheiros.”
O canto dos lábios de Zenith se curvou. O Alfa Tony pode ser um péssimo tomador de decisões, mas era bom em manter os olhos sobre sua filha, infelizmente, sua outra filha escapuliu por entre seus dedos.
“Então, ele nunca te beijou assim?” Zenith perguntou, sua voz estava um pouco rouca quando ele mordeu o pescoço dela e traçou suas clavículas com os dedos calejados. Isso fez arrepios percorrerem a espinha de Alvorada ao sentir o toque dele. Ele estava excepcionalmente gentil com ela naquele momento. “Responda-me, pequena.”
“N- não…” Alvorada se xingou quando sua voz soou como se estivesse gostando. “A- alguém vai nos ver.”
“Você realmente acha que eu deixaria alguém te ver tão vulnerável assim?” Ele desceu sua mão e passou os dedos pelo seio dela, fazendo Alvorada ofegar. Seu coração batia alto contra os ouvidos dela.
O que ela estava fazendo? Ela não deveria empurrá-lo para longe? Por que ela não fez nada?
Alvorada estava curiosa, isso era um território novo para ela, havia essa sensação de cócegas em seu estômago que ela não podia ignorar. Sua adrenalina corria em suas veias e ela imaginava o que Zenith iria fazer, mas ao mesmo tempo, ela não sabia o que deveria fazer em um momento como esse.
Ela deveria tocá-lo de volta? Onde ela deveria tocá-lo?
“Ele já te tocou assim?” Zenith levantou o vestido dela e acariciou a parte interna da coxa dela, o que fez Alvorada encolher os dedos do pé enquanto ela balançava a cabeça negativamente. “Responda-me…” Ele persuadiu, enquanto sua mão trilhava mais alto até a parte íntima dela.
“N- não…” a voz dela estava trêmula, mas nesse ponto, Alvorada já não se importava muito com como soava. Era… bom.
Ela se sentia um pouco culpada por até sentir-se dessa forma.
“Hm,” Zenith murmurou em concordância. Ela era tão doce e inocente, exatamente como ele a lembrava antes de virar o mundo dela de cabeça para baixo e ela ficar repleta de raiva e malícia. “Seu cheiro é intoxicante…” ele sussurrou no ouvido dela e mordeu seu lóbulo.
Alvorada corou intensamente ao ouvir aquilo, sentiu seu corpo tão quente que pensou que a neve ao redor derreteria em algum momento se ela a tocasse.
Ela respirava ofegantemente quando inclinou a cabeça e tomou a iniciativa de beijá-lo primeiro. Ela gemeu em sua boca quando ele apertou seu seio gentilmente. Isso se sentia tão certo. Ela pôde ouvir o som do rasgo de sua roupa íntima quando Zenith a rasgou e passou o dedo em sua abertura.
Ela ofegou e gemeu alto quando ele começou a tocá-la intimamente.
Alvorada jamais pensou que seria assim a sensação de ser tocada dessa maneira. Seu corpo tremia quando ele acelerou o movimento e foi mais rápido. Ela sentiu uma tensão se acumulando no fundo do seu estômago.
“E- eu me sinto estranha…” Alvorada disse sem fôlego quando a tensão aumentou e ela não tinha certeza se queria chorar ou gritar.
“Tudo bem… não se contenha,” Zenith disse contra os lábios dela. Ele podia sentir o corpo tenso dela e como ela quase alcançou o clímax. “Não se contenha, pequena, está tudo bem…”
Alvorada não tinha certeza do que tinha que fazer, mas ela realmente não conseguia se segurar mais e quase sentiu como se algo dentro dela estalasse e ela sentiu essa onda de prazer que inundou seu corpo.
Essa foi a primeira vez que ela sentiu um sentimento tão intenso e ela não sabia o que fazer além de se agarrar em Zenith e morder seu lábio, até que passasse.
Uma vez que acabou, ela se sentiu tão cansada e tudo ficou claro de novo, mas quando aconteceu, uma onda de constrangimento a atingiu com força, especialmente quando o dedo de Zenith ainda estava em sua parte íntima.
Alvorada afastou a mão dele e ela sentiu essa sensação quente que a deixou um pouco desconfortável.
“E- eu… Isso é…” Alvorada não encontrava uma palavra para se explicar, nem sabia o que dizer.
“Eu suponho que essa foi a primeira vez que você foi satisfeita?” Zenith inclinou a cabeça, gostou de ver Alvorada lutando com as palavras. “Como foi?”
Alvorada mordeu o lábio e murmurou. “Nada mal.”
Um vislumbre de diversão passou pelos olhos de Zenith. “Nada mal, hein?”