Noiva Substituta para o Alfa do Norte - Capítulo 233
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233: A SITUAÇÃO CRÍTICA (25) 233: A SITUAÇÃO CRÍTICA (25) “O que você quer dizer com pessoas mortas?” Addie perguntou a Rowan quando ele voltou com Pyro com uma expressão cinzenta, ele sabia que algo estava acontecendo. “Eu não quero lutar contra pessoas mortas. Eu não quero lutar contra elas de jeito nenhum!”
Addie estremeceu com o pensamento de que pessoas mortas rastejavam pelas paredes da cratera e tentavam voltar para o mundo dos vivos.
“O que é isso?”
“Portões do inferno,” Pyro respondeu. Ele foi verificar Alvorada e Dario.
“O que é isso? É tipo um portal para o submundo ou algo assim?” Addie não gostou nada dessa explicação, fez seu estômago revirar.
“Você pode dizer isso.”
“Eu só lutei contra uma criatura viva, nunca uma morta.”
“Infelizmente, você não tem o privilégio de escolher seu inimigo.” Pyro fez uma careta ao ver todos os transformadores se contorcendo de dor.
“E agora?” Addie perguntou. Ele estremeceu ao ver algo subindo para fora das crateras. O beta real estava certo. Os mortos voltaram do submundo.
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Zander observava os fantasmas diante dele, todos usando a mesma máscara dourada que ele. Zander os encarava e pensava na pior coisa possível que eles poderiam fazer com ele, mas então percebeu que estavam falando, mas a língua que usavam lhe era familiar.
Ele sabia que já tinha ouvido essa língua antes, mas não conseguia lembrar onde ou quando a tinha encontrado. Tentou forçar sua mente a pensar em todas as possibilidades, mas ainda assim não conseguia compreender.
O homem da máscara continuou falando com ele, o que o deixou frustrado, mas então eles deram espaço e abriram um caminho para o rei.
“O que é isso? Vocês querem que eu vá com todos vocês?” Zander não tinha certeza se essa era uma boa ideia, mas ele não podia ficar parado ali tentando entender o que queriam comunicar quando ele nem mesmo compreendia que tipo de língua eles usavam.
Ele sabia que não era a língua de Andel, pois ele conseguia falar, mas também não era Karam…
Zander tentou exercitar suas memórias, sobre quem mais, de diferentes continentes, ele tinha encontrado em seus quase três décadas de vida.
E quando se lembrou, parou de caminhar, cambaleou e, por sorte, conseguiu se equilibrar a tempo lembrando-se da língua.
Nadia. A sua falecida companheira destinada.
Nadia vinha de uma tribo do continente de Andel e a língua que esses fantasmas falavam era a mesma da tribo dela.
Zander poderia estar enganado, porque fazia tanto tempo desde a última vez que ouviu alguém falar nessa língua, mas ele não poderia estar mais certo do que isso agora.
Ele cerrava os dentes, sua mente estava uma bagunça e o que ele sentia agora era um turbilhão de emoções, conforme seguia esses fantasmas em direção ao jardim oeste. Ele se lembrava do que aconteceu naquele dia, acontecera no jardim oeste. O jardim oeste também era o lugar que Nadia mais amava neste palácio.
Quando ela estava aqui, o jardim oeste era o jardim mais bonito do palácio, mas agora, este lugar estava abandonado. Quase parecia um pântano.
Não havia sobrado beleza alguma, assim como Nadia o deixou com essa amargura. Este pântano era o mesmo que Zander agora.
Ele os seguiu, eles estavam por todo lugar, mas na verdade, eles guiavam Zander para este lugar, olhando constantemente em uma certa direção, enquanto recitavam a mesma coisa repetidamente. Não era nem uma música, ele não sabia o que era, mas soava ominoso.
Ele tentou não pensar muito nisso, mas parte dele questionava sua ação e decisão de estar ali, em vez de estar no quarto com Zade, enquanto Celine e Hecate tentavam salvar sua vida.
Ele se sentia estúpido.
E ainda assim, mesmo se estivesse no quarto, não havia nada que pudesse fazer para evitar o que aconteceu. Ele não detinha poder de verdade.
Mas então, se esses fantasmas tentassem lhe fazer mal, não haveria ninguém para salvá-lo, já que era o único que podia vê-los e à medida que caminhavam para o fundo do jardim oeste, Zander não tinha trazido sua máscara dourada. Ele a deixou na frente da porta do quarto de Zade.
Ele não queria se tentar a fugir disso novamente. Ele ia ver o final disso agora.
Foi o que Zander pensou, mas quando viu o fim disso, ele congelou. Ficou pasmo ao vê-la novamente.
Já fazia uma década desde que ele a viu, mas lá estava ela, tão bela quanto sempre, como ele se lembrava. Ela não envelheceu nada, ainda era aquela jovem de dezoito anos que seu eu de dezoito anos amou.
Ela estava ali, no fim deste caminho, sorrindo para ele calorosamente com seus cabelos dourados que caíam pelas costas, os mesmos cabelos que ele costumava acariciar com os dedos.
Isso deve ser uma alucinação, mas ela estava falando.
Ela sorria para ele, seus olhos brilhavam, como se as chamas no céu se refletissem perfeitamente em seus olhos verdes.
A voz dela era doce. Ela não envelheceu nada. Ela ainda era aquela versão de dezoito anos de si mesma.
“Oi, Zan,” ela o cumprimentou. “Já faz um tempo, você não acha? Estou com saudades.”
“De jeito nenhum…” Zander murmurou, recuando. “Você está morta.” A palavra que ele acabou de soltar provocou dor em seu peito.
Nos primeiros anos após a morte de Nadia, ele nem conseguia falar sobre aquela noite, embora não estivesse disposto a falar sobre isso mesmo agora, mas ele estava bem quando alguém mencionava a respeito.
Contudo, ele não sabia mais no que acreditar.
“Como isso é possível?”
Nadia inclinou a cabeça e riu, franziu o nariz e fingiu estar triste. “Você não parece feliz.”