Noiva Substituta para o Alfa do Norte - Capítulo 193
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193: FICAR MAIS DO QUE O BEM-VINDO 193: FICAR MAIS DO QUE O BEM-VINDO “Mamama…. Mmama…” Zade balbuciou e então gargalhou ao ver sua mãe, esticando os braços em direção a ela, contorcendo seu pequeno corpo para sair do abraço de Yara. A pequena já tinha sete meses agora e reconhecia a maioria das pessoas ao seu redor, especialmente sua mãe.
“Sentiu saudades de mim, bebê?” Alvorada acariciou seu bebê, pegou-o em seus braços e beijou a ponta do seu pequeno nariz. Ele cheirava tão bem. Alvorada sentia vontade de beijá-lo o tempo todo. “Você está se comportando bem?”
Zade gargalhou e Yara relatou tudo o que ele havia feito durante o dia inteiro. Porque Alvorada estava ocupada com algumas coisas relacionadas a veneno com Hecate, ela teve de deixar seu bebê e na verdade, isso não foi bom para ela, mas era necessário.
Zenith lhe deu a opção de voltar para o norte com Zade e ficar fora disso, mas Alvorada não seria capaz de sentar e não fazer nada quando sabia que havia algo que poderia fazer para ajudar na próxima batalha.
O conhecimento dela sobre a arte dos venenos era um ponto crucial para eles e isso poderia virar o jogo contra os usuários de magia negra.
O povo do Reino Sagrado ainda lhes dava trabalho.
Mas não era só por isso que Alvorada não queria voltar, ela não queria ficar presa com seu pai e Emily. A ideia de tê-los por perto não a fazia se sentir bem.
Eles precisavam retomar a Alcateia da Luz da Lua, assim os dois poderiam retornar, o que significava que Alvorada não precisaria vê-los novamente.
“Vou dar uma volta com Zade,” Alvorada disse. “Você pode ir, Yara. Obrigada.”
“Às suas ordens, luna.” Yara então partiu.
Alvorada costumava passear pelo jardim com Zade em seus braços, enquanto seus quatro guerreiros a seguiam. Eles lhe davam espaço e na maioria das vezes, ela esquecia que eles estavam por perto, pois eles faziam sua presença ser o menos notada possível.
Ao caminhar, Alvorada encontrou Celine e Zaya, que imediatamente se aproximaram, felizes por ver Zade mais do que ela, na verdade.
“Oh, olha só meu sobrinho fofo!” Zaya acariciou e arrancou ele dos braços da Alvorada, o que a deixou sem palavras; ela só teve alguns momentos com seu bebê antes de ele ser arrancado dela. Houve um momento em que Zander também ‘sequestrou’ Zade.
“Você precisa fazer um bebê por conta própria, sabe,” Alvorada disse com diversão em sua voz, enquanto observava Zaya fazer uma careta.
“Não posso engravidar por conta própria.”
Alvorada arqueou as sobrancelhas. “Eu vi você em um encontro há dois dias com o rei.”
Zaya virou a cabeça para ela. “Não estava.” Sua resposta foi curta e rápida demais para ser crível.
“Saindo escondida à noite…” Alvorada arrastou as palavras e Celine riu ao lado dela.
“Preciso vigiar a cidade, tá bom…” Zaya parecia um pouco em pânico ao pedir para Alvorada parar antes que alguém pudesse ouvi-la. “Você não contou para ninguém, certo? Meus irmãos não sabem, certo?”
Alvorada riu. “Não se preocupe. Se seu irmão soubesse, você saberia disso.”
Ela estava certa, não havia como Zander e Zenith estarem calmos se soubessem que sua única irmã havia saído sorrateiramente do palácio no meio da noite com o rei Rowan.
Não era que eles não gostassem do rei, mas a exigência do rei Rowan por ter a mão de Zaya em casamento em troca de ajuda na batalha, os incomodava.
No entanto, vendo esse progresso, parecia que Zander tinha feito a escolha errada de não desistir de Zaya, já que esta havia se apaixonado pelo outro rei, embora ela ainda não quisesse admitir.
“Então, me conta o que você estava fazendo andando por aí desse jeito?” Alvorada cutucou a bochecha de Zade, o bebê estava feliz em ver Zaya, porque ela o entreteria com magia.
“Coletando informações,” Zaya respondeu. Ela vinha coletando informações das pessoas na cidade, especialmente dos comerciantes.
“E você precisa do rei para ser o quê? Um guarda-costas?” Celine não perdeu a oportunidade de provocá-la também.
No fim, Alvorada e Celine se uniram para fazer Zaya admitir que ela gostava do rei e parar de fingir que não.
“Eu não gosto dele.” Zaya bufou, ela estava irritada com elas, mas também estava corada ao mesmo tempo, então não era difícil dizer que ela estava apenas sendo teimosa naquele momento.
“Não sabia que você não gosta de mim.”
De repente houve essa voz rouca que elas podiam ouvir atrás delas e Zaya não precisou se virar para saber que era o rei.
“Tá bom, acho que é hora de irmos embora,” Alvorada riu.
“Você sabia que ele estava aqui, certo?” Zaya olhou para as duas incrédula.
“Eu não sabia.” Celine fingiu um rosto inocente. Ela era uma curandeira, ela talvez não soubesse que o rei Rowan estava por perto, mas Zaya não poderia dizer o mesmo de Alvorada, já que ela era uma transformadora e com seus sentidos aguçados, teria percebido que o rei Rowan estava próximo.
“Tchau, Za…” Alvorada disse, beijou sua bochecha, pegou Zade de volta dos braços de Zaya e, junto com Celine, se afastou.
“Então?” o rei Rowan se aproximou dela.
“O que?” Zaya exclamou. “Eu estava falando a verdade. Eu não gosto de você.”
“Hm.” Rei Rowan assentiu, cruzou os braços na frente do peito. “Você não disse isso quando compartilhamos um beijo.”
Zaya arregalou os olhos, ela criou um escudo ao redor dela para que o rei não pudesse se aproximar. “Aquilo foi um erro, tá bom. Eu te disse que foi um erro!”
Depois de dizer isso, ela correu, rangendo os dentes enquanto seu rosto ficava tão vermelho quanto seu cabelo ruivo, enquanto o rei sorria vendo as costas dela se afastando.
Ele havia ultrapassado sua estadia bem-vinda neste continente, mas em sua defesa, ele não podia partir daqui pois o porto estava sob controle do inimigo.