Noiva Substituta para o Alfa do Norte - Capítulo 183

183: O PUNHAL 183: O PUNHAL “Tenho certeza de que a criança desaparecida deve ter algo a ver com a magia negra e as pessoas na seita do dragão,” Pyro disse.

 
Eles acabaram de retornar da Alcateia da Luz da Lua e deixaram o alfa Tony sabendo disso. Magia negra era proibida por um motivo, porque precisava de sacrifício para ser realizada, assim como o usuário de magia usava pedra mágica, esses usuários de magia negra precisavam de sacrifício para usar seu poder.

 
Você não encontrava pedra mágica jogada no chão, mas com certeza, você vivia cercado por pessoas que você poderia usar como sacrifício para usar sua magia.

 
Por agora, o alfa Tony havia sido alertado sobre isso, mas Zenith estava extremamente descontente com quão obtuso aquele homem era. Como ele podia ser tão ingênuo e impulsivo? E ainda assim, tinha essa filha linda e inteligente, isso era incompreensível para ele.

 
“Avise o Zander sobre tudo isso,” disse Zenith, enquanto voltava ao quarto de berçário, onde encontrou Celine com Alvorada, falando sobre coisas triviais, mas quando ela viu o alfa, a curandeira se desculpou e saiu do quarto.

 
No momento, ela se sentia triste, por causa da morte de Lance. Ela não sentia mais a conexão com ele, mas não era assim que ela queria que a vida dele terminasse.

 
“Você espantou minha amiga,” Alvorada reclamou brincando, enquanto arrotava seu bebê. Zade parecia sonolento depois que sua barriga estava cheia.

 
“Sim, ela sabia a hora de sair.” Zenith pegou o bebê dos braços de Alvorada e o embalou para dormir, para que sua companheira pudesse se alongar e descansar. “Ele lhe deu trabalho?”

 
Alvorada riu ao ouvir isso. “Zade é um bom garoto, você é o único que costumava me dar trabalho.” Ela se inclinou e beijou seus lábios.

 
“Verdade?” Zenith lambeu os lábios dela, mas antes que ele pudesse aprofundar o beijo Alvorada se afastou, infelizmente, Zenith estava segurando o bebê, portanto ele não podia puxá-la de volta.

 
“Como foi?” Alvorada quis saber como as coisas ocorreram, pois ela sabia que a situação atual não estava boa.

 
Com isso, Zenith contou a ela tudo, incluindo sua breve visita à antiga alcateia dela e como o alfa Tony agiu.

 
“Me pergunto como ele conseguiu gerenciar a alcateia todo esse tempo,” Zenith ainda estava incrédulo com quão ingênuo o alfa Tony poderia ser.

 
“Não. Na verdade, pensando bem, será o Jason quem tomará a iniciativa em tudo. Meu pai será aquele que dá a última palavra, mas foi o ex-beta Jason quem o levou para a direção que ele queria.”

 
Zenith fechou a boca, ele queria dizer algo ‘doce’ sobre o pai dela, mas se conteve, porque não importa o que, ele ainda era o pai de Alvorada.

 
“Eu sei que você quer xingar meu pai,” Alvorada disse provocando quando viu a expressão no rosto de Zenith. “Tudo bem, eu também quero xingá-lo.”

 
Alvorada não se ofenderia se ele fizesse isso.

 
E então algumas semanas se passaram.

 
Havia mais uma criança desaparecida na Alcateia do Luar e a situação estava bastante tensa lá, porque eles não sabiam o motivo pelo qual as crianças continuavam desaparecendo. Não havia vestígios delas.

 
Enquanto isso, as pessoas do Reino Sagrado estavam se recuperando, mas era só porque Alvorada queria que eles se juntassem à caçada de batalha.

 
“Talvez eu possa colocar a Haste de Asturi neles para atrair o monstro, eles podem lidar com esses monstros.” Alvorada comentou, enquanto caminhava com Dario pelo corredor, Zade estava com o gamma e ele estava mesmerizado pelo pequeno bebê.

 
“Tenho certeza que eles podem ser bons amigos um do outro, já que de certa forma eles são parecidos.”

 
Alvorada riu disso e a vida parecia fácil naquele momento. Ela havia começado seu treinamento com Zenith e Dario se ofereceu para cuidar de Zade, embora não houvesse necessidade de fazer isso, já que Yara estava com eles.

 
No entanto, o gamma insistiu.

 
E conforme o treinamento de Alvorada continuava, o dia da caçada de batalha estava próximo, era uma manhã animada, o vento estava um pouco frio, mas isso não impedia os guerreiros e os cavaleiros de terem essa batalha para matar o maior número possível de monstros que pudessem encontrar.

 
Aquele dia, Zaya recebeu um presente do rei Rowan, era uma pequena caixa com a cor preta e roxa, a cor deste reino.

 
E quando ela abriu a caixa, encontrou uma adaga preta com uma carta. A caligrafia parecia muito forte, como se o escritor segurasse o pena como segurava a espada.

 
Não havia muito o que estava escrito ali. Apenas explicava que a adaga foi feita do mesmo aço e pedra mágica que a espada que ele possuía.

 
Aparentemente, a espada feita de pedra mágica estava concluída e o rei Rowan havia pedido especificamente ao ferreiro para fazer esta adaga do mesmo material para Zaya.

 
Ela ficou surpresa ao ver essa bela adaga preta.

 
“É uma adaga linda, princesa,” disse a empregada pessoal de Zaya, maravilhada. Ela olhou para a coisa perigosa na mão dela.

 
“Sim, de fato.” Zaya também gostou desta adaga. Ela podia sentir o fogo que zumbia dela. Ela podia sentir a pedra mágica.

 
E com um movimento do dedo, ela criou um fogo ao longo da lâmina e ela riu ao ver que realmente funcionava.

 
“Oh, isso é muito conveniente,” disse Zaya, mas então parou de sorrir e guardou a adaga, franzindo a testa.

 
Hoje era o dia da caçada de batalha, enquanto eles iriam para a Montanha Goffa caçar monstros, haveria dois grupos, os guerreiros e os transformadores. Obviamente, Zaya iria com seus irmãos, mas não só isso, Alvorada também participaria.

 
Ela acabou de dar à luz alguns meses atrás, mas como uma transformadora, ela se curou bem rápido.

 
“Alvorada!” Zaya foi até Alvorada e a abraçou, mas seus olhos perambularam ao redor.

 
“Zade está com a Yara,” Alvorada disse.