Noiva Substituta para o Alfa do Norte - Capítulo 154

154: O PLANO DENTRO DO PLANO 154: O PLANO DENTRO DO PLANO “Troque de vestido,” disse Lance, enquanto entregava um novo vestido para Aurel. Ele prometeu a ela que a ajudaria a sair do calabouço assim que o rei partisse para a Alcateia da Luz da Lua para saudar o rei de Marca El.

 
“Certo.” Aurel imediatamente tirou seu vestido e trocou pelo novo.

 
Enquanto isso, Lance se virou e pensou em sua ação. Sabia que seria disciplinado por ela assim que Zander soubesse.

 
Entretanto, ele havia pensado em tudo e planejado meticulosamente essa fuga. Ele não achava que suspeitariam dele.

 
Lance fechou os olhos e pensou em Celine. Ele compensaria tudo a ela assim que a visse novamente. Aurel estaria fora do quadro, então não haveria nada para deixá-la zangada.

 
Ele só queria que as coisas melhorassem entre ele e Celine.

 
“Terminei,” disse Aurel. Ela estava usando um vestido simples que não a identificaria como uma das prisioneiras. Ela escondeu a mão cortada debaixo da manga.

 
“Vamos.”

 
Precisavam ir agora, pois o rei voltaria amanhã e até lá, essa chance não existiria mais.

 
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Rowan era um dos quatro reis do continente de Marca El. Seu reino era o mais forte em comparação com os outros três.

 
Ele foi coroado rei recentemente, depois de usurpar o trono de seu pai e matá-lo há três meses. Não só matou o pai, como também seu irmão, que na época era o príncipe herdeiro.

 
Essa informação deixou Alvorada inquieta, porque por que Zander gostaria de fazer uma aliança com alguém assim?

 
“Pare de franzir a testa,” disse Alvorada a Dario, que estava sentado ao lado dela. “Há outras carnes lá.” Eles falavam em voz baixa, para que só eles dois e também Zenith, que estava sentado do outro lado de Alvorada, pudessem ouvir.

 
“Por que essa alcateia não tem carne de cordeiro?” Dario ainda reclamava da mesma queixa.

 
Eles estavam jantando juntos, com música suave ao fundo. Este banquete era para recebê-los, mas haveria uma festa para eles quando retornassem ao palácio amanhã.

 
“Pare de reclamar e comece a comer,” disse Alvorada. Ela pegou um pedaço de carne do prato à sua frente e o colocou no prato de Dario. “Coma.”

 
Dario mordeu os lábios. “Neste momento, estou sentindo um amor maternal vindo de você,” ele disse isso em tom de brincadeira.

 
No momento em que Zenith terminou de falar com o Rei Rowan e se juntou à conversa de Alvorada e Dario, “Não tenha pressa, não se engasgue.”

 
Por causa do comentário de Zenith, Dario quase se engasgou com a carne, até Alvorada lançou um olhar para seu companheiro, questionando aquele pequeno comentário.

 
“O que é? Ter uma companheira desperta seu senso de cuidado com os outros? Você se preocupa comigo agora?”

 
“É amor paternal.”

 
Dario e Alvorada: “…?!?”

 
Depois do jantar, eles conversaram por um tempo, antes de encerrar, já que seus convidados precisavam descansar.

 
Zenith acompanhou Alvorada de volta ao quarto deles, mas o silêncio era pesado entre os dois, uma vez sozinhos no quarto, Alvorada se virou para olhá-lo.

 
“Você tem certeza de que ele vai nos trair?” perguntou Alvorada.

 
“Espero que não.” Zenith acariciou seu cabelo, sabendo que sua companheira estava preocupada e ainda inquieta com o plano deles naquela noite. Havia outra razão para escolherem receber o Rei Rowan no porto.

 
Primeiro, porque demonstraria sua extrema cortesia, mas o segundo era para testar a lealdade de alguém em específico.

 
Zander gostava dele, mas o rei não poderia mantê-lo por perto se ele estivesse disposto a virar as costas e minar sua ordem.

 
“Tenha cuidado,” disse Alvorada, ela subiu na ponta dos pés e beijou os lábios de Zenith.

 
“Não vai acontecer nada comigo, não precisa se preocupar. Durma e eu estarei aqui quando nosso bebê acordar.”

 
Com isso, Zenith se transformou em sua besta e saiu do quarto pela janela. Era bastante fácil para ele sair sorrateiramente, porque a maioria dos guerreiros de guarda eram da alcateia do palácio.

 
Entretanto, depois que Zenith saiu, Alvorada não conseguiu dormir. Ela estava acostumada a dormir abraçada com seu companheiro e esta cama parecia muito espaçosa sem ele.

 
Portanto, ela decidiu procurar por Lyra, já que veio aqui para vê-la. Eles voltariam ao palácio amanhã, este era o momento certo para ter uma conversa com a curandeira.

 
Com isso, Alvorada saiu do quarto e procurou por Lyra.

 
Ela se lembrava do quarto da curandeira e, felizmente, ela ainda estava no mesmo quarto de antes.

 
“Alvorada? Oh, luna Alvorada…” Lyra se corrigiu, mas Alvorada riu.

 
“Não seja tão formal. Posso entrar? Há algo que quero discutir com você.”

 
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Blake estava furioso porque Arren não parava de chorar. O bebê estava assustado pois seu pai estava fora de controle. Ele literalmente destruiu tudo na casa depois que voltou do jantar.

 
Mais uma vez, ele não conseguiu se aproximar de Alvorada. Ele nem sequer pôde falar com ela. Só podia olhá-la, mesmo ela estando ao seu alcance.

 
“Merda! Faça essa coisa calar a boca! CALA A BOCA! ou eu vou jogá-lo no mar!” Blake rugiu com raiva, enquanto Ava abraçava seu neto. Ela olhava para o filho com incredulidade.

 
Este era o filho que ela criou, mas ele se transformou em um monstro. Sua insanidade deve ter alcançado ele.

 
Enquanto isso, Emily tentava acalmá-lo, mas Blake a espancava. Ele não se importava nem mesmo quando Emily estava sangrando e seu corpo coberto de hematomas, porque antes que o sol aparecesse no horizonte no dia seguinte, suas feridas estariam completamente curadas.

 
“Faça essa coisa calar a boca!”

 
“Blake, pare com isso…” Ava implorou.

 
Blake perdeu a paciência, marchou em direção a Ava para pegar Arren, mas ela correu para fora da porta, antes que ele pudesse alcançá-los, deixando a casa com o neto rapidamente.