Noiva Substituta para o Alfa do Norte - Capítulo 132
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132: ZAYA ESTEVE AQUI! 132: ZAYA ESTEVE AQUI! Alvorada estava dormindo profundamente, muito cansada após o todo o ocorrido, quando sentiu que alguém a observava e, ao abrir os olhos, encontrou um par de belos olhos azuis, da mesma cor que Zander e Zenith, a encarando de volta.
No entanto, esse par de olhos pertencia a uma mulher. Ela tinha cachos ruivos e fofos que cascavam por suas costas.
“Finalmente, você acordou!” Ela disse alegremente.
Alvorada se assustou, empurrando-se para fora da cama sonolenta. “Qu- quem é você?”
“Eu sou Zaya,” ela se apresentou. A maneira como ela mencionou seu nome era como se estivesse cantando. “Não queria te acordar.” E ainda assim, ela encarava intensamente. Nenhum transformador seria capaz de dormir com tal intensidade, já que seus sentidos aguçados não permitiriam.
“Zaya?” A neblina na mente de Alvorada imediatamente desapareceu, pois a única Zaya que se lembrava era a irmã mais nova de Zenith e Zander. “Princesa Zaya?” Zenith tinha mencionado antes que Zaya estava a caminho de volta do Continente Andel.
“Apenas Zaya.” Os olhos azuis de Zaya brilharam. Ela observou Alvorada de perto, o que a fez sentir-se um pouco autoconsciente, afinal, ela acabara de acordar. “Você é tão bonita, não é de se admirar que meu irmão te escolheu para ser sua companheira.”
“Oh, obrigada.” Alvorada penteou o cabelo com os dedos, para parecer um pouco mais apresentável diante da princesa. “Você também é muito bonita.”
“Eu sei,” disse Zaya confiantemente. “Tenho sorte de puxar à minha mãe.” Ela contemplou por um momento. “Bem, meu pai também não era nada mal.”
Alvorada não sabia como responder a isso, sentia-se um pouco desajeitada com a naturalidade de Zaya em estar perto dela. Ela era o tipo de pessoa que podia se aproximar de qualquer um.
“Eu ouvi o que você fez por Zander.” Zaya se aproximou de Alvorada e entrelaçou suas mãos. “Obrigada por salvar a vida do meu irmão chato.”
Alvorada deu uma risadinha. “Vejo que você o ama muito.”
“Não tenho outra escolha, eles são meus irmãos.” Zaya franzia o nariz.
“Você se encontrou com Zenith?”
“Sim, encontrei. Zander e Zenith estão conversando, mas Zenith disse que eu não poderia te acordar.” Tecnicamente, Zaya não o fez. Alvorada acordou sozinha. “Você quer ir ao meu quarto? Eu trouxe algo para você do Reino Sagrado.”
“Não precisa.” Alvorada se surpreendeu, ela vinha remoendo o fato de que encontraria Zaya por semanas, pois não tinha o melhor relacionamento com Emily, ou pessoas em geral, então estava com medo de não se dar bem com Zaya também.
Ela não se importava em não se dar bem com Emily, já que de qualquer forma não gostava dela, mas Zaya era a irmã mais nova de Zenith…
“Sinto muito, eu não pude ir à sua cerimônia.” Zaya parecia um pouco triste por isso. “Mas, eu trouxe presentes. Muitos deles. Vem!”
Alvorada poderia dizer que Zaya tinha muita energia, alguém que era alegre e agradável de estar perto. Ela esperava não estragar as coisas e a irritar.
Alvorada imediatamente saiu da cama e olhou no espelho para ver seu reflexo, ajeitou o cabelo para ficar menos bagunçado e seguiu Zaya para fora do quarto em direção ao dela.
Ela não sabia onde era o quarto de Zaya, então apenas a seguiu, enquanto contava um pouco sobre si mesma.
Cada guerreiro e servo que encontrava Zaya parecia surpreso e a cumprimentava alegremente, desejava-lhe uma boa estadia e esperava que ela pudesse ficar mais tempo.
Era muito óbvio que ela era bem-querida e amada por todos, apesar de não estar no palácio há bastante tempo.
“Ah, como senti falta do meu quarto,” Zaya exclamou, ela abriu a porta e levou Alvorada para dentro de seu quarto. “Ainda não desfiz as malas, mas acho que os seus presentes estão por aqui.”
“Você não precisa entregá-los para mim agora.” Alvorada observou que havia muita bagagem ali, pelo menos sete delas. “Acho que você precisa descansar primeiro.”
“Não. Isso é importante,” Zaya insistiu. Ela continuou procurando até encontrar a bagagem certa. “Aqui. Abra isso. Este é um dos presentes, mas eu quero que você abra este primeiro.”
Alvorada estava confusa, mas aceitou. Dentro, viu uma pequena garrafa com um líquido roxo. Ela não sabia o que era aquilo.
“O que é isso?” Alvorada perguntou.
“Você não reconhece?” Zaya perguntou, cruzando os braços. Sua expressão mudou imediatamente. Sua alegria desapareceu e ela parecia muito séria, o que deixou Alvorada nervosa. “Ou, todas as suas memórias ainda não voltaram.”
“O que você quer dizer…?” Alvorada estava um pouco surpresa que Zaya soubesse que esta era sua segunda vida, mas talvez Zenith tivesse lhe contado?
Entretanto, foi a própria Zaya que explicou. “Eu o ajudei a encontrar um jeito de se redimir, mas eu não sabia que ele voltaria no tempo.”
Alvorada ficou em silêncio, sem saber como responder. Deveria agradecer a ela?
“Então, o que é esse veneno?” Alvorada perguntou, a pequena garrafa parecia pesada em sua mão. Será que já tinha estragado sua chance de ter um relacionamento com ela, apenas depois de menos de uma hora que se conheceram? “Deve haver um motivo pelo qual você me deu isso.”
“Você criou esse veneno, Alvorada,” Zaya disse. “Você deve ter percebido o quão conhecedora e hábil você é com venenos. A maneira como você curou meu irmão é um dos exemplos.”
“Isso é porque eu tive sorte, já que tenho minhas memórias da vida passada.”
“Sim, mas também porque você é uma especialista em venenos.”
“Eu não lembro disso.”
“A memória vai chegar a você aos poucos, assim como as memórias de Zenith retornaram a ele aos poucos.” Zaya podia ver a confusão nos olhos de Alvorada, pediu para que se sentasse.
“O que você quer que eu faça com isso?”