Noiva Substituta para o Alfa do Norte - Capítulo 114

114: ASSUSTADORA LUNA 114: ASSUSTADORA LUNA Devido à urgência da situação, Zenith precisava retornar imediatamente para a cidade capital, mas como Alvorada não podia se transformar e tinha que pegar uma carruagem, havia apenas duas opções; adiar a emergência no palácio, ou Zenith teria que deixá-la para trás.

 
“Zenith, você realmente precisa ir agora,” Dario persuadiu Zenith, porque ele escolheu a segunda opção. O gamma realmente subestimou o quanto o alfa se importava com sua companheira. “Não podemos adiar isso.”

 
“Pyro e Lance estão lá.” Zenith ajudou Alvorada a se levantar, eles encontraram uma carruagem confortável para ela e ele cavalgaria com ela.

 
“Sim, mas não é a mesma coisa.”

 
“Eles são os homens de confiança do Zander, não são?” Zenith então olhou para ele severamente. “Eu pensei que você é o meu gamma, por que se importa tanto com os assuntos do palácio?”

 
Dario sabia que não funcionaria se ele implorasse a Zenith, então mudou sua tática, mas antes disso, Zenith o advertiu.

 
“Nem pense em fazer isso.”

 
Essa única frase conseguiu calá-lo, mas, felizmente, ele tinha uma luna atenciosa, que sabia o que fazer para colocar um pouco de juízo nesse alfa teimoso.

 
“Por que você não vai na frente? Eu pegarei a carruagem.”

 
“Não.”

 
“Será a mesma coisa. Eu prometo, eu não vou fugir.”

 
“Não.”

 
“Zenith, eu acho que o assunto no palácio é muito urgente.”

 
“Eu tenho outra coisa importante para fazer aqui.”

 
Atrás dos dois, Dario torcia para que Alvorada ganhasse essa argumentação, porque nenhuma quantidade de razões lógicas mudaria a decisão de Zenith.

 
“Lembra de quando você me prometeu que expulsaria o Aurel deste continente?” Os olhos de Alvorada brilharam travessamente, o que hipnotizou Zenith. Ele teve vontade de beijá-los. “Por que você não faz isso, enquanto age como rei? Você não terá nenhuma implicação e será mais válido.” Alvorada sugeriu, ela sorriu radiante, como se tivesse encontrado uma ótima solução.

 
Bem, ela não estava errada. Era de fato uma ótima solução, embora Zenith não precisasse usar o nome do irmão para expulsar Aurel de volta para o Reino Sagrado, mas era uma opção mais segura para ele.

 
Por outro lado, Dario ficou pasmo ao ouvir a sugestão. Era… maldosamente brilhante. Uma mulher podia ser muito assustadora se se unisse a eles na hora de arquitetar planos.

 
“Vá agora, assim quando eu chegar lá, eu não precisarei vê-la.” Agora, Alvorada nem se envergonhava de mostrar o quanto ela não gostava da Aurel. Ela não havia feito nada e aquela curandeira continuava a provocá-la, nesse caso, ela lhe daria um verdadeiro motivo para não gostar dela.

 
Zenith contemplou isso por um tempo, mas Alvorada agiu de forma tão sedutora que Zenith acabou cedendo.

 
“Eu voltarei sozinho,” Zenith então se virou para olhar para o seu gamma, suas próximas palavras foram duras e cheias de advertência. “Você fica com ela. Se algo acontecer à minha companheira e se eu encontrar um arranhão no corpo dela. Eu vou cobrar a sua responsabilidade.”

 
“O quê?” Dario ficou atônito. “Zenith, você está exagerando. Mesmo se você não me avisasse, de jeito nenhum eu deixaria algo ruim acontecer com ela.” Ele segurou o peito dramaticamente. “Eu pensei que eu fosse o seu gamma… mas, como você pode me ameaçar assim?”

 
Infelizmente para ele, Zenith era imune às suas encenações. O alfa beijou os lábios de Alvorada e disse para ela se comportar e evitar problemas, depois disso, ele se transformou em sua besta e correu de volta para a cidade capital primeiro.

 
“Sério, ele nem me confia.” Dario se virou para olhar para Alvorada. “Ele nunca tratou alguém como trata você.”

 
“Do que você está falando? Claro que ele me trata bem, eu sou a companheira dele. O que você esperava?” Alvorada queria rir ao ver a expressão de Dario.

 
“Sim, mas eu não pensei que ele fosse esse tipo de pessoa, que trata alguém com carinho, nem mesmo a sua companheira.”

 
“Ele teve outra companheira antes de mim? Como você sabe disso?”

 
Dario franziu os lábios. “Bem, você está certa. Mas, mesmo assim. Ainda é estranho ver esse lado dele.”

 
“Do que você está reclamando agora? Eu te ajudei a convencê-lo a voltar sozinho.” Alvorada inclinou o corpo e falou seriamente. “Isso não é de graça, você me deve isso.”

 
Aprendendo com sua primeira vida, Alvorada estava determinada a fazer com que eles ficassem em dívida com ela, caso precisasse do favor deles no futuro.

 
“Por que você faz isso parecer tão assustador?” Dario se lembrou de como Alvorada planejou expulsar Aurel do continente. Sério, você não poderia ser enganado por sua aparência inocente e doce, essa luna dele era bastante astuta. “Além disso, por que você não pode se transformar em sua besta? Não é como se você estivesse grávida, certo?”

 
Alvorada lhe deu um olhar lateral e sorriu, enquanto subia na carruagem e se acomodava. Esta carruagem tinha um cheiro engraçado.

 
“O quê? Você está?” Dario colocou a cabeça pela janela, pedindo confirmação.

 
“Vamos lá. Se eu me atrasar, você quer suportar a ira do Zenith?” Alvorada empurrou o rosto dele para fora da janela e a fechou, para que ele não pudesse incomodá-la novamente.

 
“Você ainda não respondeu à minha pergunta,” Dario resmungou.

 
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Blake ouviu a conversa entre o gamma Dario e o alfa Tony ontem, mas ele não podia se esgueirar para segui-los, porque o efeito do Rottingbane ainda estava em seu sistema. Ele não podia se transformar em sua besta e seu pai estava o repreendendo por não cuidar de Emily e do bebê deles.

 
Blake ainda se recusava a ver o bebê, embora sua mãe tenha levado o bebê para a casa deles e quis que ele estabelecesse uma ligação com aquele pacote de choro bagunçado.

 
Ele estava agitado. Ele queria impedir seu pai de alimentá-lo com Rottingbane. Nesse caso, havia apenas um jeito de fazer isso.

 
Seria um jogo longo, mas valeria a pena.

 
Blake saiu do quarto e foi procurar por Emily. Não foi difícil achá-la, pois ela passava o tempo dela no lago.