Noiva Forçada do Senhor Vampiro - Capítulo 438

438: Coexistir 438: Coexistir Atender aos padrões deles? Será que isso significava que Scarlet nunca gostou dela por ela ser fraca?

Ela inclinou a cabeça e continuou encarando Scarlet como se estivesse esperando que ela explicasse sua declaração quando um sorriso encantador se formou em seu rosto.

“Você não é mais uma humana nem uma princesa confinada.” Seu sorriso se alargou enquanto ela se aproximava, e ouvi dizer que você é tão forte que conseguiu derrotar minha filha sem levantar um dedo.

Hazel levantou uma sobrancelha. Ela havia usado Diana o dia inteiro como uma escrava. A menina lhe serviu chá, caminhou atrás dela com a cabeça baixa e até lavou seus pés.

Mas, em vez de ficar com raiva ou irritada, Scarlet parecia satisfeita com isso. Será que a mulher era masoquista? Porque ela tinha certeza de que amava seus filhos mais do que qualquer coisa no mundo.

“Não me entenda mal, eu ainda odeio você.” Scarlet esclareceu com uma pequena risada, “mas eu gosto e respeito pessoas fortes. Então, eu quero ver o quão forte você é.” 
Ah! Então era isso. Hazel assentiu com a cabeça, finalmente entendendo.

“Tenho certeza que você não vai se importar se tivermos uma luta mais tarde. Vai?” Scarlet ainda tinha aquele sorriso no rosto, mas seus olhos eram provocantes quando Hazel assentiu sem hesitação.

Ela ainda se lembrava de como a mulher havia tentado sufocá-la. Ela pensou que deixaria o assunto de lado, mas se ela tinha vindo pessoalmente para aprender uma lição, Hazel estava mais do que feliz em servi-la.

“Então eu esperarei sua mensagem,” disse Hazel quando Scarlet assentiu. Ela deu um olhar para Diana que estava em silêncio desde o início, mas seus olhos ferozes estavam cheios de ódio e ela segurava seu vestido tão firmemente que seus nós dos dedos ficaram brancos.

Por algum motivo, Diana parecia acima de todos. A mulher forte que nunca poderia ser tocada parecia agora muito pálida e enojada. Seus encantos haviam se perdido como uma flor murcha.

Ela lançou um sorriso de escárnio para a garota cujo rosto ficou ainda mais feio. Satisfeita com o ódio em seu rosto, Hazel se afastou.

Uma delas poderia ser a razão de sua morte no passado.

Ela se lembrou de ter visto em uma visão como sua mãe a zombava por confiar em vampiros, já que foram eles que a enganaram e a devolveram à sua mãe para morrer.

E até mesmo aquele demônio que afirmava ser seu pai lhe disse que foram os vampiros que lhe deram os remédios e enfraqueceram seu corpo.. Foi por isso que ela não conseguiu reagir quando sua mãe tentou matá-la.

Mesmo que tudo funcionasse a seu favor. Ela não conseguia se perdoar. Ela iria ensiná-los uma lição e tirar a vida deles em troca da dela.

“Sua majestade, por aqui, por favor.” o cavaleiro abriu a porta para ela com reverência em seu rosto.

Ele deve estar aliviado por ela tê-lo salvado. Ela não queria cortar Rafael, mas precisava da confiança e lealdade deles neste momento.

“Na próxima vez, espere pela resposta mesmo que horas passem, não poderei salvar você todas as vezes.” o cavaleiro inclinou a cabeça ainda mais enquanto assentia.

Hazel entrou. Não era apenas Luhan quem havia vindo encontrá-la, mas alguns anciãos também estavam lá quando ela tinha certeza de que era apenas com Luhan que ela iria se encontrar.

Ela levantou uma sobrancelha quando eles se levantaram e se curvaram diante dela.

“Sua majestade.” Ela entrou e sentou-se no sofá com as pernas cruzadas enquanto os encarava, mas não os convidou para sentar novamente.

Eles ainda estavam curvados diante dela.

Ela os encarou com um sorriso caloroso no rosto, mas seus olhos estavam mais frios. 
Eles eram bruxas, sim! Mas será que eles a apoiavam, não!

Ela não tinha nenhuma simpatia por eles e, se não fosse pelas outras bruxas que estavam sofrendo, ela queria tratá-los como ar.

Ela podia sentir um leve tremor em seus ombros. Eles estavam tentando esconder sua raiva e ódio por ela.

“Não me lembro de ter encontrado todos vocês. Mas já que estão aqui, deixem-me ouvir o que os trouxe.” sua voz estava cheia de domínio e poder que motivaria qualquer um a se curvar diante dela inconscientemente.

O homem finalmente levantou a cabeça.

Hazel apontou para os assentos onde eles estavam sentados antes e eles finalmente se sentaram com uma expressão de constrangimento e humilhação em seus rostos.

“Sua majestade, recebemos seu decreto através de Luhan,” disse o mais velho deles. “Estamos honrados que você confiou em nós o suficiente e nos concedeu uma província próspera para que pudéssemos nos estabelecer bem, mas..” 
O homem olhou para Luhan como se esperasse que ele continuasse, mas o rapaz estava apenas olhando para a mesa como se houvesse algo que merecia toda a sua atenção.

Depois de cumprimentar Hazel, o homem não levantou a cabeça nem se interessou pela conversa nem uma vez, como se ele não estivesse lá.

O ancião rangeu os dentes enquanto olhava de volta para Hazel, que os observava com interesse.

“Mas as cidades já estavam cheias de plebeus que viviam lá há muito tempo. Como vamos pedir para eles saírem?” ele perguntou com uma ponta de preocupação quando Hazel sorriu.

Ela tinha certeza de que não era isso que ele queria perguntar, 
“Essa é a casa deles. Você não precisa expulsá-los, mas crie um lugar para vocês mesmos. Eu nunca quis um lugar onde só haveria bruxas, mas eu quero que este império coexista com as bruxas.

Você tem que fazer o seu lugar. Eu oferecerei casas para você, mas no coração deles, é o seu trabalho duro que decide se você pode fazer um lugar ou não.” O homem parecia chocado e descontente com sua resposta como se fosse superior aos humanos e não entendesse a necessidade de aceitar a classe mais baixa.

“É só isso? Se sim, acho que terminamos.”