Noiva Forçada do Senhor Vampiro - Capítulo 20

20: Quem Vai Me Salvar! 20: Quem Vai Me Salvar! “O que você acha, Tia? Está Rafael perdidamente apaixonado por mim e seguindo tudo o que eu digo?

Devo perguntar se você também é irritante demais. E ver o que ele faria então?” ela ergueu uma sobrancelha enquanto olhava para a senhora com olhos desafiadores, embora houvesse um sorriso doce em seu rosto.

Scarlet apertou os dentes. Ela não tinha certeza do porquê Rafael havia de repente matado a governanta. Mesmo quando ele soube que fora ela quem havia escolhido e enviado a governanta, a governanta ainda era uma humana segundo suas instruções.

E ela havia escondido o fato sutil de que a governanta não tinha feito nada além de aumentar o medo pelas criaturas noturnas no coração da mulher, mas também ensiná-la maneiras de irritar os vampiros em vez de conquistar seus corações.

Scarlet queria ter certeza de que a nova imperatriz teria o mesmo fim que as outras, apesar de sua beleza encantadora. Será que foi o brilho de seus olhos cor de safira que conquistou o coração dele!?

Não! Rafael não estava entre os homens que amam! Ele usa! Ele usou todos ao seu redor e ela não ficaria surpresa se ele a tivesse usado de vez em quando sem o conhecimento dela, então como ele poderia estar interessado em uma mera humana!?

Seus olhos continuaram a escanear Hazel com olhos cheios de dúvida quando a garota finalmente riu, interrompendo seu processo de pensamento.

Scarlet estreitou os olhos ao riso dela e perguntou com uma voz gelada,
“Você finalmente percebeu que é uma garota louca e está rindo para provar isso. Huh?” seu tom estava cheio de ódio, pois ela não gostava nem um pouco da insolência da garota. Seu pescoço era tão fino que levaria menos de um segundo para quebrá-lo com uma mão.

Mas ela temia que Rafael não gostasse disso e ele nem hesitaria em puni-la, já que a garota era necessária por mais algumas semanas para garantir que o assunto do massacre morresse antes que qualquer outro ser humano fosse morto em suas terras.

“Não! Estou espantada como você ainda está parada aqui sem se sentir envergonhada enquanto estou falando em te matar? Ou será que você tem aquele pensamento bizarro de que é imortal porque é uma vampira?” Quando ouviu as palavras frias de Hazel, apenas então ela voltou a si e lembrou que a garota havia perguntado se ela também seria morta se Ele pedisse a Rafael para fazer isso.

Ela estava tão ocupada pensando na governanta que não prestou atenção ao tagarelar sem sentido desta garotinha. Mas olhando para o rosto arrogante dela, Scarlet sentiu que era melhor esmagar sua soberba no broto antes que florescesse e alcançasse o céu.

“Ha! Pensar que você tem tanta confiança, por que não tenta perguntar isso durante o café da manhã. Até eu quero saber qual seria a resposta dele?” respondeu Scarlet com plena confiança que deixou Hazel sem palavras.

Ela estava apenas tentando irritar a senhora para que ela saísse do quarto ou dissesse algo mordaz em resposta, até um tapa estaria bom.

Então ela usaria o tapa como razão para mostrar que estão tentando matá-la com sua atuação exagerada! Mas quem iria imaginar que a mulher irritada responderia tão calmamente.

“Só poderei ir lá se você sair do meu quarto para que eu possa trocar de vestido. Mas vejo que você está gostando de ficar aqui, não importa quantas vezes eu pedi para você sair!

Em vez de matar você, devo pedir para anunciá-la como minha dama de companhia, já que ainda não tenho uma?” perguntou Hazel novamente, já que a mulher ainda não havia saído e seu coração estava chegando ao limite.

Ela temia que, se a mulher não saísse, ela não conseguiria mais prolongar a atuação e sua verdade seria revelada.

“Ha! Que ilusão. Vou ver todos eles sendo esmagados sob os pés de Rafel durante o café da manhã!” Scarlet se virou e saiu.

Ela estava lá para saber sobre a morte da governanta, mas não tinha certeza se o resmungo de uma garota tola era a razão por trás disso? Mas, se esse fosse o caso, então era necessário se livrar dessa vadia o mais rápido possível.

“Todos vocês, saiam também! E fechem a porta ao sair!” ela ordenou com uma voz glacial.

As criadas, que estavam ali paradas como se fossem congeladas, tentando o melhor para se fundir com as paredes e evitar serem o saco de pancadas no meio da guerra, tinham o rosto pálido. Quando ouviram a ordem de sua nova imperatriz, que não era menos afiada que uma adaga capaz até de ferir as criaturas noturnas, sentiram que finalmente haviam recebido a anistia do imperador.

Eles curvaram suas cabeças e saíram correndo do quarto como se alguém os perseguisse com a intenção de matar.

“Nunca pensei que conseguiríamos sair vivos da zona de guerra!” murmurou uma delas, e todas balançaram a cabeça com um pouco de alívio em seus rostos.

Justo quando o som dos passos desapareceu e a porta foi fechada! Hazel, cujo rosto brilhava com confiança, ficou pálida como se tivesse visto fantasmas. Seu corpo todo tremia como uma folha seca na noite tempestuosa.

Hazel estava sentada ali com arrogância e despreocupação, e caiu no chão com um baque. Ela olhou para o alto do teto e fez o sinal da cruz com as mãos trêmulas enquanto sussurrava com uma voz temerosa,
“Oh senhor, ele realmente matou a governanta… Como eu sobreviverei a esse vampiro tirano louco que mata sem motivo!!”