Noiva Forçada do Senhor Vampiro - Capítulo 18

18: Parte da família 18: Parte da família “Isso… Eu vou executar todos os professores que lhe deram o treinamento para ser uma boa imperatriz e minha esposa!” as palavras retumbavam em sua mente como o sino de uma sereia! Ela não conseguiu evitar de ficar paralisada ali por muito tempo.

Quando ela voltou a si, o vampiro já havia partido.

“Foi uma ameaça para mim ou ele realmente foi matar todos eles!!?” não importava como ela pensasse, ela não encontrava nenhum sentido lógico por trás de sua decisão súbita. Ele era mais excêntrico do que ela havia imaginado.

Desabou na cama com um baque e ficou olhando para o teto. O intrincado desenho de flores parecia lindo, mas ela sentia que era uma teia na qual havia ficado presa.

Ela tentou o seu melhor para ficar acordada e atenta, mas logo seus olhos começaram a pesar e ela desistiu.

Rafael havia acabado de sair do quarto quando Alfred já estava do lado de fora da porta.

“Sua majestade!” ele fez uma reverência com respeito, “eu confirmei que aquela senhora foi ensinada pela governanta enviada pela Senhora Scarlet.”

“Hmm,” ele continuou a caminhar e Alfred o seguiu até pararem somente quando entraram em outro quarto. O quarto estava levemente escuro com apenas uma vela acesa no centro do quarto.

O homem sentou-se na cadeira do escritório e então o encarou.

“Você vai cuidar do assunto ou devo ir eu mesmo?” Embora a voz fosse desinteressada, Alfred podia ver um traço de sede de sangue preenchendo os olhos dele e sabia melhor que ninguém que ele estava enfurecido.

“Eu cuidarei do assunto e enviarei a cabeça dela à Senhora Scarlet como um presente!” ele perguntou cautelosamente e o homem finalmente acenou com a cabeça e murmurou.

“Hmmm, você ainda é sábio! Há mais alguma coisa?” ele olhou para Alfred, que ainda estava parado ali, mesmo depois de terem terminado! Isso só acontecia quando havia algo em sua mente, mas ele hesitava em começar.

“Isso, meu senhor..!! Devo investigar a garota novamente. Ela não pareceu como foi descrita!” ele perguntou cuidadosamente enquanto observava as ações de seu mestre.

“Não haverá necessidade. Eu a observarei pessoalmente.” havia um sorriso sutil em seus lábios, que confundiu Alfred.

Ele conhecia esse homem há muito tempo, mas nunca o havia visto baixar a guarda nem mesmo diante de sua família. Então, o que havia de tão especial naquela garota?

Embora tivesse muitas perguntas em sua mente, ele não se atreveu a fazê-las.

“Então, vou sair. A notícia chegará aos seus ouvidos antes do nascer do sol!” com isso ele fez uma reverência e saiu do quarto.

Pegando o copo de água da mesa, ela tomou um longo gole frio.

“Mesmo depois de saciar-me mais do que o suficiente, ainda estou com sede novamente, Hazel! Imagino como você reagiria se me encontrasse dando uma golada na sua!” ele riu enquanto olhava para o teto mas não saiu do quarto.

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“Minha senhora, Sua Majestade está chamando-a!”

“Anne, estou me sentindo cansada. Posso dormir mais uma hora hoje!” Hazel murmurou enquanto se virava na cama e voltava a dormir, deixando a empregada em suspense.

Na noite passada, ela acordou com um sobressalto ao ouvir o som de um copo caindo. Ela olhou ao redor, mas não havia ninguém no quarto. Depois disso, ficou tão assustada que não conseguiu dormir nem por um segundo. Com medo de que alguém estivesse escondido lá, esperando que ela adormecesse novamente.

“Minha senhora, a Senhora Scarlet ficará furiosa se você não chegar a tempo para o café da manhã!” ela insistiu com uma voz suplicante, mas a bela adormecida não prestou a menor atenção.

“Se você não acordar, Sua Majestade virá pessoalmente buscá-la.” ela acrescentou, pensando que isso finalmente despertaria a garota.

Mas Hazel virou-se novamente e continuou dormindo. Ela não acordaria mesmo se todo o palácio se incendiasse. Ela não acordaria nem se Deus viesse buscá-la pessoalmente. Com esse pensamento, ela cobriu a cabeça com o cobertor e continuou a dormir.

“Bam!” A porta do quarto foi aberta com uma força tremenda e o ruído de saltos altos preencheu o quarto.

Scarlet entrou no quarto com o rosto vermelho e os olhos vermelhos ardendo em fogo!

“Como ousa me fazer esperar depois de causar tal alvoroço! Você não ama mais sua vida?” isso não era uma ameaça em vão!

A empregada, que conhecia o motivo de sua raiva, tremia e tentava se tornar invisível, fundindo-se com a parede.

Quando Hazel ainda não respondeu, Scarlet se sentiu irritada. Ela estava prestes a lançar a cama para o alto, mas lembrou-se do que Rafael havia lhe dito.

A garota não poderia ser ferida, pois havia olhos atentos do conselho sobre o assunto. Ela cerrou os dentes ao saber que a garota estava se aproveitando disso. Mas será que ela poderia deixar um humano se sobressair sobre eles e fazer o que bem entendesse?

Não nesta vida! Suas mãos se fecharam em punho e ela olhou ao redor quando seus olhos fixaram-se na mesa.

Ela caminhou até a mesa e pegou a jarra de água dali e sorriu maliciosamente.

Voltando em direção à cama onde Hazel estava dormindo sem um pingo de preocupação. Ela despejou água na cama com um sorriso no rosto. Ela tinha certeza de que, no frio, se ela ficasse molhada por muito tempo, pegaria um resfriado já que os humanos eram frágeis com imunidade baixa, e Hazel nem poderia culpá-la por ficar resfriada!

“Tsk! Eu não sabia que a tia de Sua Majestade era a responsável por lavar lençóis usados!

Tch tch! Devo pedir a Rafael para considerar você e dar-lhe um trabalho melhor? Afinal, você ainda faz parte da família!”