Noiva Forçada do Senhor Vampiro - Capítulo 130

130: O Que Ele Queria? 130: O Que Ele Queria? “Embora muitas pessoas pensem o contrário, eu não matei pessoas sem motivo!”, como se lesse os pensamentos dela, ele murmurou de forma suave em um tom cheio de retidão que provocou um escárnio em seu rosto.

“Você não matou a professora que me treinou?”, ela retrucou, apenas para vê-lo sorrir de forma divertida.

“Foi porque ela foi enviada pela Scarlet para te ensinar de outra forma. Ela queria ver você morta.”, surpresa com a resposta repentina, ela silenciou e passou a relembrar todas as conversas que teve com sua professora.

Ela não se lembrava de nada que pudesse induzir outros a matá-la, mas novamente ela não fazia ideia de como a mente desses vampiros funciona.

“E as criadas que me ajudaram a tomar banho naquela noite!” 
“Tsk! Elas propositalmente te deram saltos mais apertados do que você normalmente usa para que sofresse em agonia a noite inteira.

E quando você voltou, elas te banharam em água salgada. Agora não me diga que você não tem ideia de como isso poderia causar uma infecção e dor a noite inteira!” Embora isso não tenha causado nenhuma infecção, ela se lembrou de ter sentido dor a noite toda.

Então, todo o tempo em que ela achava que ele estava tentando intimidá-la e isolá-la matando pessoas próximas a ela, ele estava tentando protegê-la?

Ela sentiu a garganta secar com esse pensamento e por mais que tentasse, nenhuma palavra saía.

Ela podia sentir sua mente rodopiando ao não saber mais o que era verdade ou mentira. 
“Tsk! Você não está grata a mim, passarinho? Se não fosse por mim você já estaria morta há muito tempo!”, ela baixou os olhos, pois sabia que ele estava dizendo a verdade. 
Até então, ela achava que tinha sobrevivido por sua astúcia e respostas rápidas, mas se não fosse por ele, ela teria morrido sem ao menos saber quem a tinha matado.

“Sim, eu sou grata a você, meu senhor. Eu agradeço sinceramente por tudo o que fez por mim!” ‘mesmo quando eu só te culpava e pensava que você era uma pessoa louca e lunática. Sem esquecer as inúmeras vezes que ela o amaldiçoou.

“Tudo bem! Eu não gostava de explicar minhas ações enquanto a maioria das mulheres acredita mais em bajulação!”, ela abaixou ainda mais a cabeça, sentindo-se culpada.

Toda a sua vida ela pensou e declarou que era diferente daquele tipo de mulher, mas no final, ela era uma delas.

“Sim, peço desculpas mais uma vez!”, ela sussurrou, apenas para vê-lo balançar a cabeça. 
Embora estivessem falando sobre coisas tolas, seus olhos pareciam muito melhores e até sua voz não soava mais tão embargada.

“Se está tão arrependida, então prove seu valor, hazel. 
Os humanos estão em alvoroço, embora pareça pacífico e calmo na superfície, há uma tempestade se formando.

Você deve ter ouvido falar do conde…”, ela assentiu, pois pensava que ele havia mostrado sua tirania mais uma vez, mas agora que sabia que tipo de pessoa ele era, ela imaginava qual seria a história por trás deles.

“Ele acumulou algumas bruxas que estavam criando uma arma poderosa. 
Era um remédio que eu vi sendo feito com ervas, magia negra e feitiços poderosos. Embora eu não tenha certeza para que serve esse remédio, é claro que Gilbert estava planejando uma rebelião.”, seus olhos se arregalaram ao se lembrar de como ele parecia assustado quando as bruxas os atacaram.

Que ilusão podem ser as aparências? Eles todos eram tão diferentes quando se mostravam para ela. 
Ela estremeceu ao pensar no incidente do vestido. Ela estava grata por o homem não ter feito nenhuma outra trapaça com eles, exceto aquelas infantilidades.

“Não se preocupe com a comida ou bebidas que você teve lá. O experimento ainda estava em processo e ele não teria misturado nada na comida até estar seguro!” Ele estava a assustando ou a tranquilizando?

Ela tomou o último gole de seu vinho e antes que uma criada pudesse se aproximar, ela já havia enchido o copo e bebido de um só trago.

“Eu devo dizer que você adora beber tanto!”, ele balançou a cabeça ao se lembrar de tê-la visto bebendo sempre que ficava ansiosa. 
Ela nem mesmo checava o que estava bebendo na maioria das vezes. Como alguém pode ser tão imprudente e despreocupado mesmo quando está sentada no trono feito de ossos e cercada apenas de sangue.

Se ao menos… ele balançou a cabeça enquanto continuava,
“Eu coloquei todos os bens em seu nome para mostrar que só matei o conde porque ele foi desrespeitoso com você e sua filha foi morta pelas bruxas
Isso criaria um conflito entre eles e ajudaria a ganhar mais traidores e rebeliões!”  ela se encolheu ao sentir que a voz dele se tornou mais profunda e fria.

A intenção de matar em seus olhos era tão forte que, se eles estivessem aqui, ele teria matado todos de uma vez e se livrado deles. 
Quanto ódio ele tinha pelos outros e quantas pessoas estão atrás dele!

Ela podia sentir o ódio em seus olhos. 
“Por que você está me contando tudo isso?” não poderia ser algo tão simples como: já que eu estava entediado, pensei em ter uma conversa com você. Poderia ser? Ele deve ter um motivo forte para abrir o jogo diante dela.

“Você é inteligente como sempre. Se ao menos começasse a notar as coisas ao seu redor… Você não teria vivido na escuridão por tanto tempo!” Foi um elogio? Ela não sabia como reagir.

Deveria agradecer por ele pensar tão bem dela ou pedir desculpas por ter vivido em seu próprio mundo todo esse tempo! No fim, ela assentiu sem jeito e concentrou-se em sua comida, pois não sabia mais o que fazer.

“Eu preciso da sua ajuda para a próxima rebelião.”