Nivelando Infinitamente com o Sistema Mais Forte! - Capítulo 474
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474: O quarto Rei dos Mortos-Vivos! 474: O quarto Rei dos Mortos-Vivos! Lucas virou-se para enfrentar a origem de uma voz, apenas para ser recebido pela visão de um monte de cinzas que começava a se mexer. As cinzas giravam e dançavam, formando um contorno humanoide antes de se solidificarem em um homem de aparência impressionante, capaz de fazer qualquer mulher sentir borboletas no estômago.
Apesar de sua aparência, Lucas elevou sua vigilância pois sabia que não se deve confiar em outros baseado na aparência, especialmente se tivessem um cheiro de podridão emanando deles!
“Quem diabos é você?” Lucas rosnou, apertando o cabo da sua espada e de sua mulher. Ele não podia negar que sentia uma estranha sensação de familiaridade em relação ao homem, mas não conseguia precisar o que era. E isso o deixava ainda mais irritado.
O homem se apresentou como Marty e afirmou que já foi conhecido como o príncipe de Sumeria, que havia sido destruída cerca de duas décadas atrás.
A mente de Lucas acelerou quando ele percebeu que este era o mesmo homem que havia causado caos e destruição dentro do império durante sua fuga para a capital do crime do mundo. Marty parecia conhecer a identidade de Lucas como cavaleiro-andante e os segredos do império, fazendo com que Lucas se sentisse cada vez mais inquieto.
“Como você ainda está vivo?” Lucas exigiu, seu descrença evidente. Ele se lembrava claramente de um relatório da Organização Wiseman que havia declarado que Marty havia sido morto por Damien. Mas agora, vendo-o vivo e bem diante dele, Lucas sabia que o relatório era falso.
A voz de Marty era fria como a neve ao explicar, “Eu sou o quarto rei dos mortos-vivos, um ser de imenso poder que criou Zarathas e muitos outros mortos-vivos. Por que a Morte me levaria? E sem a permissão da Morte, como poderia ser facilmente morto?”
O peso das palavras de Marty pairava pesado no ar, e Lucas podia sentir seu coração bater freneticamente no peito. Era um fato conhecido que existiam somente Quatro Reis Mortos-vivos. O quarto era o mais misterioso, pois havia recentemente ascendido ao status de rei dos mortos-vivos. Lucas não esperava encontrá-lo aqui, de todos os lugares.
“Se você realmente é o rei dos mortos-vivos,” Lucas parou diante de Marty, seu olhar afiando enquanto fazia a pergunta que o incomodava desde seu primeiro encontro, “então por que você não salvou Zarathas?”
A expressão de Marty permaneceu vazia, seus olhos desprovidos de emoção.
“Ele já não era mais útil. Ele havia perdido de vista nosso verdadeiro propósito.” ele respondeu friamente, “Ele havia se consumido em sua própria sede por poder e prazer, deleitando-se com o sofrimento alheio, um ato abominável para a própria Morte. Como ele poderia continuar vivendo?”
“Qual é o seu propósito?” Lucas perguntou, ainda lutando para entender os motivos distorcidos de Marty.
Os olhos de Marty brilharam com uma luz estranha e sobrenatural enquanto ele respondia, “Nosso propósito é dar as boas-vindas à Morte de volta ao reino dos vivos. É uma causa nobre, que os tolos cidadãos do império jamais conseguirão entender.”
Lucas franziu a testa, “O que você quer de mim?”
Marty encontrou seu olhar e, com uma voz que mal passava de um sussurro, falou. “Eu vejo meu eu mais jovem em você, Lucas. Você tem o potencial para ser uma grande arma para nossa causa. Junte-se a nós, e eu lhe darei o poder de trazer seu povo de volta dos mortos. Pense nisso. Você poderia tê-los novamente ao seu lado, lutando ao seu lado mais uma vez.”
Lucas sentiu um lampejo de tentação dentro de si, mas rapidamente o extinguiu.
“Não estou interessado. Não usarei esse poder amaldiçoado para trazer de volta meus entes queridos como os monstros que jurei matar. Nunca me juntarei a você,” ele declarou, sua voz firme e resoluta.
As feições de Marty contorceram-se em uma expressão sombria e torcida quando ele ouviu a recusa.
“Então você não me deixa escolha a não ser te empurrar para o abraço acolhedor da morte,” Marty revelou suas verdadeiras cores ao rosnar como uma fera, sua raiva palpável enquanto avançava contra Lucas com um ataque feroz que o atingiu bem no rosto.
O impacto foi tão intenso que lançou Lucas pelos pântanos, derrubando árvores e deixando um rastro de destruição por onde passava.
Plop!
A força do golpe deixou Lucas desorientado e confuso, sua consciência turva enquanto ele mergulhava nas águas turvas com um estrondo sonoro. O cadáver de sua amada e sua espada confiável escaparam de seu controle e caíram ao lado dele, dobrando a intensidade do caos e do desespero que ele sentia.
Antes que pudesse tentar limpar sua visão embaçada, Marty o alcançou e o puxou pelo cabelo, levantando-o das águas negras e rasas.
“Você não é páreo para mim. É por isso que deveria ter aceitado quando te dei a chance. Agora, mesmo que você me implore para poupar sua vida, eu não vou. É hora de encontrar seu fim,” ele zombou, erguendo a mão para desferir o golpe final.
Mas justo quando seu ataque estava prestes a conectar, uma figura surgiu do nada, arremessando-se contra Marty com uma força incrível.
Bam!
Com um chute rápido, o recém-chegado mandou Marty voar pelos ares, forçando-o a soltar Lucas.
Enquanto Marty caía em uma pequena colina distante com um baque quebrando ossos, Lucas piscou os olhos, lutando para focar no estranho que acabara de salvar sua vida.
A figura diante dele era surpreendentemente familiar – era Augusto, seu irmão mais novo! Lucas mal podia acreditar em seus olhos, mas o alívio que sentiu ao ver seu irmão foi avassalador. Ele nunca pensou que se sentiria dessa maneira ao olhar para seu irmão garanhão.
“Augusto?! C-Como é você?” Lucas ofegou, ainda abalado pelo intenso trauma físico que acabara de sofrer.
Mas antes que ele pudesse dizer mais, a voz urgente de Augusto cortou o caos.
“Agora não é hora de falar sobre isso, Lucas. Você precisa descansar.”
Lucas abriu a boca para protestar, mas a súbita aparição de uma boca gigante e aberta interrompeu-o. Era Negro, a criatura invocada por Augustino.
Sem hesitar, Negro engoliu Lucas, sua espada e os restos de seu camarada caído em uma única golada.
“Leve-o de volta ao condado e volte para mim o mais rápido possível,” Augusto ordenou, e, em um instante, eles desapareceram do campo de batalha, deixando Augusto para enfrentar o monstro sozinho.