Nivelando Infinitamente com o Sistema Mais Forte! - Capítulo 470

470: O outro lado do campo de batalha 470: O outro lado do campo de batalha Roy podia sentir seu coração batendo em seu peito enquanto a carruagem avançava pelo terreno traiçoeiro em direção ao Condado Constantine. Ele sabia que estavam se aproximando do destino, a capital imperial, mas podia sentir que o perigo espreitava em cada esquina. Era uma sensação única para ele, que possuía o sexto sentido.

Ele não sabia qual era o perigo, mas sabia que estava lá, em algum lugar do Condado Constantine, à espera para causar estragos, e ele talvez tivesse que enfrentá-lo.

Por sorte, ele estava preparado para o que quer que estivesse por vir. Sua confiança estava nas alturas, pois ele havia enfrentado um exército de ratos humanoides vis e emergido vitorioso.

Havia essa sensação estranha em seu coração que lhe dizia que ele poderia lidar com qualquer coisa que viesse em seu caminho!

A carruagem movia-se como um relâmpago, sua passagem sem desafios e sem oposição. O símbolo do clã Baldwin estava gravado em seu lado como um aviso para quem ousasse se colocar em seu caminho.

Nem é preciso dizer que todos sabiam quem estava dentro. Era a mesma pessoa que, sozinho, havia erradicado os vestígios do exército de ratos humanoides vis, contra os quais eles não tinham confiança em vencer sem sacrificar no mínimo 1000 vidas.

Como eles poderiam não mostrar respeito?

Esqueça sobre ser questionado; Roy e os outros na carruagem foram recebidos com grande acolhimento!

O povo do Condado Constantine sabia que estava na presença da grandeza, e eles receberam a carruagem de braços abertos. Fileiras de soldados ficaram de um lado e do outro da estrada, formando uma guarda de honra para o clã Baldwin enquanto avançavam mais para dentro do condado.

Os soldados faziam a continência enquanto a carruagem passava, e o ar se enchia com uma sensação de reverência e respeito. O clã Baldwin havia se tornado um símbolo de esperança e inspiração para o povo do Condado Constantine, graças às façanhas do Arnard, o Sem Escamas, que havia acabado sozinho com a invasão dos ratos humanoides, e do Executor Divino, que lidou com os restos do exército num instante.

Conforme a carruagem avançava pelo condado, as pessoas continuavam a olhar com admiração e maravilhamento. Elas sentiam como se estivessem testemunhando uma lenda em formação, um herói que seria lembrado por gerações futuras.

Maya e Aydin, os gêmeos meio-elfos, estavam deslumbrados com o nível de hospitalidade que recebiam. “Isso é insano!” Aydin exclamou.

“É como se fôssemos da realeza ou algo assim,” Maya maravilhou-se.

Assim que Roy entrou na parte interna do condado, uma notificação apareceu diante dele. As letras em negrito estavam em vermelho e exibiam uma mensagem que chamou sua atenção.

『Important Quest Alert!』
『Missão ‘Eliminando Espiões do Exército de Mortos-vivos’ foi gerada!』
『Informações da Missão』
O Condado Constantine está em grave perigo. Os espiões do exército de Mortos-vivos infiltraram-se nele durante o caos e rondam para dar um golpe decisivo e mortal quando a oportunidade surgir. Impedir que isso aconteça.

『Tarefa』
-Use suas habilidades para encontrar todos os espiões do exército de Mortos-vivos que infiltraram no condado e mate-os antes da meia-noite.

『Recompensa』
Você receberá o livro de habilidades [Conhecimento em Alquimia Divina] por completar esta missão.

『Penalidade』
Se você falhar nesta missão, o condado perderá um dos seus mais importantes trunfos, e a chance de ser arrasado até o chão aumentará para 99%.

『Você gostaria de aceitar?』
『Sim』/『Não』
Roy leu a missão prontamente com uma expressão séria no rosto.

‘Não será uma missão fácil, mas não estou sem ajuda,’ Roy pensou consigo mesmo, sua mente cheia de possibilidades. “Eu posso confiar nas minhas habilidades e na amizade do meu tio com o Conde Constantine. Se eu jogar minhas cartas corretamente, serei capaz de encontrar e eliminar esses espiões antes que possam causar um dano real ao condado. Eu consigo fazer isso.”

Roy respirou fundo e aceitou a missão com um senso de determinação. Ele não iria decepcionar o povo do Condado Constantine e faria o que fosse necessário para garantir sua segurança.

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O sol estava abrasando alto no céu, lançando seus raios escaldantes sobre o pântano, tornando o ar denso e pesado com o calor. O cheiro esmagador de putrefação e morte estava fresco no ar, sobrecarregando os sentidos com nojo. As águas turvas do pântano estavam repletas de corpos inchados, torcidos e apodrecendo de inúmeros mestres da aura e magos que encontraram seu fim nestas águas traiçoeiras.

Em meio a essa cena grotesca, uma batalha feroz estava acontecendo, com sangue respingando no chão e o som do metal batendo contra metal preenchendo o ar.

Após trocar vários golpes, as duas figuras – um humano e o outro demoníaco – se separaram.

Lucas estava uma bagunça. Seu rosto estava pingando de suor e incrustado de sujeira, e sua respiração saía em arquejos irregulares enquanto limpava o sangue dos lábios. As veias em suas têmporas inchadas de raiva pela perda de seus companheiros, e seus olhos injetados de sangue travaram no ser demoníaco à sua frente. A pele vermelha da criatura parecia brilhar ao sol, e seu par de asas e quatro braços o tornavam ainda mais ameaçador.

Zarathas, o ser demoníaco, não mostrava sinais de exaustão enquanto olhava para Lucas com uma expressão zombeteira.

“Você está sozinho agora, Lucas. Seus inúteis companheiros de equipe estão mortos, seus restos espalhados nestas águas turvas. Por que você não se rende como um bom menino e se junta a eles no além?” ele disse, sua voz cheia de malícia.

Lucas cerrou os dentes, a vermelhidão em seus olhos se tornando mais intensa à medida que sua raiva fervia por dentro. Ele era um homem alto, de ombros largos, com cabelos curtos e escuros e linha de mandíbula bem definida. Seu rosto estava retorcido em um rosnado de fúria, e seus olhos ardiam como brasas em seu crânio.

“Eu vou fazer você pagar pelo que fez a eles,” ele rosnou como uma fera.

Zarathas riu da fúria de Lucas, deleitando-se em sua miséria.

“Que risível! Você não era páreo para mim quando eles estavam vivos. Agora que eu dizimei esses inúteis pedaços de lixo, como você pode me superar?” ele perguntou, cutucando o ar com seus dedos e lançando estrias de energia sanguínea em direção a Lucas.