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Necromante Sagrado: Renascimento do Mago Mais Poderoso - Capítulo 1050

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Capítulo 1050: Capítulo 1050: Uma criação falsa

Karyk estava ali, com a mão tocando a pedra fria. Ele havia enfrentado inúmeros inimigos, conquistado reinos, e ainda assim, lá estava ele, incapaz de proteger uma única pessoa.

Ele não apenas falhou em proteger essa pessoa, mas a matou ele mesmo. A ironia não passou despercebida por ele.

Ele sempre foi capaz de manipular a morte, mas isso era diferente. O abismo tinha tomado a alma de Zena, e isso era algo que até ele não conseguia contrariar, pois era uma habilidade passiva.

A pior parte era que ele nem se sentia tão mal a respeito. Isso era o que mais o machucava. Ele havia lutado contra os Anjos para proteger Zena e Gabriel. Ele ficou para trás em Elzeira para protegê-los.

Mesmo tudo o que ele fez, foi com a intenção de protegê-los. Quando seus objetivos mudaram? Ele nem conseguia se lembrar. Tudo parecia tão turvo que ele não conseguia nem localizar aquele sentimento há muito esquecido.

Ele virou seu olhar para as outras lápides, cada uma carregando nomes daqueles que lutaram ao seu lado, que confiaram nele.

Ele havia sido tão consumido por sua própria jornada, suas próprias batalhas, que havia abandonado as próprias pessoas que eram como sua família, especialmente Alion.

Uma rajada de vento soprou pelo cemitério, trazendo consigo o leve aroma da flor fresca no túmulo de Zena que Gabriel havia deixado para trás. Era um contraste gritante com a decadência que o cercava.

Por um momento, ele fechou os olhos, deixando o aroma preencher seus sentidos, trazendo-o de volta à realidade.

Olhando para a lápide, ele não podia deixar de se lembrar da última vez que ele havia visto Zena. Ele nem mesmo conseguiu cumprimentá-la pessoalmente.

Olhando para trás para a situação, ele não pôde evitar de rir. “Irmãzinha, seu irmão retornou. Parece que ele está um pouco atrasado, no entanto.”

“Eu sei que não existe vida após a morte para você. Mesmo que eu mal sinta algo, sei que seria cruel demais trazê-la de volta. Seria egoísta… Mas…”

“Há alguém que precisa de você mais do que eu. Mesmo que seja egoísta, volte para nós… Não, volte para ele!”

Com um último olhar para o túmulo de Zena, Karyk virou-se e começou a se afastar. Ele carregava a flor que Gabriel havia deixado no túmulo.

Em vez de uma flor no túmulo, uma gota de sangue foi deixada para trás. Não era um sangue qualquer, mas o próprio sangue de Karyk que ele havia manipulado para conter a essência do Clã das Fadas.

Entre todos os clãs, esse era o único clã que era mais estável e tinha uma vida longa sem quaisquer desvantagens.

Ele também poderia dar a ela a Linhagem falsa de Anjo para seu retorno, mas ele não sabia como isso iria funcionar agora que os falsos anjos estavam desconectados dos anjos reais.

Gabriel ainda era forte, mas isso não significava que Zena pudesse ser a mesma. Além disso, desta vez ele não queria que ela tivesse a essência da morte e perdesse a vida por causa do conflito com o abismo.

Seus passos eram pesados enquanto ele olhava para a flor que lentamente começava a murchar em sua mão.

“Eu sei que você vai me odiar ainda mais. Mas se isso for o motivo da sua existência, então eu darei isso a você…”

Um portal apareceu diante dele. Mesmo em sua condição ferida, ele não ficou para se recuperar. Ele saiu do universo, retornando à terra desconhecida fora do rio do espaço e do tempo onde ele havia pousado.

Enquanto ele partia, a gota de sangue que ele deixou para trás foi absorvida pela lápide, que de repente explodiu.

Uma esfera ensanguentada subiu do solo, parecendo um ovo do tamanho de um humano com estranhos padrões esculpidos ao redor.

Gabriel havia levado tudo que precisava e estava preparado para deixar o mundo também, apenas para sentir uma energia estranha vindo do cemitério.

A energia era diferente da que ele sentia de Karyk. Ao mesmo tempo, era bastante similar.

Ele havia prometido a si mesmo que não iria retornar àquele lugar, mas era o local onde sua irmã e amigos estavam descansando eternamente. Ele não conseguiu se controlar e foi verificar.

No momento em que ele apareceu no cemitério, ele viu um ovo ensanguentado cercado pela aura da morte. Ainda assim, era diferente da aura de Karyk, pois havia a pureza da natureza escondida dentro da aura mortal.

A terra estéril ao redor do cemitério também começou a mudar. Novas gramas começaram a crescer na terra da morte onde nem uma única lâmina de grama havia crescido antes.

Gabriel se aproximou cuidadosamente do ovo. Seus instintos gritavam perigo, mas algo profundamente pessoal o impulsionava para a frente.

O ovo pulsava com essência que parecia quase viva, cada batida ecoando na quietude do cemitério.

Ele estendeu a mão, hesitante por um momento antes de tocar na superfície. Estava quente, quase reconfortante, contrastando fortemente com a aura da morte que o cercava.

Assim que seus dedos tocaram, uma onda de energia percorreu ele. Imagens piscaram diante de seus olhos—memórias de Zena, de sua infância, dela aprendendo suas novas habilidades.

Isso foi tudo pelo que Zena havia passado. Essas eram suas memórias que estavam sendo implantadas nesse ovo.

E então, ele ouviu. Um batimento cardíaco fraco, vindo do interior do ovo. Os olhos de Gabriel se arregalaram em compreensão. Ele deu um passo para trás.

“Karyk,” ele sussurrou, uma mistura de raiva em sua voz. “O que você fez?”

Ficou claro que Zena estava morta. Era impossível para ela retornar. Karyk estava criando outra Zena com uma alma diferente, mas as mesmas memórias. Não era diferente do que criar uma Zena falsa a partir das memórias da pessoa real.

O ovo começou a rachar, as linhas se espalhando como teias de aranha pela sua superfície. Com cada fratura, a aura da morte parecia recuar, substituída por uma energia que era ao mesmo tempo antiga e nova.

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