Necromante Mais Forte do Portão do Céu - Capítulo 859

859: E se nós o matarmos acidentalmente? 859: E se nós o matarmos acidentalmente? “Isso?” Eiko perguntou enquanto mostrava algo para Fogo Negro.

O Caixão Negro balançou a cabeça.

“Maior?” Eiko perguntou novamente.

Fogo Negro assentiu.

“Este aqui?”

“Ainda não?”

“Que tal este?”

Finalmente, Fogo Negro assentiu com a cabeça e agradeceu a Eiko.

Alguns segundos depois, Lux saiu do banheiro e olhou na direção da cama, onde o Pequeno Slime estava sentado no momento.

“Com quem você está falando, Eiko?” Lux perguntou.

Eiko balançou a cabeça e apenas deu um sorriso maroto para seu Papai.

Um único olhar foi suficiente para o Meio-Elfo perceber que o Pequeno Slime estava escondendo algo. No entanto, pensando que não era nada importante, ele não insistiu que ela contasse e começou a secar o cabelo.

Não demorou muito, e uma poderosa explosão soou à distância, fazendo Lux balançar a cabeça.

“Parece que o Pacto do Mestre ainda está se divertindo brincando com aquele Santo,” Lux disse antes de bocejar. “Acho que vou tirar um cochilo por enquanto.”

Lux não estava interessado em assistir à batalha entre os servos de seu Mestre e o Santo de Agartha.

Mas havia alguns que estavam bastante interessados nela, como Diablo e os outros que haviam pedido ao Meio-Elfo permissão para assistir à batalha.

Lux não viu problema no pedido deles, então deu permissão para deixar a cidade e ir até o campo de batalha. Sua única ordem foi para eles não interferirem na batalha e manterem uma distância segura dela.

Eiko, que também não tinha nada para fazer, decidiu tirar um cochilo com seu Papai.

Em apenas alguns segundos, ambos estavam dormindo profundamente, enquanto o resto da cidade começava a sentir ansiedade devido aos sons das poderosas explosões que ocorriam a cada meio minuto.

——————
Nos arredores de El Hazard…

“Eu consigo fazer isso o dia todo,” Adonis disse enquanto casualmente penteava o cabelo e olhava para seu espelho de mão. “Caramba, por que eu fico tão bonito?”

“Desgraçados…” Sion disse entre dentes cerrados, enquanto sangue escorria pelo canto de seus lábios.

Antes, ele estava bastante confiante de que seria capaz de lidar com seus oponentes um por um.

No entanto, não demorou muito para perceber que, não importava o que ele fizesse, ele não conseguia nem se aproximar de seus inimigos, pois seus ataques coordenados o afastavam todas as vezes.

Essa foi a primeira vez que ele viu uma sincronização tão impecável, e agora entendia por que o Cavaleiro Negro estava tão confiante de que cinco pessoas seriam suficientes para derrotá-lo.

Limpar o sangue dos lábios com as costas da mão, Sion se levantou e compreendeu que suas táticas usuais não funcionariam contra seus inimigos.

O domínio de massacre que ele havia criado não atrapalhou seus oponentes nem um pouco, e a maioria deles até achou isso bastante divertido.

Seu entorno, que antes estava coberto de espinhos de aço que surgiram do chão, agora estava quase nivelado, enquanto seus oponentes desencadeavam um ataque poderoso após o outro, forçando-o a ficar na defensiva.

O Juggernaut de Agartha olhou para seus inimigos antes de respirar profundamente. Então ele curvou o corpo, preparando-se para avançar novamente, visão que fez o Sátiro, Adonis, bocejar.

“Aí vamos nós outra vez.” Adonis balançou a cabeça desamparado. “Você é algum tipo de pony de um único truque? Tudo o que consegue fazer é avançar feito louco, torcendo para que seu ataque conecte?”

Sion não respondeu e, ao invés disso, concentrou toda sua atenção no ataque que lhe rendeu o título de Juggernaut de Agartha.

Um momento depois, uma faísca brilhou sob o pé do Santo, e lentamente subiu por seu corpo.

Alguns segundos mais tarde, mais faíscas apareceram e, antes que Adonis percebesse, um incêndio começou a circular o corpo de Sion, aumentando a temperatura a níveis escaldantes.

“Hoh?” Adonis arqueou uma sobrancelha. “Nada mal.”

Antes que o Sátiro pudesse dizer outra palavra, as chamas ao redor de Sion cresceram maior e mais brilhantes, semelhante a um sol em miniatura que estava lentamente se expandindo para fora.

Darius, que assistia à batalha da Cidade de El Hazard, franziu a testa porque sabia que seu camarada estava prestes a usar seu ataque mais forte após vários anos de paz em Agartha.

‘Então eles conseguiram te levar até esse ponto,’ Darius refletiu. ‘Acho que é aqui que tudo termina então.’
O Santo de El Hazard então olhou para o Halfling, que ainda estava sentado no telhado com uma expressão calma no rosto.

“Receio que meu camarada finalmente tenha decidido acabar com a batalha,” Darius declarou. “Se você se importa com seus subordinados, seria melhor que os fizesse sair antes que seja tarde demais.”

“Obrigado pelo aviso, mas eles ficarão bem,” Gaap respondeu.

“Você está tão confiante em seus subordinados, hein?”

“Claro.”

Darius riu internamente porque achou que Gaap estava apenas tentando se mostrar durão após o aviso.

‘Parece que você está subestimando muito o Sion,’ Darius pensou. ‘Isso vai fazer você entender que os Santos de Agartha não são frágeis.’
O que Darius não sabia era que Gaap na verdade estava muito preocupado com o destino de Sion, em vez do destino de seus servos.

‘Eu me pergunto o que Fogo Negro está planejando?’ Gaap refletiu. ‘Ele não pode estar pensando no que estou imaginando, certo?’
Baal já havia informado que tinha dado sinal verde para que Fogo Negro capturasse Sion após a batalha terminar, desde que o Caixão Negro fizesse parecer que ele “acidentalmente” devorou o Santo por engano.

Gaap quase xingou alto ao ouvir o relatório de Baal porque simplesmente não havia jeito de o Caixão Negro conseguir executar tal coisa.

‘Fogo Negro… ah, Fogo Negro… por favor, não cause problemas para mim e seu Mestre,’ Gaap disse em seu coração. ‘Ainda precisamos ir ao Panteão do Exílio, e não queremos dar ao Rei Septímio um motivo para nos perseguir.’
———————————
De volta aos arredores de El Hazard…

Adonis não estava mais sorrindo enquanto olhava para a bola de fogo incandescente à sua frente, que ainda estava crescendo.

Atualmente, a bola de fogo tinha dez metros de altura, e ele tinha a sensação de que continuaria aumentando enquanto eles esperassem.

“Gente, vamos apenas ficar sentados assistindo e deixar ele carregar até estar pronto para atacar?” Adonis perguntou preocupado.

“Eu analisei essa habilidade, e realmente é bastante dominadora,” Hana respondeu. “Se o atacarmos agora, nossos golpes apenas aumentarão a potência de seu poder, tornando sua Carta Na Manga mais forte. O melhor caminho é deixar seguir até ele atingir seu limite.”

Tharin franziu a testa ao ouvir a explicação de sua camarada. “Parece que todos precisamos levar isso mais a sério, pessoal. Parece que não temos mais margem para segurar os ataques.”

Mia, a Naga, assentiu com a cabeça em concordância. “Se não usarmos nossas Cartas de Trunfo, os que vão perecer seremos nós.”

“E se nós o matarmos sem querer?” Adonis perguntou preocupado.

“Não se preocupe,” Naberius comentou enquanto flutuava no céu. “O Mestre é um Necromante. Tenho certeza de que ele pode pensar em algo.”

Após ouvir a garantia de Naberius, os membros do Pacto de Gaap trocaram olhares entre si e assentiram em concordância.

Já que a situação havia chegado a esse ponto, era hora de liberar seus poderes e lutar contra o Santo, sem se importar se ele morreria ou não.