Necromante Mais Forte do Portão do Céu - Capítulo 1024

Capítulo 1024: O Anjo Da Morte

“Você ouviu? O Reino de Westberg caiu há poucos dias,” um Aventureiro Bonito que estava comendo dentro de uma taverna disse a seu amigo.

“Sim,” respondeu seu amigo. “Os reinos que fazem fronteira com esse lugar estão agora tremendo nas botas. O Anjo da Morte parece estar determinado a atacar todos os territórios que são aliados ao Exército Divino.”

“Falando do Exército Divino, eles não fizeram nenhum movimento desde a batalha no Império das Feras. Será que se esconderam?”

“Não faço ideia. Mas sua influência agora está no nível mais baixo de todos os tempos. Até seus aliados mais ferrenhos os denunciaram e declararam independência.”

Outro aventureiro que ouviu a discussão deles deu uma risada cínica.

“Vocês dois se esqueceram? Este reino também denunciou sua conexão com o Exército Divino há um dia,” afirmou o Aventureiro Magro. “O que te faz pensar que o Anjo da Morte não visitará este lugar também?”

“Mesmo que ele planeje visitar este lugar, ainda levará algumas semanas para chegar aqui,” respondeu o Aventureiro Bonito. “O Reino de Westberg está no Leste, e de acordo com os relatórios, o Anjo da Morte ainda está indo para leste.”

O Aventureiro Magro não conseguiu refutar suas palavras, então apenas sacudiu a cabeça e continuou bebendo sua cerveja.

Todos na taverna estavam discutindo as notícias do contra-ataque do Anjo da Morte contra o Exército Divino, que havia matado seu Mestre.

Alguns simpatizavam com ele, alguns o desprezavam, enquanto outros não se importavam.

No final do dia, desde que não estivessem envolvidos na luta entre esses gigantes, estavam mais do que felizes em assistir de lado e vê-los avançarem em direção à jugular um do outro.

De repente, os aventureiros ouviram gritos altos vindos de fora da Taverna.

Eles imediatamente foram investigar de onde vinham os gritos.

No entanto, todos ficaram paralisados no lugar quando viram inúmeros Mortos-vivos marchando pelas ruas de sua cidade.

“Por Deus…” murmurou o Aventureiro Bonito enquanto apontava para o céu. “É ele. O Anjo da Morte.”

Os outros aventureiros seguiram seu olhar e viram um Meio-Elfo ruivo com quatro asas batendo atrás de suas costas.

Duas dessas asas eram brancas, enquanto as outras duas eram pretas.

Ele olhava para a cidade com um olhar indiferente e entediado no rosto, como se já tivesse ficado insensível após ver a mesma coisa acontecer repetidamente.

“Ele não deveria estar mirando os Reinos do Leste?” perguntou o Aventureiro Magro. “O que ele está fazendo aqui?”

“… Há apenas uma razão para ele já estar aqui,” comentou o Estalajadeiro. “Isso significa que ele já subjugou todos os Reinos do Oriente.”

“O quê?!” ofegou o Aventureiro Bonito. “Mas há mais de uma dúzia de reinos afiliados ao Exército Divino no Leste. Como ele poderia subjugá-los todos tão rápido?”

Assim que o Estalajadeiro estava prestes a responder, um grito alto se espalhou pelo céu, forçando-os a olhar na direção de onde vinha.

“Você não pode fazer isso!” um Homem de Meia-Idade gritou. “Não estamos mais afiliados ao Exército Divino! Você não pode fazer isso com meu Reino!”

“Sim,” respondeu Asmodeus, arrastando a única sílaba. “Já ouvimos isso inúmeras vezes.” Ele suspirou enquanto caminhava em direção ao Rei do Reino de Haraldr. “Você só rompeu laços com o Exército Divino porque estava com medo de ser alvo. Não é assim que o mundo funciona, então aceite seu destino. Se quiser culpar alguém, culpe a si mesmo por se aliar aos inimigos do meu Mestre!”

Asmodeus então apunhalou o peito do Rei com uma espada de osso, fazendo-o gritar de dor.

O Rei Lich puxou sua espada, e o Homem de Meia-Idade olhou para seu peito confuso. Ele claramente sentiu que foi apunhalado, mas não estava vendo um buraco ensanguentado em seu peito.

“Ajoelhe-se,” ordenou Asmodeus.

Os Santos que seguravam o Rei no lugar removeram suas mãos e permitiram que ele ficasse de pé por conta própria.

A princípio, o Homem de Meia-Idade quis desafiar a ordem de Asmodeus, mas esse pensamento imediatamente desapareceu ao olhar para o Meio-Elfo, que olhava de volta para ele com um olhar indiferente no rosto.

“Mestre,” disse o Homem de Meia-Idade enquanto respeitosamente se ajoelhava em direção ao Meio-Elfo.

Asmodeus usou a habilidade Zumbi Meia-Vida, transformando o Rei em um dos servos de Lux.

Os Aventureiros que viram isso ficaram horrorizados porque sabiam que, de fato, seu Rei era uma pessoa muito arrogante e nunca se ajoelharia nem na morte.

Mas aquele mesmo Rei arrogante agora estava ajoelhado e olhando para Lux como se ele fosse um Deus.

“E-Ele não faria isso conosco, certo?” perguntou o Aventureiro Bonito.

“Eu não acho,” respondeu o Aventureiro Magro. “Não ouvi nenhuma notícia sobre ele atacando os membros da Guilda dos Aventureiros. Somos uma parte neutra, então ficamos fora desse tipo de conflitos.”

Como se estivesse ouvindo a conversa deles, Lux olhou em direção a eles, fazendo todos os Aventureiros tremerem subconscientemente.

O olhar do Meio-Elfo estava desprovido de qualquer emoção, fazendo-os sentir como se estivessem olhando face a face com a Morte.

Felizmente, Lux voltou sua atenção para seus subordinados e acenou com a cabeça.

“Vocês sabem o que fazer,” disse Lux. “Todos os Santos deste reino, tragam-nos aqui.”

“””Sim, Mestre!”””

Os Centenas de Santos que Lux havia subjugado responderam todos em uníssono. Eles eram os Santos dos Reinos que tinham caído sob seu domínio.

Todos eles tinham sido devorados pelo Fogo Negro, então sua lealdade agora pertencia ao Meio-Elfo.

Os Governantes e membros da Família Real que ele havia visitado foram todos transformados em Zumbis Meia-Vida, tecnicamente tornando-se escravos de Lux.

Lux apenas ordenava que os governantes continuassem a gerenciar seus reinos e garantissem que eliminassem todos os Nobres corruptos.

Ele também ordenou que garantissem que as pessoas pudessem viver vidas felizes e confortáveis, especialmente o povo comum que sempre sofria com dificuldades.

Como todos os mais poderosos da maioria dos Reinos agora pertenciam a Lux, até mesmo os pequenos criminosos e bandidos não ousavam causar problemas nas terras que ele havia subjugado.

O Anjo da Morte era alguém que eles não queriam ofender porque sabiam o resultado de antagonizá-lo.

Lux observou enquanto todos os Santos eram apunhalados por Asmodeu no peito, transformando-os em seus subordinados.

Todo esse processo não durou nem uma hora, e assim que todos os figurões foram convertidos para o lado deles, o Exército de Mortos-vivos na cidade desapareceu como se nunca estivessem lá em primeiro lugar.

“Vamos,” Lux ordenou.

Imediatamente, uma plataforma flutuante, puxada por dois Grifos, pairou ao lado do Meio-Elfo.

Lux subiu casualmente nela e caminhou em direção ao seu assento de honra.

Seu assento na verdade não era um assento, mas uma mulher humana.

Uma bela dama, cujos pés e mãos estavam amarrados a quatro postes, estava suspensa a um metro do chão.

Ela vestia um vestido de noite de peça única que se ajustava às curvas de seu corpo, exibindo uma visão atraente para qualquer homem.

No entanto, um mês atrás, ela não estava vestindo nada.

Lux simplesmente a tratava como sua cadeira, sem sentir nada.

Esta era uma tarefa quase impossível para a maioria dos homens jovens, especialmente desde que a beleza da mulher estava apenas alguns níveis abaixo de seu Grão-mestre Hereswith.

O Rei Fera não conseguia mais tolerar e implorou que o Meio-Elfo pelo menos desse a ela algo para vestir.

No início, Lux ignorou as palavras do Rei Fera, mas depois de mais alguns dias, ele se acalmou um pouco e permitiu que a mulher mantivesse um pouco de dignidade, deixando-a usar roupas para cobrir seu corpo.

Essa pessoa não era ninguém menos que Maeve, a Oráculo do Exército Divino, que agora se tornara subordinada de Lux.

Mesmo depois que o Fogo Negro a devorou, Lux continuou a tratá-la como um objeto em vez de uma pessoa.

Maeve, que acabara de ser sentada, gemeu de felicidade.

Seu orgulho e arrogância não podiam mais ser vistos.

A única coisa que ela estava sentindo agora era um amor profundo e satisfação em relação ao seu Mestre por tratá-la como sua cadeira pessoal.

Nenhuma outra mulher nem homem havia recebido essa honra, e ela estava genuinamente feliz por ser útil ao belo Meio-Elfo, que agora era seu tudo.

Sentado nas costas da mulher, Lux fechou os olhos e meditou. Ele podia sentir que a intenção assassina dentro de seu corpo estava começando a sair do controle.

Ele realmente estava fazendo o melhor para se conter de iniciar um massacre. Se não fosse pela interferência da Rainha Bianca no Império das Feras, Lux poderia ter feito algo do qual definitivamente se arrependeria em sua vida.

O Meio-Elfo quase atacou o Rei Fera, junto com suas filhas gêmeas, em sua raiva.

Naquela época, ele realmente não se importava se matasse todos à vista. Felizmente, o pouco de consciência que restava entrou em ação no momento em que o Fogo Negro e a Rainha Bianca apareceram.

Desde então, ele vinha reprimindo sua intenção assassina enquanto visitava os Reinos que estavam afiliados ao Exército Divino.

Diablo, Asmodeu e as outras Criaturas Nominadas de Lux olhavam para seu Mestre com preocupação em seus rostos.

Eles não queriam que seu Mestre caísse completamente na danação, então Asmodeu assumiu para si a tarefa de converter seus inimigos em escravos em nome de seu Mestre, na esperança de que este último tivesse menos fardo.

As pessoas do Reino recentemente subjugado olhavam para a plataforma flutuante com admiração, medo e admiração.

Este era o Anjo da Morte.

E nenhuma organização em Elysium, nem mesmo o Exército Divino, ousava se opor a ele no momento.

Todos tinham medo de sofrer o mesmo destino que a bela Oráculo, que agora viveria e morreria pela felicidade de Lux.