251: Uma Rainha Sombria 251: Uma Rainha Sombria Tomei o banho mais rápido conhecido pelo homem, querendo tirar todos os fluidos pegajosos de mim antes de encontrar um possível aliado.

Sexo incrível à parte, eu ainda precisava derrubar a Aliança e dominar o universo. E para fazer isso, eu precisava que todas as diferentes espécies do lado de fora se aliassem a mim.

Apertei o botão ‘secador’ pouco utilizado no meu chuveiro. Uma rajada de ar quente subiu dos meus pés, secando rapidamente minha pele e cabelo. Infelizmente, estava claro que foi projetado para uma espécie sem cabelos como os meus.

Saí da cabine do chuveiro e me olhei no espelho. Meu cabelo estava em pé e tão espetado que parecia que eu tinha colocado o dedo numa tomada. Fazendo uma careta para a imagem, reuni tudo e torci em uma trança e depois em um coque.

Olhando criticamente para o resultado no espelho, assenti para mim mesma. O penteado estava mais grosso que o normal, mas o resultado estava deslumbrante, se é que eu posso dizer.

Desnuda, saí do banheiro, sem me importar com o fato de que o GA ainda descansava no meu ninho. Ele estava completamente vestido, embora não em sua armadura, e agora era minha vez de fazer o mesmo.

Soltei um suspiro, mais do que um pouco decepcionada por ainda não ter tido ele, mas haveria tempo.

Andei até o closet e encarei a ampla variedade de roupas à minha frente. Eu tinha de tudo, desde moletons até vestidos de gala, mas o que eu deveria vestir ao encontrar o chefe de uma horda?

“O que é o chefe de uma horda?” Eu chamei, procurando por tudo. Eu não iria escolher algo muito casual, mas também não achava que o vestido de gala com costas nuas era apropriado para encontrar alguém que parecia não gostar de roupas.

“Você está perguntando no geral ou sobre o Raguk especificamente?” perguntou Ye’tab, entrando no meu quarto depois de alguns momentos para se refrescar.

“Há alguma diferença?” Eu perguntei, inclinando a cabeça para o lado. Andei até minhas gavetas de roupas íntimas e encontrei um conjunto de sutiã e calcinha que eu gostava. Era uma cor vermelha escura, quase marrom, que me fazia sentir sexy.

Eu sorri com esse pensamento. Eu realmente não precisava de roupas íntimas para me sentir assim; apenas sentir os olhares dos meus caras já era suficiente.

“Raguk é o chefe da primeira horda,” respondeu Ye’tab enquanto caminhava até o ninho e se sentava na beira.

“Isso não explica absolutamente nada,” eu resmunguei, folheando as opções à minha frente. Algo me dizia que seria prudente vestir uma das minhas roupas à prova de balas, por via das dúvidas. Eu pensei na primeira vez que encontrei Tha’juen e os outros dois que vieram com ele.

Meus olhos se estreitaram no conjunto perfeito.

“Raguk é o macho mais dominante de toda a sua espécie,” resmungou GA, claramente não impressionado com esse título. “É por isso que ele é o chefe da primeira horda. Ele controla cada Uugazt no universo conhecido.”

Congelei enquanto estendia a mão para o tecido preto à minha frente. Ele era o Rei Pirata. Mas seria ele amigo ou inimigo uma vez que nos encontrássemos? Essa era a questão.

Larguei a mão da minha escolha original e em vez disso caminhei até o final do closet. Não era à prova de balas, mas era perfeito. Tirando o sutiã e a calcinha, tirei um vestido de gala do cabide e desfiz o zíper nas costas.

Entrei no vestido quase inexistente e chamei os caras. “GA, preciso de uma ajudinha aqui,” eu disse, virando de costas para a porta.

Ouvi os passos pararem atrás de mim e depois nada.

“GA?” Eu perguntei, olhando por cima do ombro. “Preciso que você feche o zíper.”

“Droga,” sussurrou GA, e eu rapidamente me virei de volta para a parede. Aquela era exatamente a reação que eu queria.

Este vestido era nada menos que escandaloso.

A parte de cima era feita apenas de renda preta e contas indo até meu pescoço e cobrindo meus ombros. Sustentava meus seios, cobrindo apenas o suficiente meus mamilos antes de expor quase toda a minha pele. Em volta do meu umbigo, parecia uma teia de aranha, as delicadas tiras descendo até meus quadris até que a saia de tecido preto assumia, deixando uma cauda atrás de mim.

Minha vagina estava mal coberta com mais detalhes de contas, a fenda na saia tão alta que se eu me movesse de maneira errada, eu estaria mostrando para todos as minhas partes íntimas nuas.

Este vestido me fazia sentir como uma rainha sombria dentro de uma floresta encantada, como a madrasta malvada da Branca de Neve.

Assim que o zíper foi fechado, inclinei-me para encontrar um par de sandálias de salto agulha que tinha um salto de cinco polegadas com uma tira preta em torno dos meus tornozelos e outra sobre meus dedos. Eu não precisava de joias; o detalhe no corpete cuidava do meu corpo.

Mas droga se esse vestido não gritava por uma tiara.

Deslizando até onde eu tinha minha coleção de joias, puxei uma gaveta com minhas diferentes tiaras… porque, sim, eu tinha isso.

Encontrando uma delicada com contas pretas e fios de prata, todos torcidos em algo que parecia uma mistura de tiara e coroa, coloquei-a na cabeça.

Virando-me, levantei o queixo. Viesse inferno ou água alta, eu estava pronta para o que viesse a seguir.

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Ye’tab, GA e eu nos aproximamos do hangar de lançamento que Jun Li tinha designado para Raguk, só para ver Meia-noite, Da’kea, e Tha’juen já lá, formando um muro sólido entre mim e o Uugazt.

Como se pudessem me sentir, meus homens se separaram, deixando-me ver o orc pela primeira vez pessoalmente… e as 30 pessoas atrás dele?

“Minha!” ele rosnou e passou pelos meus homens para me pegar.

Levantei minha mão em um comando silencioso, e ele parou morto na minha frente. Seus suspiros eram rápidos, como se ele tivesse acabado de correr uma maratona. Suas narinas se alargaram enquanto ele absorvia meu cheiro, e eu o observei crescer bem diante dos meus olhos.