Nascimento da Espada Demoníaca - Capítulo 2301
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Capítulo 2301: Chapter 2301: Confusão
“Eu me lembro dessa habilidade,” Decumia anunciou assim que a briga à distância terminou. “Vai lá. Faça isso. Quero ver como mudou após seu avanço.”
A Loucura e Wilfred se viraram para Decumia para mostrar suas expressões frias. O cultivador privilegiado estava subestimando-os, e o porco não podia deixar isso passar.
“Eu só preciso de uma fração do meu poder para te derrotar!” A Loucura guinchou. “Nós não vamos usar minha cria-!”
“Cala a boca!” Wilfred repreendeu enquanto puxava o porco pelo pescoço. “Faça logo aquela maldita planta.”
“Mas ela está nos insultando,” A Loucura reclamou.
“Vamos nos vingar dela destruindo seu mundo,” Wilfred declarou. “Essa é a melhor forma de vingança.”
“Eu não sei,” O porco suspirou. “Dar um troco nela seria mais satisfatório.”
“Faça isso depois de me dar um pouco de energia,” Wilfred ordenou enquanto tentava manter a calma.
Decumia riu enquanto admirava a discussão. Sua risada carregava seu completo desprezo pelo plano dos oponentes. Ela nem sequer estava tentando esconder o quanto pouco se importava com aquela estratégia.
“Vou dar um troco nela agora,” A Loucura bufou, mas Wilfred apertou suas pernas ao redor do pescoço do porco para impedir sua carga imprudente.
“Ela está nos provocando!” Wilfred gritou.
“Realmente não estou,” Decumia respondeu. “Estou apenas curiosa.”
“Sua curiosidade será seu fim!” O porco anunciou orgulhosamente enquanto levantava a cabeça, sem se importar que o gesto arremessasse Wilfred acima dele.
“Como?” Decumia ponderou. “Seu poder é interessante, mas seu companheiro não qualifica como um oponente digno. Um avanço não mudará a essência superficial do seu mundo.”
O segundo insulto foi mais pessoal, mesmo que Decumia não tivesse intenções maldosas por trás disso. Ela estava meramente afirmando a verdade, e Wilfred sabia que ela estava certa.
No entanto, o insulto conseguiu encerrar a discussão. A Loucura não podia suportar ouvir Decumia menosprezando seus companheiros. O porco abaixou a cabeça, e um peido profundo saiu de sua bunda.
Wilfred soltou a Loucura quando o gás mal cheiroso se acumulou atrás deles. Ele vestiu sua expressão fria novamente enquanto esperava por algo pior sair da bunda do porco, mas nada similar aconteceu mesmo após alguns segundos passados.
“Você não vai fazer sua coisa?” Wilfred eventualmente sussurrou.
“Que coisa?” A Loucura perguntou.
“Você não está criando suas plantas?” Wilfred especificou.
“O quê?” A Loucura exclamou antes de entender o que Wilfred quis dizer. “Não, eu estava apenas expressando minha raiva.”
O peido parou de repente, e Wilfred ficou sem palavras. Ele finalmente experimentou o que Rei Elbas tinha que passar sempre que estava com a Loucura, e ele mal podia esperar para que essa situação terminasse.
“Você pode fazer sua coisa agora?” Wilfred quase implorou.
“Vou matá-la sozinho se você não for rápido o suficiente!” A Loucura declarou como se a interação anterior não tivesse acontecido.
Decumia riu, mas deixou os dois completarem suas preparações. A Loucura soltou um peido mais alto e mais longo que se estendeu atrás dele e se condensou para tomar a forma de um ambiente mal cheiroso.
A Loucura não parou ali. Ele recuou para mergulhar metade de seu corpo no ambiente mal cheiroso antes de levantar a cabeça. O gás denso escondeu os resultados de seus esforços, mas tanto Wilfred quanto Decumia sabiam o que estava acontecendo.
“Está pronto,” A Loucura afirmou em um tom profundo. “Não se atrase.”
Wilfred lutava para levar aquela declaração a sério. Nojo e um toque de medo apareceram em sua expressão enquanto ele inspecionava a área mal cheiroso. A Loucura havia criado um domínio adequado, mas o lugar parecia mais uma armadilha venenosa do que uma técnica destinada a beneficiar Wilfred.
“Não pode ser pior do que ser inútil,” Wilfred suspirou antes de avançar em direção ao domínio mal cheiroso e desaparecer dentro dele.
A Loucura assentiu enquanto inspecionava a cena, mas seu olhar logo se moveu para Decumia. O cultivador privilegiado nem se preocupou em suprimir seu sorriso, o que enfureceu ainda mais o porco.
“Prepare-se!” O porco ordenou.
“Por que eu faria algo tão entediante?” Decumia riu.
A Loucura não podia mais suportar aquela zombaria. Ela bateu asas, soltou um peido e usou a fumaça ao redor de sua figura para criar uma corrida incrível que Decumia não conseguiu acompanhar.
A carga parecia um teleporte devido à rapidez com que tudo aconteceu. A Loucura deixou para trás imagens residuais enquanto aparecia diante de Decumia para lançar a totalidade de seu ímpeto sobre ela.
O impacto empurrou Decumia na camada branca, mas a Loucura percebeu como nada em sua figura se quebrou. Ferimentos se abriram, e sangue fluiu de sua boca, mas ela permaneceu em grande parte intacta. Além disso, seu sorriso se alargou após a colisão.
“Você não entende, entende?” Decumia riu enquanto seus ferimentos se fechavam e sua tez melhorava. “Bem, é por isso que você é tão interessante. Quando emparelhada com intelecto, sua habilidade irracional pode realmente falhar em expressar tanto poder.”
A Loucura não se importava com as declarações de Decumia. Ela baixou a cabeça e avançou novamente. Decumia aceitou o ataque e deixou o porco tentar esmagá-la no céu, mas seu corpo se manteve firme.
“Vou agradecer quando transformá-la em minha mascote,” Decumia anunciou enquanto a Loucura continuava a pressionar. “Você me mostrou um campo que meu caos ainda não havia afetado. Estou confiante de que serei capaz de derrotar o Divino Demônio quando esta batalha terminar.”
Um halo roxo em expansão seguiu as palavras de Decumia. Sua luz se estendeu além da sua figura e tentou envolver a Loucura, mas esta última parecia imune a essa influência. Não demorou muito para que aquele poder fluísse em sua direção na forma de nutrientes.
A luz abandonou suas tonalidades para se tornar incolor e se transformar no gás tóxico que Decumia havia invocado antes. No entanto, a Loucura continuou a comer sem mostrar qualquer sofrimento.
“Certo,” Decumia riu. “Quem disse que algo venenoso pode afetar você? Você se tornou imune à minha técnica?”
A Loucura não respondeu. Toda sua atenção estava na energia de Decumia. Continuava a comer e absorver o máximo possível, mas o cultivador privilegiado não mostrava nenhuma reação.
“Não,” Decumia exclamou. “Você alterou a natureza do meu ataque. Tudo é possível com você, não é? Derrotá-la é quase uma pena.”
Os olhos da Loucura se arregalaram de surpresa quando Decumia colocou suas mãos na cabeça e a empurrou. Ela não estava confiando em nenhuma técnica especial. Sua pura força física parecia capaz de superar o porco, o que não fazia nenhum sentido.
“Para ser clara,” Decumia declarou, “Você está me machucando. Minha condição está longe de ser ideal. Preciso sacrificar algo para empurrar meu caos em seu reino, mas sua reação torna tudo isso compensador. Posso sentir meu poder se fortalecendo apenas assistindo seu rosto confuso.”
“Isso deve ser um truque,” A Loucura afirmou.
“Meio que,” Decumia riu enquanto batia na testa da Loucura. “Não é nada especial. Estou transformando meu caos em energia pura ao cortá-lo do meu mundo. Sua companheira fez algo semelhante não faz muito tempo.”
A Loucura não conseguia conectar esse comportamento às façanhas anteriores do Santo da Espada. Mal entendia o que estava acontecendo, mas a situação estava mais do que clara. Seu poder não conseguiu superar Decumia.
Os braços de Decumia quebraram assim que uma raiva intensa saiu da figura da Loucura. Seu poder se intensificou, e sua influência se aprofundou enquanto convocava mais de seu poder irracional.
A pele de Decumia murchou sob essa influência mais profunda. A energia dentro de seu tecido desapareceu e deixou para trás carne que se transformou em poeira. Seus ossos e órgãos sofreram o mesmo destino, e a vez de seu mundo logo chegou.
Uma esfera brilhante e irregular apareceu assim que a totalidade da figura de Decumia desapareceu. A Loucura não hesitou em morder aquele mundo, mas sua boca quebrou quando seus dentes perfuraram suas bordas.
A Loucura não desistiu, mas sua determinação não pôde parar o que estava acontecendo. Tempestades violentas saíram das aberturas cavadas pelos seus dentes e a empurraram, destruindo vastos pedaços de sua carne no processo.
As tempestades eram tão massivas que a Loucura teve a chance de retomar o controle de seu corpo apenas após bater no céu e rolar por metade do plano superior. O ataque feriu gravemente sua figura, arrancando duas pernas e uma asa, mas seu rosto ferido não carregava dor. O porco sentia apenas confusão.