Nascimento da Espada Demoníaca - Capítulo 2236
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Capítulo 2236: Chapter 2236: Ferimentos
Ulpia era verdadeiramente incrível, mas Alexandre não ficava muito para trás. Ele teve que desistir de sua ideia de economizar poder e provar sua superioridade com seu único corpo, mas essa decisão não afetou seu mundo.
Ulpia não estava mais se apoiando apenas em seu corpo. Ela estava expressando o poder total de seu mundo, então Alexandre poderia fazer o mesmo para provar sua superioridade. Ainda assim, ele teve que aceitar que não poderia superar suas técnicas.
Alexandre entendeu que o trabalho árduo de Ulpia levou a resultados muito mais profundos do que a mera proeza física. Seus movimentos escapavam à razão. Seus ataques eram tão rápidos e poderosos que Alexandre lutava para considerá-la apenas como uma cultivadora privilegiada.
Ulpia realmente parecia poderosa o suficiente para reivindicar um lugar no pico do céu. Ela não era César, e sua influência não envolvia reinos profundos ou significados. No entanto, sua força individual era genuinamente imensurável.
Alexandre não pensava em tudo isso. Ulpia não lhe deu tempo para estudar a situação minuciosamente. Ainda assim, seus instintos eram incríveis, então essas considerações enchiam sua mente enquanto ele focava tudo o que tinha em enfrentar a ofensiva que se aproximava.
A figura rápida alcançou Alexandre instantaneamente, mas ele conseguiu segui-la com seus olhos. Ulpia se tornou clara em sua visão enquanto assumia sua posição de batalha para desferir um soco direcionado ao centro de sua cabeça.
O mundo nos olhos de Alexandre desacelerou à medida que múltiplas habilidades inatas se fundiram para aprimorar seus sentidos muito além de seus limites normais. Lágrimas de sangue começaram a escorrer por suas bochechas devido ao seu grande esforço, mas seu sorriso nunca deixou seu rosto.
Alexandre não se importava se seu corpo sofria por usar muitas habilidades inatas simultaneamente. Sua incrível resistência poderia cuidar dessas questões. Ele estava feliz enquanto pudesse seguir Ulpia e reagir à sua ofensiva.
Uma faísca escura explodiu sob seu braço esquerdo de Alexandre e fez o membro disparar para cima. A detonação abriu uma ferida em seu antebraço e cotovelo, mas também permitiu que ele interceptasse o soco que se aproximava e desviasse o ataque.
Ulpia não hesitou naquele momento. Sua perna disparou em direção ao peito de Alexandre, mas fogo saiu de seu lado e o empurrou para fora da trajetória do ataque.
Os pés de Ulpia pousaram no céu, mas ela seguiu com outro ataque rápido. Ela usou a outra perna para desferir um chute circular em direção ao lado de Alexandre, mas ventos saíram dos ombros deste último para empurrá-lo para a frente.
Alexandre mal conseguia seguir seus próprios movimentos e estava até se machucando para realizá-los. No entanto, algumas partes instintivas de sua mente permitiram que ele criasse ataques.
A ofensiva de Alexandre era o oposto da de Ulpia. Ela personificava a perfeição e a suavidade, enquanto ele usava apenas força bruta para acompanhá-la.
A carga repentina pegou Ulpia desprevenida. Alexandre havia desviado de três ataques seguidos e estava disparando diretamente em sua direção. Ele não teve tempo de levantar seus braços ou invocar outras habilidades, mas esse avanço feroz poderia se tornar uma técnica quando ele usava seu corpo incrível como arma.
Ulpia cruzou seus braços bem antes de Alexandre colidir com ela. O impacto a lançou à distância, mas ela rapidamente recuperou o equilíbrio para retomar sua ofensiva.
Alexandre não tentou desafiar Ulpia em velocidade bruta. Ele poderia vencer se confiasse em habilidades inatas suficientes, mas isso esgotaria rapidamente suas reservas de energia.
Em vez disso, Alexandre decidiu esperar que Ulpia se aproximasse dele para que pudesse focar toda sua atenção em ganhar pequenas trocas. Ulpia aparentemente não tinha habilidades de alcance de qualquer maneira, então a tática parecia mais do que sólida.
Ulpia reapareceu na frente de Alexandre em menos de um segundo, mas este último atacou antes que ela pudesse entrar em sua posição de batalha. Uma onda de choque saiu de seu cotovelo direito e fez seu braço disparar para frente para interceptar seu oponente.
Os dedos de Alexandre se transformaram em garras que adquiriram propriedades metálicas à medida que se aproximavam de Ulpia. Faíscas escarlates saíam de suas pontas afiadas para aprimorar suas habilidades destrutivas, mas parte da pele embaixo se despedaçou devido à imensa quantidade de poder acumulada em tão pequenos pontos.
Ulpia desconsiderou a ameaça iminente para derramar mais poder em seu ataque. A mão agarrada de Alexandre perfurou o ombro de Ulpia, mas ela usou aquele golpe para girar sobre si mesma e dar um soco incrível em seu rosto.
A troca viu Ulpia e Alexandre disparando em direções opostas. Sangue fluía do nariz de Alexandre, e seu rosto tremia devido ao dano ao seu crânio. Quanto a Ulpia, ela percebeu que seu braço esquerdo havia parado de se mover de acordo com seus comandos.
Alexandre e Ulpia se detiveram ao mesmo tempo. O céu brilhava ao lado deles, e batalhas rugiam em todos os lugares ao redor deles, mas seus olhos permaneciam em seu oponente.
Um único segundo de hesitação poderia levar a ferimentos severos devido à rapidez com que cada troca acontecia. Os de fora nem entenderiam quem estava ganhando a vantagem, mas isso não se aplicava a Alexandre e Ulpia.
“Você bate forte,” Alexandre comentou enquanto tentava manter seu nariz sangrando parado enquanto seu crânio se consertava.
Alexandre nunca desperdiçaria tempo falando em situações semelhantes, mas a questão era diferente agora. Ele precisava esperar Ulpia se lançar contra ele para expressar sua superioridade, e suas habilidades inatas permitiam que ele se recuperasse mais rápido de qualquer maneira.
“Você é um oponente difícil,” Ulpia suspirou enquanto olhava para seu ombro perfurado. “Faz muito tempo que alguém não me machucava tão profundamente.”
“Você deveria ter saído do céu mais vezes,” Alexandre zombou. “Você não pode esperar que um treino solitário se iguale aos benefícios de uma vida aventureira.”
“Você era fraco demais para ser um desafio digno naquela época,” Ulpia revelou. “Tive que ser paciente e ver se César poderia entregar como prometido. Devo admitir que ele estava certo o tempo todo.”
“Você fez um acordo com César só para conseguir um bom oponente?” Alexandre se perguntou. “Isso soa extremo.”
“Sem acordos,” Ulpia afirmou. “Ele apenas me disse que eu encontraria um bom boneco de treinamento durante a batalha final.”
“Este boneco de treinamento te machucou profundamente,” Alexandre riu enquanto apontava seus olhos para o ombro ferido de Ulpia. “Eu me pergunto se você pode até me enfrentar nesse estado.”
“Você acha que eu não me preparei para uma situação semelhante?” Ulpia questionou enquanto uma aura branca tênue escapava de suas costas. “Meu mundo se concentra em ataques físicos. Obviamente, sou capaz de continuar me movendo enquanto a vida queima dentro dele.”
A aura branca se transformou em um avatar alto que carregava as características de Ulpia. Parecia uma grande cópia dela que ocupou seu lugar atrás de suas costas. No entanto, o fantoche tênue logo deu um passo à frente para envolvê-la em sua luz fraca.
Tentáculos dispararam nas bordas do avatar para pousar no corpo de Ulpia e se fundirem a ele. A figura tênue começou a encolher uma vez que estabeleceu uma conexão, e logo desapareceu sob sua pele.
Alexandre inspecionou a cena cuidadosamente. Ele sabia que o avatar não carregava nenhuma habilidade única. Era nada mais que energia expressando os resultados do trabalho árduo de Ulpia.
A ferida no ombro de Ulpia também permaneceu aberta depois que o avatar se fundiu a ela. No entanto, um halo pálido saiu da ferida para revelar que a cópia não simplesmente desapareceu. Ela estava logo abaixo de sua pele.
A habilidade do avatar tornou-se evidente quando Ulpia esticou seu braço esquerdo. Sangue vazava de sua ferida, mas ela não parecia ser afetada por isso, e o mesmo aconteceu com seus movimentos. Ela havia recuperado o controle completo sobre aquela parte do seu corpo.