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Capítulo 1915: 1915. Incompleto

“Isso não é assim que funciona!” Rei Elbas reclamou.

“E como funcionaria então?” Santo da Espada perguntou.

“Eu atraí a atenção dela,” Rei Elbas explicou. “Eu tenho que lutar contra ela.”

“Isso parece estúpido,” Santo da Espada comentou. “Noah e Alexandre trocaram papéis da última vez.”

“Ainda não permite que você roube minha oponente,” Rei Elbas continuou.

“Eu não estou roubando ela,” Santo da Espada corrigiu. “Eu estou cortando ela.”

“Como isso é diferente?” Rei Elbas gritou em um tom exasperado.

“Ela ainda é sua,” Santo da Espada explicou. “Apenas cortada. O número de pedaços depende dela.”

Rei Elbas abriu a boca para falar, mas ele não conseguiu pensar em nada apropriado para aquela situação. A falta de sentido da última resposta tinha derrotado ele. Seu desejo de alcançar o nono rank quase enfraqueceu ao pensar que teria que passar por isso com aqueles idiotas.

“Por que você cortaria ela se ela já tem um oponente?” Rei Elbas eventualmente decidiu tentar um pouco mais.

“Por que alguém precisaria de uma razão para cortar outros?” Santo da Espada zombou. “Você é estranho.”

Rei Elbas manteve uma expressão vazia enquanto seus olhos se moviam na direção de seus companheiros à distância. Wilfred, Estevão e Robert estavam fazendo o máximo para suprimir seus risos. Por outro lado, o Divino Demônio nem sequer tentava esconder o quanto estava se divertindo. O especialista tinha até tirado uma jarra de vinho de seu anel-espacial para aproveitar ainda mais a cena.

“Tem certeza que não quer mudar de lado?” A voz da mulher de rank 9 ressoou na área enquanto a energia prateada de Santo da Espada se despedaçava.

A energia prateada choveu em direção ao chão na forma de pequenos fragmentos e revelou a cultivadora de rank 9. Ela não se moveu de seu lugar anterior, e o ataque sequer conseguiu feri-la. A especialista verificou se seu cabelo estava em ordem enquanto demonstrava completa indiferença em relação ao campo de batalha.

“Você não pode participar dessa conversa,” Rei Elbas amaldiçoou antes de um suspiro indefeso escapar de sua boca enquanto seus olhos retornavam ao Santo da Espada. “Isso não funciona assim. Você deveria fazer ela invocar contramedidas para minha existência antes de ocupar meu lugar. Isso é senso comum.”

“É inútil cortar algo que eu sei que posso cortar,” Santo da Espada explicou. “O caminho à frente está escondido atrás do que eu não posso cortar.”

Rei Elbas revirou os olhos. Era irritante, mas as palavras de Santo da Espada faziam sentido, especialmente para sua existência. Ainda assim, isso não justificava suas ações.

“Por que eu perderia minha chance para dar a você?” Rei Elbas perguntou honestamente. “Me dê uma boa razão.”

Santo da Espada virou-se pela primeira vez durante aquela conversa para olhar o Rei Elbas. Suas sobrancelhas longas escondiam seus olhos aparentemente vazios, mas Rei Elbas podia sentir o foco de seu companheiro sobre ele. O olhar de Santo da Espada era afiado, mas não era forte o suficiente para machucá-lo enquanto a esfera dourada flutuava à frente de seu peito flamejante.

“Porque é incompleta,” Santo da Espada declarou, enquanto se concentrava na esfera dourada.

As pupilas de Rei Elbas se contraíram. Ele não esperava que Santo da Espada enxergasse através dele tão facilmente, especialmente quando nem mesmo ele tinha certeza se o especialista estava prestando atenção ao seu entorno.

Santo da Espada às vezes se assemelhava ao Divino Demônio, mas ele era uma existência completamente diferente. Seu silêncio e fixação no caminho da lâmina não faziam dele um idiota incapaz de pensar em outras coisas. Na verdade, ele era um dos especialistas mais inteligentes do Grupo de Noah. Seu único problema era que ele não se importava com nada que não estivesse relacionado à sua lei.

A devoção de Santo da Espada ao caminho da lâmina fazia com que ele parecesse lunático. Ele havia feito inúmeros inimigos no passado devido ao seu hábito de desafiar todos os especialistas que encontrava. A situação havia se agravado tanto que ele partiu para as regiões tempestuosas quando era nada mais do que uma existência de estágio líquido.

Os anos que Santo da Espada gastou praticando e pesquisando artes de espada também eram incalculáveis. O mundo carregava a marca de seus esforços. Montanhas, planícies e outras terras exibiam seus cortes. Especialistas mais fracos viam esses cortes como heranças, mas eles não eram nada mais do que uma expressão da profundidade de seu conhecimento. Sua habilidade de instruir outros sobre o caminho da lâmina vinha de seu desejo de gerar técnicas que ele ainda não havia visto.

Sua vida focada, mas simples, lhe concedeu uma das mentes mais afiadas de toda a Terra Imortal. Santo da Espada era um monstro construído por treinamento. Parte das razões por trás de sua presença no Grupo do Noah vinha da capacidade deste último de encontrar oponentes irracionais. Afinal, um maníaco viciado em sua prática precisava de muitos manequins de treinamento, e Noah garantia que sua vida nunca carecesse de oponentes.

No entanto, as coisas começaram a piorar após o retorno às regiões tempestuosas. O Grupo do Noah era forte demais para especialistas normais de rank 9, mas fraco demais para as ameaças insanas que aquelas áreas escondiam. Santo da Espada mal conseguia encontrar oponentes durante o período entre os dois níveis de poder de batalha que os vendavais continham. O fato de que ele tinha companheiros não ajudava, pois frequentemente perdia a chance de lutar contra existências que pareciam vagamente interessantes.

Santo da Espada normalmente deixaria o grupo e viajaria pelas tempestades sozinho, mas ele ainda sentia que devia a Noah por seus ensinamentos passados. Além disso, ele voltaria a caçar simples bestas mágicas de camada inferior se estivesse sozinho, e sua existência já estava muito além delas.

O especialista planejava imitar Alexandre. Santo da Espada queria superar as contramedidas contra sua existência e alcançar o nono rank antes de deixar o grupo. Seu novo nível lhe concederia acesso a oponentes mais fortes, que nada mais eram do que melhores manequins de treinamento aos seus olhos.

A única falha nesse plano era a falta da influência de Noah e da habilidade de atrair problemas, mas Santo da Espada acreditava ter criado bagunça suficiente nos últimos anos para ganhar o status de alvo principal. Isso deveria ser suficiente para lhe garantir oponentes mesmo sem Noah.

“Você é forte,” Santo da Espada continuou. “Você provavelmente a derrotaria mesmo se ela usasse a contramedida perfeita contra sua existência, mas sua lei não avançaria de qualquer maneira devido à incompletude de seu núcleo.”

Rei Elbas não sabia o que dizer. Era irritante ver todos os idiotas em seu grupo fazerem discursos inteligentes quando lhes convinha. As palavras de Santo da Espada estavam corretas. Seu novo poder não era completo. Ele planejava finalizá-lo durante a batalha contra suas contramedidas, mas isso não era seu estilo.

Suas criações precisavam ser perfeitas para carregar seu nome. Rei Elbas tinha um padrão extremo quando se tratava do que ele construía, e ele não respeitou isso no caso da esfera dourada. O objeto era definitivamente poderoso, mas também incompleto. Noah havia sido a razão por trás de sua decisão de usá-lo quando a batalha viesse. O crescimento da existência de seu líder havia o deixado inquieto.

Rei Elbas olhou para a mulher de rank 9 antes de soltar outro suspiro e virar seus olhos para Santo da Espada novamente. Ele quase não conseguiu acreditar em si mesmo quando pronunciou palavras altruístas. “Você pode ficar com ela.”

“Eu acho que você está falhando em perceber o quão ruim sua situação está,” A mulher anunciou. “Você acha que cuidar de mim será fácil? Você acha que Céu e Terra ainda estão subestimando você?”

A mulher ergueu uma mão, e a brancura preencheu as áreas ao redor dela. As baratas aladas que haviam sofrido com a doença de Rei Elbas perderam seus tons dourados enquanto recuperavam sua aparência original. Além disso, mais criaturas se materializaram nas áreas ao redor delas. Parecia que o céu tinha se transformado em um enorme enxame.

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