Não Há Amor na Zona da Morte (BL) - Capítulo 103

103: Capítulo 100. Noite Permitida (M) 103: Capítulo 100. Noite Permitida (M) Bassena encarava o lindo par de safiras que o olhava, fazendo bico. “Por que você está aqui? Estou tentando me afastar de você…”

Zein inclinou a cabeça para outro lado, e perdeu o equilíbrio levemente, fazendo seus joelhos caírem nas pernas do esper, que tinham descido quando ele sentiu os dedos de Zein em seu cabelo. “Por que você está tentando se afastar de mim? Você está chateado de novo?”

“Não,”
“Não?”

Bassena olhou para baixo, para as pernas que praticamente o montavam agora. “Não estou chateado, estou bêbado,” ele colocou suas mãos na cintura do guia, olhando nos olhos azuis. “Isso me faz querer fazer coisas com você,”
Zein levantou as sobrancelhas e então riu, com a voz baixa e suave, como um sussurro. “Que coisas?”

Em vez de responder, Bassena encarou o rosto corado, que parecia ainda mais bonito pela forma como se soltava. Os olhos azuis se iluminavam suavemente, os lábios vermelhos sorriam com muita facilidade, e Bassena não achava que conseguiria manter o controle se não se afastasse.

Mas agora o guia era quem vinha até ele. O que ele deveria fazer com isso?

“Quanto… você bebeu?” Bassena perguntou devagar, acariciando a cintura que pairava sobre seus quadris. Seu cérebro lhe dizia que talvez fosse sábio parar, mas… talvez também lhe dissesse para continuar?

“Não sei,” o guia riu, tão perto, a apenas um sopro de distância. “Muito… provavelmente?” ele riu novamente, a força fez seu ombro balançar e inclinar-se para frente, segurando no pescoço do esper.

Suas testas se chocaram uma contra a outra, respiração pesada e intoxicante. “Você está… totalmente bêbado…” Bassena sussurrou com um riso enquanto Zein esfregava sua orelha avermelhada e bagunçava seu cabelo em emaranhados.

“Yeah,” Zein inclinou a cabeça, “…totalmente…” e pressionou seus lábios nos do esper. “Você… você também está…”

Bassena riu brevemente, antes de buscar novamente os lábios do guia, puxando ambos para um amasso brincalhão. Pequenas mordidas e beijos entre risadas e gargalhadas, embora não soubessem pelo que riam.

Mas quando Bassena brincou deslizando a língua entre os beijos, Zein agarrou a cabeça do esper e os prendeu em um beijo mais profundo. Tornou-se acalorado e frenético rapidamente, e estava claro que o desejo os havia dominado.

Zein não tinha ideia de como–afogado no beijo habilidoso de Bassena–mas sentiu que estava de pé de repente, e sentiu que estavam se movendo dentro de um quarto, sem sequer desgrudarem os lábios. Quando percebeu, suas costas estavam pressionadas contra um armário trancado que retumbava com o movimento deles.

O calor passava facilmente para o resto do corpo deles, prensados um contra o outro. Zein podia sentir a batida do coração do homem mais jovem, assim como ouvia a sua própria pulsando em seus ouvidos. As mãos ao redor de sua cintura deslizaram para baixo, segurando seu traseiro vestido e pressionando seus corpos ainda mais.

Não havia dúvida em sua respiração ofegante sobre o desejo que ambos claramente sentiam. À medida que os dedos de Zein deslizavam dos ombros do esper e agarravam o peito robusto, um sussurro impaciente veio ao seu ouvido.

“Zein…” veio com a respiração contida e uma pegada firme abaixo que fez Zein gemer. Bassena mordeu a orelha do guia e implorou desesperado. “Podemos?”

Ele tinha sido tão paciente, tão bom. Não poderia ter um pequeno prêmio por seu esforço? Bassena beijou o pescoço tremendo e torceu seus quadris, esfregando suas ereções juntas.

Sentia-se bom mesmo assim, mas ele queria algo mais.

E então sentiu os dedos em seu peito deslizarem mais para baixo e desabotoarem seu cinto–o cinto deles. Ele puxou ligeiramente a cabeça para olhar para baixo, e então encarou o rosto bonito adornado de rubor.

“Apenas…” o guia sussurrou ofegante, tirando suas ereções para fora e pressionando-as juntas, acariciando levemente com uma mão. “Até aqui…”

O puro prazer daquele único toque, quase fez Bassena gemer alto. Com uma pegada firme, Zein inclinou o rosto do esper para um beijo, sussurrando cheio de desejo na boca entreaberta. “Mão… sua mão…”

Sem precisar ser dito duas vezes, Bassena moveu sua mão entre eles, envolvendo a mão do guia com a sua grande e acelerando o movimento. Fez os dois gemerem baixo nas bocas um do outro.

Deuses, era tão bom se perder em seu desejo, mas era ainda melhor ter Zein deixando seu autocontrole de lado em seus braços–mesmo que fosse apenas uma parte dele. Simplesmente tornava tudo muito mais prazeroso, muito mais intenso.

Eles nem estavam fazendo sexo, na verdade.

Era quase tão bom quanto da última vez, realmente. Fazer isso simplesmente para satisfazer seu desejo em vez de guiar tornava tudo mais íntimo. Não era um dever, era apenas a atração entre duas pessoas.

Sentiu-se ainda melhor quando Zein foi direto ao ponto, acariciando a bochecha de Bassena e exigindo de forma ofegante. “Língua,” ele disse apenas uma coisa enquanto mordia os lábios do esper, e gemeu de prazer quando Bassena roçou seu paladar, brincando com o ponto prazeroso do guia.

Isso serviu como motivação para o esper mover sua mão ainda mais rápido, o polegar brincando com a glande do guia enquanto fazia isso. “Uff–esp…” Zein nem conseguiu terminar sua palavra antes que suas pernas vacilassem com o pico de prazer.

Eles acabaram deslizando para o chão, as pernas do guia esparramadas sobre a coxa de Bassena. Como se não quisesse perder tempo, o esper puxou os quadris de Zein para que seus comprimentos gotejantes e pulsantes se pressionassem juntos novamente. Com uma mão, ele continuou a acariciá-los, e com outra, puxou o guia para outro beijo acalorado.

Zein decidiu deixar a mão do esper fazer o trabalho, e em vez disso usou a sua própria para explorar o peito sólido e o ombro, sentindo o ondular do músculo a cada movimento enquanto saboreava o beijo delicioso. “Haa…” com um baque suave, Zein afastou os lábios para se inclinar para atrás e suspirou, com os olhos azuis estreitados e apertados para o candelabro embaçado acima. Ele gemeu enquanto o esper mordia seu ombro, passando a mão pelos cabelos de platina enquanto arranhava o peito vestido com a outra.

“Foda-se–Zein…” havia um leve rosnado por trás da maldição do esper. “Estou perto…”

“Espere–espere…” Zein agarrou a cabeça do mais jovem, ofegante. “Ainda não… ainda não…” torcendo seus quadris e cravando seus calcanhares no chão, Zein pressionou seu corpo inferior para o do esper, como se dissesse ao homem mais jovem para fazer melhor.

Com outra maldição, Bassena agarrou Zein e o acariciou apenas, deixando o seu pulsar impacientemente. Ele pressionou seu rosto no pescoço de Zein, beijando e lambendo ali até que o guia soltasse um gemido baixo.

“Um pouco… mais…”

Com uma pausa leve, Bassena moveu sua outra mão, que estivera segurando as costas de Zein todo esse tempo, para deslizar para baixo, além da linha da cintura frouxa. Quando seus dedos tocaram a borda abaixo, Bassena sentiu um tremor e ouviu o guia ofegar.

Ele parou e esperou, até que Zein agarrou sua cabeça e costas fortemente, sussurrando apressadamente. “Porra… não para–”
Bassena nem sonharia em fazer isso.

Seus dedos trabalhavam intensamente, acariciando a frente e esfregando as costas ao mesmo tempo. Zein se contorcia enquanto o segurava firmemente, gemendo bem no ouvido do esper.

“Ainda não?” Bassena perguntou desesperadamente, seu corpo inferior pulsando e pingando, esperando.

“Ok…” Zein respondeu ofegante, “Ok–”
Engolindo as palavras do mais velho com sua boca, Bassena agarrou novamente seu membro esperante e o acariciou junto com o do guia. Não demorou muito para ambos ficarem rígidos e estremecerem, membros convulsionados contra o chão, soltando gemidos e grunhidos nos lábios um do outro.

Zein sentiu seus olhos piscarem com a sensação de prazer que temia, mas também ansiava nesses últimos meses. Apoiando seu corpo languidamente no armário atrás dele, ele sentiu Bassena se apoiando em seu ombro, sussurrando. “Eu vou dizer isso novamente, mas… você é um homem cruel, Zein.”

“Eu sei,” novamente, Zein respondeu o mesmo. Mas dessa vez, seu tom foi mais suave. Ele acariciou o cabelo de platina que brilhava levemente na luz fraca do quarto.

Até estando atordoado e intoxicado, Zein sabia quanto estava brincando com o coração do homem mais jovem. Ele sabia quão contido Bassena estava na frente dele, e ainda assim puxava a corda do esper ao seu capricho. Ele rejeitava o homem, mas não o mandava embora. Ele era cruel com Bassena, assim como foi cruel com Zach no passado.

Talvez ele quisesse ver, se Bassena desistiria dele assim como o mercenário desistiu.

Mesmo assim, ele não podia dar o que Bassena queria. Ainda não, de qualquer forma.

Ainda assim, ele se sentia culpado, usando seu estado de embriaguez como desculpa. “Desculpe…” ele acariciou o esper gentilmente, e beijou a têmpora do mais jovem.

“Mm,” Bassena levantou a cabeça e colocou seu rosto em frente ao de Zein. “Aqui também,”
Pfft–Zein riu e pressionou seus lábios no esper carrancudo. Enquanto se beijavam, ele sentiu uma sensação de cócegas em seu cóccix e abdômen, e não pôde evitar de quebrar o beijo e olhar para baixo.

“O que…”

Era a escuridão de Bassena, limpando o sêmen de suas roupas e peles, apagando qualquer evidência de atividade indecente neste quarto–qualquer que fosse este quarto. Zein observou isso atordoado, antes de rir para si mesmo.

“Hmm? Por quê?” Bassena perguntou enquanto aconchegava o cabelo do guia, beijando o lado do rosto de Zein.

“Só…” rindo novamente, o guia sussurrou. “Seus filhos… comendo seus filhos–pfft–”
Bassena piscou antes de se juntar ao guia na risada. “Estamos totalmente bêbados ainda…”

“Sim…” Zein respondeu brevemente antes de rir novamente. Ele inclinou a cabeça e puxou o esper mais para perto. “Devo beijá-lo até ficarmos sóbrios?”

“Não diria não para isso,” Bassena sorriu através de seu beijo, longo e preguiçoso e apenas… feliz, mesmo que viesse com a ajuda do álcool. Quando eles se separaram para respirar, ele olhou para Zein com olhos suplicantes. “Vem comigo…?”

“Para onde?”

“A Capital,”
Zein desviou o olhar para cima, tentando se lembrar de algo. “Para ver… sua filmagem?”

“Mm…” parecia haver outros motivos, mas Bassena não parecia querer divulgá-los, e Zein estava muito atordoado para pensar em algo complicado.

“Sim? Vem?” Bassena perguntou novamente quando Zein não lhe deu nenhuma resposta, aconchegando-se no pescoço do guia. “Ou devo esperar por um daqueles ingressos?”

Zein riu um pouco, beliscando a bochecha emburrada do esper. Parecia que ele ainda estava com ciúmes do ingresso que deu a Han Shin. “…tudo bem,” ele respondeu após pensar por um momento.

“Promete?”

“Mm…”

“Diz promete!”

Pfft–Zein deu tapinhas na bochecha do esper enquanto ria. “Sim, prometo.”

“Hehe…” só então que Bassena sorriu como uma criança, soltando uma risadinha baixa enquanto voltava a se aconchegar no pescoço do guia.

“Você… você é como um bebê…” Zein deu um tapinha leve na cabeça do esper, e então a acariciou no segundo seguinte.

Sem nem levantar o rosto, Bassena murmurou contra a pele do guia. “Sou seu bebê…”

Novamente, o som de risada melodiosa preencheu o quarto alegremente.