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Mundo Etéreo: Estrada da Imortalidade do Figurante Vil - Capítulo 912

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Capítulo 912: Sabedoria, Desbloqueie a Chave

“Eu entendo,” ela disse suavemente.

Ela foi se erguendo lentamente no céu, ascendendo até flutuar ao nível das quatro luas esmeralda. Fechando os olhos, ela se acomodou em posição de lótus no ar, banhada no brilho misterioso do luar.

Ela parecia uma deusa tecida do próprio luar—etérea, intocável. Dias escorregavam para semanas, ainda assim ela permanecia imóvel, os olhos fechados, seu corpo repousando sobre as pétalas luminosas de uma lótus violeta como se fosse um trono divino.

Ao seu redor, três homens e uma pequena criatura curiosa pairavam no ar, cada um assumindo uma posição para cercá-la. Ninguém se movia. Ninguém falava. Eles apenas observavam, vigilantes, seus olhares nunca se afastavam de sua forma.

Então—sua aura mudou. Uma brilhante luz branca se acendeu ao seu redor, pulsando como uma estrela recém-nascida.

E dentro dela, a verdade se desdobrou.

As quatro luas não eram meros corpos celestes. Eram reflexos do coração, cada uma representando uma diferente tentação: desejo, medo, orgulho e apego. Espelhos da mesma verdade fundamental—que todas as coisas vivas acreditavam ser incompletas, e por isso se apegavam.

Essas emoções eram universais. Desejo—o interminável apetite por mais: amor, poder, validação, riqueza. Medo—o terror da perda, de abrir mão do controle, da identidade, até mesmo da própria vida. Orgulho—a ilusão de separação, a crença de que alguém era superior, diferente, merecedor onde outros não eram. E apego—o agarro desesperado ao que nunca poderia durar: pessoas, momentos, versões do eu que já haviam escapado.

“O que você pensa sobre esses quatro? Você deveria se apegar a eles… ou deixá-los ir?” Uma voz ecoou em sua mente.

“Desejo, medo, orgulho e apego nascem com a própria existência. Eles são o que nos faz sentir. Devemos nos apegar a eles—e deixá-los ir, tudo de uma vez.” Ela respondeu sem hesitação.

“Como?” A voz era fria, indiferente.

“Porque eles são as sombras projetadas pela consciência. Sem eles, não seríamos humanos—seríamos pedras.” Ela pausou, então continuou:

“O desejo nos impulsiona—a buscar, a criar, a amar. Desejamos alguém que arrancaria a lua do céu por nós. Desejamos a verdade, recusando-nos a viver cegamente na névoa. Desejamos construir algo melhor—para nós mesmos, para aqueles que amamos, para o mundo que chamamos de lar.”

“O medo nos mantém vivos. Ele aguça nossos instintos. Tememos a morte, então aprendemos a viver bem. Tememos a perda, então aprendemos a proteger. Orgulho nos dá dignidade—a força de manter-se ereto. Ele se recusa a nos deixar curvar para aqueles que prejudicariam nossa paz ou aqueles que valorizamos. Apego nos liga a outros. Ele torna o amor possível. Nos agarramos ao que importa, então aprendemos a valorizá-lo.”

“Ainda assim, devemos também deixar ir,” ela disse, sua voz firme. “Porque o sofrimento não vem do sentir—ele vem de ser escravizado pelo que sentimos.”

“Então você sugere tanto se apegar quanto liberar?” a voz ponderou.

“Apegue-se demais, e queimamos. Deixe ir completamente, e congelamos. O equilíbrio está no meio—para segurar a chama sem ser consumido.”

“Amor sem posse. Coragem sem conquista. Orgulho sem arrogância. Desejo sem correntes. Abrace a tempestade—se apegue à vida, sinta profundamente—mas não deixe espaço para obsessão. Seja apaixonado, mas desinteressado no resultado.”

“Se você tivesse que escolher—entre sentir e liberdade, entre permanecer como está ou ascender mais alto—o que escolheria?” A voz ficou em silêncio por um longo momento. Então, finalmente, perguntou.

“Não tenho que escolher entre sentir e liberdade,” ela respondeu, sua voz tão firme como pedra antiga, mas suave como seda iluminada pela lua. “O verdadeiro domínio não é vazio—é sentir profundamente sem se afogar. Busco ascensão não para escapar da emoção, mas para experimentar mais dela. Se a iluminação exigir um coração transformado em gelo, eu preferiria permanecer na poeira com os salgueiros chorões.” A brisa tranquila carregou suas palavras para cima, agitando a barra de suas vestes onde ela flutuava.

Diante deles, estendia-se um bosque de árvores esqueléticas, seus galhos escurecidos se contorcendo como dedos artríticos contra o céu de quatro luas.

“Diga-me, o que esses sentinelas estéreis sussurram ao seu espírito?” a voz perguntou—desta vez, com o mais leve traço de emoção.

“Perdoe-me se eu estiver errado, mas para mim, eles são um retrato de resiliência. Mesmo despidos, eles se mantêm como soldados—inflexíveis. Há dignidade na resistência, em persistir quando tudo o mais desmoronou.” Shenlian Yingyue os estudou antes de responder.

“A força deles reside na sua vulnerabilidade. Essa ‘agarra’ não é fraqueza—é desafio. Uma recusa em desmoronar, mesmo quando o mundo tirou tudo. Seres vivos—natureza, universo—todos mantêm uma persistência silenciosa. Se aprendermos a ouvir, reconheceremos esse mesmo poder dentro de nós.” Ela fez uma pausa, então acrescentou.

Uma gota atingiu sua bochecha—não água, mas líquido esmeralda. A chuva verde começou sua descida fantasmagórica.

“E isso?” perguntou a voz enquanto córregos de tonalidade de joia pintavam as pedras abaixo deles.

“A rebelião da Natureza contra a expectativa, Um lembrete de que a paleta da Natureza é ilimitada,” ela respondeu.

“Quem decidiu que a chuva deve ser sem cor? Isso é o céu sonhando alto—os céus podem lamentar, invejar, criar. Pode ser uma bênção, uma maldição… ou um mistério.” Ela pensou na estranha reação de Bing Xue à chuva e se perguntou.

Seguiu-se um longo silêncio. Então—

“Você é jovem, mas sua sabedoria supera a maioria dos seres que eu já encontrei. Você usa sua juventude como um disfarce. Em trinta breves anos, você compreendeu o que sábios milenares ainda lutam para entender.” O tom era firme, como uma brisa suave carregando o som de uma cítara distante—confortante, tranquilizador. Uma chuva de flores de pêssego materializou-se no ar, suas pétalas girando ao redor de Shenlian Yingyue enquanto a voz continuava:

“Todos veem o mundo através de sua própria lente. O universo contém verdades infinitas. Não deixe que as dúvidas dos outros abalem sua crença. A verdadeira compreensão não vem das evidências—ela surge de dentro. Confie em seu coração, e continue. Bem dito!” Desta vez, a voz ressoou como o toque suave de uma cítara, suave e melódica.

Enquanto as últimas palavras se dissipavam, Shenlian Yingyue sentiu um calor inexplicável se espalhar por seus meridianos – não a ardência feroz de um rompimento de cultivo, mas o brilho suave de uma lareira de inverno. O próprio ar parecia zumbir em ressonância com sua respiração, como se o mundo inteiro aprovasse essa verdade.

“Obrigado por sua orientação, Imortal. Levarei suas palavras comigo sempre. Suas palavras são sementes de jade plantadas em solo fértil.” Shenlian Yingyue se ajoelhou, curvando-se profundamente.

“Esperei muito por alguém digno de meu legado. Em vez de deixar minha Terra Sagrada desaparecer no vazio, prefiro vê-la empunhada por você. Com elas, você poderia moldar o mundo novamente.” murmurou a voz.

“Posso perguntar… quem é você?” Shenlian Yingyue prendeu a respiração.

Uma figura translúcida se materializou—esbelta, etérea, inegavelmente feminina.

“Sou o Imortal Esquecido.”

“Fada Imortal… seu nome é Qing Luan?” A mente de Shenlian Yingyue acelerou, então—o reconhecimento brilhou.

Um instante de silêncio aturdido.

“Como você soube?”

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