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Mundo Etéreo: Estrada da Imortalidade do Figurante Vil - Capítulo 908

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Capítulo 908: As Luas Verdes? [Região Norte]

O Domínio Esquecido estava dividido em cinco regiões: Norte, Sul, Leste, Oeste e Central.

O Deserto das Dunas de Brasas situava-se na árdua Região Norte, uma terra de extremos—ou tomada por uma geada interminável ou escaldada sob um calor implacável. Montanhas imponentes, planícies de tundra e areias móveis formavam um reino de isolamento e sobrevivência. Cultivadores forjados aqui eram conhecidos por sua resiliência—e por seu silêncio.

Ruínas antigas pontilhavam a paisagem, ecos de seitas há muito perdidas e guerras divinas. Entre os locais mais temidos estavam o Deserto das Dunas de Brasas, o Campo de Batalha Assassino de Deuses—um lugar repleto de armas de divindades caídas—e a Terra Sagrada do Imortal Esquecido. Cada local sussurrava segredos enterrados sob séculos de silêncio e tempo.

“Mestre, você reconhece este lugar?” Xiao Yun perguntou ao chegarem a um trecho árido do deserto. O calor tremeluzia nas dunas, e nem mesmo um traço de água ou vegetação permanecia.

Todos olharam em branco.

“Não há… nada aqui.” Bing Xue franziu a testa, vasculhando o deserto com sentidos espirituais. Ainda assim, ele não sentiu nada fora do lugar.

Shenlian Yingyue balançou a cabeça. O calor opressivo pesava sobre eles. Bu Si Shu, irritado, preparou-se para invocar uma chuva refrescante—apenas para ser interrompido por Xiong Zi Ying.

Embora claramente irritado, Bu Si Shu não causou problemas. Ainda não. Ele estava curioso o suficiente para esperar e ver aonde isso levaria. Se isso o beneficiasse, ele seguiria junto.

“Então vamos continuar,” Xiao Yun disse, pulando levemente sobre o ombro esquerdo de Shenlian Yingyue.

Embora confuso, o grupo seguiu sua liderança.

Os dias se passaram sob o céu escaldante, seus pés arrastando-se pela areia abrasadora. Enquanto outros lutavam por tesouros—Ossos Divinos Queimados, Cristais Coração de Brasa, relíquias antigas—Shenlian Yingyue e seus companheiros caminhavam por um caminho interminável e desolado. Era como se essa jornada pertencesse apenas a eles, desconectados das competições e do caos do mundo.

Estranhamente, ninguém realmente reclamou… exceto um.

“Xiao Yun, o que estamos fazendo?” Bu Si Shu finalmente perguntou, ofegante. Ele estava exausto—seu espírito, nascido da árvore, estava acostumado a florestas frescas e climas gentis. Nunca havia imaginado caminhar descalço por um deserto escaldante assim.

O sorriso enigmático de Xiao Yun se aprofundou. “Você saberá em breve.”

Embora sua história fosse complexa, Bu Si Shu passou a respeitar esse ser misterioso. Talvez fosse o poder insondável de Xiao Yun, ou o fato de ele não guardar rancor por conflitos passados – afinal, esses desafios haviam forjado Shenlian Yingyue no que ela era hoje.

O deserto desafiava todas as leis naturais que eles conheciam. Os monstros aqui moviam-se com força primordial, seus ataques deixando até guerreiros experientes arfando. Sem as fontes intermináveis do Pequeno Mundo Etéreo, eles já teriam seus ossos branqueando ao sol.

CRACK!

O chute de Shenlian Yingyue enviou o Sapo Gigante do Deserto voando de volta para a floresta esquelética. As árvores áridas erguiam-se como sentinelas, seus galhos sem folhas arranhando um céu dominado por duas… coisas verdes. Luas? Não – o Reino Imortal obedecia a regras diferentes.

Mas ainda não era noite! Como o céu poderia escurecer?

Esses orbes luminosos pulsavam com energia antiga que fazia sua pele arrepiar, sua respiração acelerar.

Então Bing Xue estava sobre ela.

“Yue…mestre…” Seu corpo pressionou-se contra o dela, sua pele normalmente fria ardendo. Seu cabelo loiro, normalmente como luz da lua fiada, grudava úmido em seu rosto avermelhado. Aqueles olhos azuis claros haviam escurecido para mares tempestuosos, pupilas dilatadas com uma necessidade desesperada.

“A’Xue?” Seu toque diagnóstico não encontrou nada errado – ainda assim, seu pulso disparava como uma lebre encurralada. Antes que ela pudesse reagir, a voz de Xiao Yun cortou o silêncio assustador.

“O resto de vocês, comigo.” Seus olhos refletiam o brilho verde enquanto ele estudava as… entidades acima. Xiong Zi Ying e Bu Si Shu trocaram olhares antes de desaparecerem com ele.

“Mestre, este é meu presente para você.” As palavras finais de Xiao Yun pairavam no ar enquanto a floresta os engolia por completo.

“Yunyun, você—” As palavras de Shenlian Yingyue morreram em seus lábios quando o espaço ao seu redor ondulou. Num piscar de olhos, Xiao Yun e os outros desapareceram, deixando apenas suas palavras enigmáticas pairando no ar como fumaça de incenso.

Huh?

Seu fôlego ficou preso. Um presente? Que tipo de—

O som repentino das vestes de Bing Xue trouxe sua atenção de volta. Ela girou, absorvendo os arredores vazios. As árvores esqueléticas permaneciam silenciosas, seus galhos retorcidos lançando sombras assustadoras na luz verde antinatural.

Então ela olhou para cima.

Seu sangue congelou. O céu… não estava certo. Onde havia dois orbes verdes, agora inúmeros olhos luminosos os observavam, sem piscar. Eles pulsavam com um ritmo antigo que fazia seu peito apertar.

“A’Xue, você vê—”

“Yue…” Sua voz era áspera, sua respiração quente contra seu pescoço. Antes que pudesse reagir, seus braços se fecharam em torno de sua cintura como faixas de ferro. Seu corpo, normalmente frio, queimava contra o dela, seu nariz traçando linhas desesperadas ao longo de sua garganta.

“A’Xue!” Ela tentou empurrá-lo para trás, mas seu aperto era inflexível. Seu pulso martelava sob seus dedos—muito rápido, muito forte. “Deixe-me verificar seus meridianos. Você não está—”

“Eu preciso… de você” Suas palavras vinham em arfadas quebradas, seus olhos azuis escuros com algo primitivo. O cheiro de neve e pinho que sempre o envolvia havia se acentuado, tingido com algo selvagem e desconhecido.

O coração dela começou a disparar à medida que a percepção surgiu. Ela não ouviu sua última palavra. Não era apenas desorientação—a floresta, o deserto, o tempo, os olhos, o estado de Bing Xue… todos estavam conectados.

Uma gota fria pousou em sua bochecha. Chuva verde? Ela olhou para os olhos observadores, agora chorando rios de luz verde cintilante que se contorciam através dos galhos como vinhas vivas.

A floresta parecia respirar ao redor deles, o chão mudando sutilmente sob seus pés. Todo instinto gritava que não estavam apenas perdidos—tinham sido trazidos para ali.

Ela acreditava que Xiao Yun nunca a machucaria. Mas seu coração disparava inquieto. As luas verdes, esta floresta, a súbita mudança de Bing Xue…

E este lugar—não parecia ter um fim.

“Eu… Eu quero…” ele sussurrou, levantando seu rosto avermelhado para encontrar os olhos dela.

“Você quer o quê?” ela perguntou cautelosamente, examinando-o cuidadosamente—enquanto permanecia atenta ao seu redor. Onde estava Xiao Yun? Onde exatamente estavam?

Ela não acreditava que Xiao Yun nunca a machucaria. Mas seu coração disparava inquieto. As luas verdes, esta floresta, a súbita mudança de Bing Xue…

Algo não estava certo.

E este lugar—não parecia ter um fim.

“Não consigo… controlar…” Bing Xue ofegou contra o ombro dela.

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