- Home
- MMORPG: Renascimento como um Alquimista
- Capítulo 890 - Capítulo 890: O Cadinho da Batalha
Capítulo 890: O Cadinho da Batalha
O peso da incerteza pressionava os ombros de Pamela como um manto pesado enquanto ela debatia as implicações da nota.
Será que essa poção era realmente um último recurso, ou era apenas uma brincadeira criada por Whispera para brincar com ela?
Uma miríade de perguntas girava na mente de Pamela, cada uma mais perplexa que a anterior.
Ela havia entendido mal as intenções de Whispera, ou havia um propósito mais profundo por trás da instrução aparentemente caprichosa?
Ela ainda estaria viva se acontecesse de esmagar aquela poção na cabeça de Azazel?
Pamela não conseguia afastar a imagem da ira de Desira, o pensamento de que ela a rasgaria por simplesmente ferir Azazel enviou um arrepio pela sua espinha.
Pamela nem sequer tinha certeza sobre o conteúdo da poção.
E se fosse algo que pudesse matar um demônio ou enfraquecê-los?
Afinal, deuses e demônios eram inimigos eternos, sua animosidade codificada em seu próprio DNA.
A frustração roía Pamela enquanto ela agarrava seu cabelo em exasperação. “Por que a deusa não pode ser mais específica sobre o que essa poção faz?” ela lamentou em voz alta para ninguém em particular.
A incerteza pesava muito sobre ela enquanto ela debatia as implicações do presente enigmático de Whispera.
Seria realmente um meio de salvação, ou apenas um catalisador para mais caos?
Enquanto Pamela lutava com seus conflitos internos, uma batalha feroz acontecia à distância.
Desira, Vivi e Malifira encontravam-se num combate cerrado com os quatro anjos de martelo, cada movimento calculado e preciso como guerreiros experientes do Reino Celestial.
Desira lançava uma saraivada de feitiços contra seus inimigos celestiais. Energia escura estalava no ar enquanto ela invocava tentáculos sombrios para enredar seus adversários, apenas para assistir em frustração enquanto eles desviavam facilmente de seus ataques.
Vivi balançava seu enorme martelo. A cada golpe, o chão tremia sob seus pés enquanto ela tentava romper as defesas dos anjos e virar o rumo da batalha a seu favor.
Enquanto isso, Malifira lançava uma miríade de poções e itens nos anjos. Explosões irrompiam em sua esteira enquanto as misturas voláteis detonavam ao impacto, espalhando estilhaços e caos em todas as direções.
Mas mesmo enquanto lutavam com todas as suas forças, os anjos de martelo provaram ser oponentes formidáveis. Suas armaduras reluzentes desviavam com facilidade os feitiços sombrios de Desira, tornando seu arsenal de magia quase inútil contra eles.
“Droga,” Desira praguejou baixinho, frustração evidente em sua voz enquanto ela lutava para encontrar uma fraqueza nas defesas de seus oponentes.
Imperturbável, Vivi continuava a pressionar o ataque, seu martelo girando pelo ar com uma velocidade que contradizia seu tamanho massivo.
Com um grito de batalha feroz, ela avançava de cabeça na luta, seu camaleão do deserto ao seu lado.
A criatura camuflada misturava-se perfeitamente ao ambiente, seus olhos reptilianos focados nos anjos com uma concentração predatória.
Com um movimento rápido de pulso de Vivi, o camaleão avançava, suas garras afiadas rasgando a armadura dos anjos.
Mesmo enquanto Vivi e seu fiel companheiro enfrentavam os anjos em combate corpo a corpo, Malifira permanecia na periferia, sua mente acelerada enquanto buscava uma solução para seu dilema.
Os anjos de martelo permaneciam impávidos ao ataque de magia necrótica e sombria, suas armaduras reluzentes desviando até os feitiços mais potentes. Dano elemental básico, embora eficaz até certo ponto, parecia apenas arranhar a superfície de suas incríveis defesas.
Os debuffs se mostravam inúteis contra a resiliência divina deles, deixando Desira, Vivi e Malifira com poucas opções além de buscar meios alternativos de enfraquecer seus inimigos.
Tornou-se evidente que seu único recurso estava no dano químico, como os efeitos corrosivos do ácido, para penetrar nas formidáveis defesas dos anjos.
Com mãos hábeis, ela destampava frascos de poções potentes, cada uma criada para explorar as fraquezas dos anjos e virar a maré da batalha a seu favor.
Mas por mais que tentasse, Malifira encontrava-se impedida pela imunidade dos anjos a todos os tipos de feitiços e debuffs.
Seu arsenal de poções era praticamente inútil contra suas armaduras reluzentes, deixando-a com poucas opções além de aguardar por uma oportunidade de atacar.
Conforme a batalha prosseguia, a frustração de Desira crescía a cada momento. Ela sabia que o tempo não estava ao seu lado e que precisavam encontrar uma maneira de superar esses anjos e se juntar a Azazel em sua luta contra Nyxos.
“Precisamos encontrar uma fraqueza,” Desira chamou suas companheiras, sua voz ecoando com urgência. “Não podemos continuar assim para sempre.”
Eles seriam mortos por esses anjos de martelo se não pensassem em uma solução em breve. Não era que eles fossem fracos, mas deve haver algum feitiço de aumento de estatísticas no território de Nyxos se meros anjos pudessem ser tão poderosos a ponto de sobrecarregá-los.
Vivi redobrava seus esforços, seu martelo golpeando com ferocidade renovada enquanto ela tentava romper as defesas dos anjos.
Malifira, por sua vez, continuava a buscar uma solução, sua inteligência aguçada analisando cada aspecto da armadura e táticas de seus oponentes.
E então, como que por um golpe de sorte, o olhar atento de Malifira avistou uma falha na armadura dos anjos. Com um grito, ela apontou a vulnerabilidade para suas companheiras, sua voz soando acima do estrondo da batalha.
“Lá!” ela gritou, seu dedo apontando para uma pequena brecha nas defesas dos anjos. “Essa é nossa brecha!”
Desira, Vivi, e Malifira redobraram seus esforços, concentrando seus ataques no ponto fraco dos anjos com precisão pontual. A cada golpe, a armadura dos anjos rachava, suas defesas antes inexpugnáveis desmoronando sob o assalto contínuo.
E então, num clarão cegante de luz, a armadura dos anjos foi destruída, sua armadura reluzente reduzida a nada mais que fragmentos estilhaçados.
Com seus status reduzidos e sua imunidade quebrada, um lampejo de esperança acendeu nos olhos de Malifira.
“Essa é nossa chance!” ela exclamou, virando-se para Desira com urgência. “Desira, desencadeie sua magia neles!”
“Pare de me dar ordens! Eu já sei o que fazer!” Desira retrucou.
Com raiva ardendo em seus olhos, Desira levantou as mãos em direção ao teto, canalizando o poder bruto de sua magia num feitiço devastador direcionado aos anjos de martelo.